quarta-feira, 22 de julho de 2015

Aprenda em 3 passos a gerenciar crises

Charlie Chaplin disse sabiamente: “Desespero é um narcótico. Ele tranquiliza a mente com a apatia.” Quando permitimos que o desespero atue com domínio em meios às crises, automaticamente reduzimos a nossa consciência, relaxamos e entorpecemos a nossa sensibilidade. Consequentemente haverá uma indiferença e uma diminuição de reação que nos levará a ficarmos inertes diante das dificuldades




O cenário atual do nosso país é totalmente desafiador. Se tivéssemos que eleger uma palavra no momento, com certeza seria crise. Escassez de água, alta do combustível, aumento nas contas de energia, alta da inflação, entre outros, são alguns dos motivos que comprovam que estamos passando por um momento de crise, em diversas esferas. Geralmente, problemas desta natureza atingem a todos; alguns de maneira direta, outros indiretamente. Sendo assim, todas as empresas e também profissionais estão vulneráveis às crises. A única diferença está na maneira como cada um administra os seus problemas.

Em momentos de crise o que fazer? Temos duas opções: permitir que o pessimismo domine, deixando-nos abater ou aprender a administrar as dificuldades. Como isso é possível? Em momentos de crise os obstáculos aumentam. Somos obrigados a sair da nossa zona de conforto, e aquilo que vem para a nossa ruína, pode ser convertido ao nosso favor, servindo-nos de mola propulsora, dando-nos o empurrão necessário para buscar novos rumos para a nossa carreira e o nosso negócio, superando as dificuldades e encontrando novas oportunidades. Aprenda em três passos a gerenciar crises.


1. Evite o desespero: manter a calma e evitar o desespero é o primeiro passo, mesmo que tenhamos motivos para isto. Através do desespero, a nossa mente compreende que estamos num beco sem saída e logo somos atormentados por sentimentos de desesperança que nos impedem de tomar decisões e agirmos. Charlie Chaplin disse sabiamente: “Desespero é um narcótico. Ele tranquiliza a mente com a apatia”. Quando permitimos que o desespero atue com domínio em meios às crises, automaticamente reduzimos a nossa consciência, relaxamos e entorpecemos a nossa sensibilidade. 

Consequentemente haverá uma indiferença e uma diminuição de reação que nos levará a ficarmos inertes diante das dificuldades.

Ao evitar o desespero, conseguimos com uma maior facilidade pensar e agir de maneira lógica. Como evitar o desespero? Agindo, pois a ação neutraliza a aflição.

2. Aceite o problema: Qual a importância da aceitação? Quando falamos em aceitação, estamos nos referindo à importância de compreender os fatos e não de conformar com a situação. Qual a diferença? Ao nos conformamos com a situação, estamos evitando um confronto necessário com a realidade na qual estamos inseridos, privando-nos de conhecer profundamente o nosso problema e assim possivelmente aniquilando as chances de nos livrarmos dele. Como resolver uma dificuldade sem reconhecer a sua existência? 

O problema existe e precisamos reconhecê-lo. Essa atitude nos ajuda a prosseguir de maneira segura. Para os fracos, o objetivo principal dos obstáculos é nos impedir de avançar e alcançar a nossa meta. Para os fortes, o objetivo dos obstáculos é simplesmente uma maneira divina de nos fazer mudar a rota, nos conduzindo para a direção correta, que nos levará exatamente onde precisamos chegar. Os obstáculos, quando vistos de maneira positiva, nos ajudam a fazermos uma análise da situação e estudar as melhores saídas.

Aceitar não é o mesmo que conformar-se, pelo contrário, quando aceitamos a realidade dos fatos, temos uma maior facilidade para nos mobilizar e correr atrás dos prejuízos.

3. Adapte-se ao momento atual: para sobreviver a uma crise e diminuir seus impactos, precisamos aprender a adaptar-nos ao momento atual, e essa não é uma tarefa muito fácil. A adaptação é um dos maiores desafios a serem enfrentados nestas circunstâncias. Falar de adaptação é falar de ajuste. Imagine engordar alguns quilos e ao abrir o guarda-roupa se deparar com todas aquelas roupas apertadas? Somos rapidamente acometidos por um estresse bastante elevado. Essa é uma das consequências do impacto, afinal de contas, que tem facilidade para engordar sabe: parece que dormimos magras e num piscar de olhos acordamos gordas.

Depois do impacto é hora de enfrentar a situação, hora dos ajustes. Calças apertadas nas pernas viram shorts. Vestidos que ficaram curtos se transformam em blusas. Blusas que não fecham se transformam em belos casaquetos. Tem também as amigas que aceitam trocas. Viu? Parece fácil, mas fazer ajustes dá muito trabalho.

Em situações de crise, a nossa rotina é cercada por incertezas, originadas das avalanches de mudanças necessárias para mantermos o controle. Isso exige de nós uma maior habilidade de adaptação. Neste contexto, o mais importante é aprender a administrar a nós mesmos. A resiliência é fundamental nesse processo, dando ao ser humano a capacidade de lidar com seus problemas, ajudando-o na administração das emoções, no controle dos impulsos, a ser mais otimista e também eficaz. 
Quando nos adaptamos às crises, temos uma capacidade maior para identificar caminhos que nos permitam aproveitar os momentos de adversidades e transformá-los em oportunidades.

Independente de qualquer que seja a crise, é de suma importância mantermos o foco na luta para superar as dificuldades. Até porque crises, adversidades e perturbações têm uma duração temporal.



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