Alguma vez você já usou suas habilidades profissionais em prol das causas socioambientais?
Sempre ouvimos falar sobre voluntariado para crianças ou idosos carentes, para animais abandonados e até para ajudar o meio-ambiente. Porém, pouco se fala sobre o voluntariado no campo profissional – aquele em que você utiliza as suas habilidades profissionais e qualificações em prol de pessoas do mesmo nível social que você ocupa, sem obter recompensa monetária.
‘Favores’ ou ‘trabalho de graça’ estão longes deste conceito. O voluntariado para entidades profissionais traz benefícios que não podem ser medidos em Reais ou em qualquer moeda. Pessoas que se envolvem para este fim colaboram para a disseminação de conhecimento e para o crescimento profissional de outras pessoas e fazem com que a entidade profissional a qual são filiadas fique cada vez mais forte e seja mais respeitada no mercado. E a recompensa?
Para explicar mais sobre o assunto, Mônica Mancini, PhD, PMP, Voluntária e Diretora do Programa do 14º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos do Project Management Institute (PMI), Capítulo São Paulo conta em entrevista como essas recompensas aparecem. “Sou voluntária no PMI São Paulo desde 2011, onde comecei promovendo a integração entre os profissionais associados. Em todas as ações que eu organizava, incentivava o networking dos envolvidos e aumentava o meu próprio leque de contatos. Conheci pessoas maravilhosas, de diversas áreas de atuação de gestão de projetos e compartilhei muitas informações e processo de aprendizado na área – logo no início em que comecei a atuar como voluntária. Tanto me dediquei a essa tarefa, que em 2012 ganhei o “Prêmio de Voluntária do Ano”, premiação realizada no 12º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos. Foi uma honra e uma grata surpresa receber o prêmio com mais de 500 pessoas presentes”, conta ela.
Mônica diz que ser voluntária é saber que você está contribuindo para a melhoria da sua própria imagem. “Quando já atuava como voluntária, fui contratada por uma empresa que precisava implantar um modelo de gestão de projetos profissional, face a grandes deficiências que ela tinha, o que representava perda de agilidade e competitividade no mercado. Eu fui a escolhida entre os profissionais concorrentes por dois motivos: pela certificação PMP e pela atitude de ser voluntária ao PMI. Eles justificaram a escolha dizendo que entendiam que esse envolvimento com o PMI São Paulo seria um diferencial benéfico, pois eu estaria “por dentro” de tudo o que ocorre na área de gestão de projetos de forma rápida, que eu estaria atualizada com as tendências e vivenciando a gestão de projetos na prática. E eles estavam certos, pois como voluntária tenho muita aproximação com o PMI e com todos estes quesitos. Ser associada e voluntária do Capítulo PMI São Paulo me abriu as portas para um novo emprego”.
Mônica conta que trabalhando como voluntária no PMI ganhou muito mais conhecimento. Na minha vida profissional, ser associada e voluntária do PMI São Paulo a trouxe respeito e reconhecimento profissional, além de ser fonte de referência em sua empresa em gestão de projetos. “Na minha vida acadêmica, me proporcionou dar cursos na área de gestão de projetos em cursos de pós-graduação e graduação, escrever artigos, blogs, capítulos para livros e participar de grupos de estudos. Enfim, me trouxe para um novo mundo e uma nova forma de pensar, o que está fazendo toda a diferença em um mercado de trabalho e negócios que está sempre em constantes e grandes mudanças”, explica ela.
A profissional conta que, para ela, é muito gratificante fazer parte deste projeto e dessa história. “É bom ver crescer aquilo que você ajuda a desenvolver. Comecei como voluntária ajudando nos seminários, e posteriormente me candidatei para ser officer no Capítulo de São Paulo. Fui eleita pela comunidade de Gerenciamento de Projetos como o Diretora de Programas na Gestão 2015-2016. Este ano assumi a realização do 14º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos, com sucesso, qualidade e com os melhores profissionais e empresas do mercado. É uma honra ser responsável por uma parte disso tudo”, finaliza.
Fonte: Administradores
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