O microgerenciamento não só é irritante como também é extremamente ineficiente. Explicar cada mínimo detalhe não apenas faz as pessoas se sentirem menos importantes como chega a prejudicar a eficiência delas
As pessoas normalmente odeiam que lhes digam exatamente o que fazer. Quando um gerente fica em cima dos seus funcionários dizendo como determinada tarefa deve ser executada o tempo todo, além de ficar pressionando insistentemente sobre os seus prazos de término, chamamos isso na Administração de microgerenciamento.
O microgerenciamento é a ruína da existência de qualquer pessoa – se você for um profissional competente, nada é mais degradante do que alguém determinando e examinando o seu trabalho até os menores detalhes.
O microgerenciamento não só é irritante como também é extremamente ineficiente. Explicar cada mínimo detalhe não apenas faz as pessoas se sentirem menos importantes como chega a prejudicar a eficiência delas.
Nenhum conjunto de instruções, por mais detalhado que seja, é capaz de descobrir cada contingência. Quando algo inevitavelmente muda, o microgerenciamento fracassa.
Pense em como o dono de uma empresa que insistir no microgerenciamento inevitavelmente ficará sobrecarregado. Quanto mais pessoas trabalharem na empresa, mais orientações o dono deve dar para manter tudo funcionando. Se você tiver dez empregados, o microgerenciamento é um incômodo. Se tiver centenas é um pesadelo.
Em vez de pensar como um ditador, seria muito melhor se o dono de uma empresa tivesse o pensamento de um comandante.
Mas qual seria a diferença entre eles?
Bem, enquanto os ditadores mandam e desmandam de acordo com o seu humor, os comandantes preferem explicar por que uma tarefa deve ser feita ao atribui-la para alguém.
Acredite, esse é um método muito melhor de delegar tarefas.
Quanto mais os seus liderados entenderem o propósito por trás das suas ações, mais ele serão capazes de reagir apropriadamente quando a situação mudar.
Esse estilo de gerenciamento de comandante se originou no campo de batalha. Se um general disser a um comandante de campo exatamente como tomar um morro e a situação mudar, o comandante é forçado a se voltar ao general para receber novas ordens, o que é moroso e ineficiente.
Mas se o general explicar a estratégia ao comandante de campo e explicar por que esse determinado morro é importante e qual é a função do morro na estratégia geral, o comandante fica livre para utilizar seu conhecimento e as novas informações para agir da maneira que melhor sustentar a intenção original.
Ao esclarecer a intenção por trás de um determinado plano, um líder pode tornar a comunicação constante menos crítica para o sucesso da equipe como um todo. Se todos souberem e entenderem o propósito do plano, todos podem agir de maneira que sustentem a intenção sem demandar atenção constante.
Quando você comunica a intenção por trás dos seus planos, permite que as pessoas com as quais trabalha reajam com inteligência às mudanças que ocorrem.
Não seja como um ditador, pense como um comandante.
Fonte: Administradores
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