Momento delicado na economia não é motivo para desânimo, defende presidente do CFA
Crise econômica, sem dúvida, é a palavra que mais se grafou em jornais e o assunto que mais esteve nas manchetes dos noticiários de televisão em todo o país. Para conter o problema e equilibrar as contas, o governo federal fez cortes no orçamento e aumentou os impostos. Inflação, alta nos juros, moeda desvalorizada, entre outros problemas, fazem da economia do Brasil uma das mais frágeis do mundo de acordo com relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A tempestade econômica afeta diretamente as empresas no país. Para o presidente do Conselho Federal de Administração, a crise, se não for bem administrada, poderá ganhar proporções mundiais irremediáveis. Entretanto, ele sugere olhar o problema com otimismo. “Acredito que os tempos de crises só são nichos de oportunidades para aqueles que tem a capacidade de gerir negócios, empresas, bancos e municípios sob a égide de competentes administradores”, diz.
Sebastião Mello explica que a crise precisa ser temida, mas sem pavor. Nessas situações, ele recomenda “atitude”. “É encarar o problema de frente e pensar em soluções criativas para superá-lo. A crise é um momento para trocar angústias e temores por correções de rumos e ações positivas. Acreditamos no futuro melhor, principalmente quando se conjuga o verbo administrar eficazmente”, explica o presidente do CFA.
Ninguém é insubstituível
Uma das medidas que o empresariado costuma adotar em tempos de crise é, justamente, enxugar as equipes. Para Sebastião Mello, ninguém é insubstituível, mas quem se destaca e entrega resultados excepcionais é difícil de ser substituído. “Pessoas que se destacam são essenciais na organização, pois são talentos que a empresa sabe que, se perdê-lo, terá que se reorganizar para criar uma nova maneira de ser e preencher essa lacuna”, conta.
Em tempo de crise ou não, o presidente do CFA sugere que se busque ser o profissional insubstituível. “Seja um funcionário do qual todos sentirão sua falta quando você sair de férias e ninguém será louco de pensar em deixar você ir para a concorrência”, aconselha, lembrando que “é em mar bravio que se destaca quem melhor navega”.
Fonte: Administradores
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