Parece inacreditável, mas é real
Algumas das perguntas mais frequentes que recebo desde que pedi para sair de uma função gerencial, reduzindo em 70% meus rendimentos, para mudar de cidade e iniciar um negócio são:
- Você é louco? - em relação ao salário que caiu.
- Já ficou rico? Quanto já vendeu? Já faturou? - em relação ao negócio que criei, do zero, há um ano.
Divirto-me muito com essas perguntas, porque é engraçado ver a expressão de incredulidade e a necessidade das pessoas de tentarem confirmar que a decisão que eu tomei foi errada.
Algumas pessoas me viam sorrindo e fazendo alguma brincadeira e diziam: "só você para perder mais da metade do salário e ainda ficar satisfeito".
O meu padrão de vida sendo menor do que a minha renda, me permitiu tomar essa decisão e continuar vivendo, ou melhor, me permitiu começar a viver, iniciando um trabalho que tem a ver com os meus valores e que ajuda as outras pessoas a serem melhores.
Em relação à primeira pergunta (Você é louco?), lembro-me sempre de quando o Flávio Augusto do GV fala da famosa "caixa" em que somos colocados desde que nascemos, e da resistência de algumas pessoas em ao menos olhar pra fora dela. Lembro-me ainda de outra frase do GV: "se há muito tempo ninguém te chama de louco, você deve estar fazendo alguma coisa errada". Ainda bem que tornei-me um inconformado e comecei a pensar nisso.
Em relação à segunda pergunta (Já ficou rico?), eu sempre respondo com um "SIM, já fiquei rico", seguido de um sorriso. É realmente divertida para mim a preocupação das pessoas em medir a riqueza, um substantivo abstrato, em apenas um ponto: quanto você tem em sua conta bancária.
Sim, o dinheiro é importantíssimo, e quanto mais, melhor. O dinheiro só não é e não pode ser o fim das coisas. O dinheiro para mim é o meio pelo qual você consegue acesso a várias coisas que te permitem aumentar o impacto das suas ações na sua comunidade e te permite ter mais conforto. O dinheiro não muda o que você é, ou o que você sente, pois essas coisas estão dentro de você.
80% das pessoas que conheço são relativamente bem remuneradas, mas trabalham apenas pelo dinheiro, ao invés de trabalharem por alguma causa. Consequência: estão ficando doentes e continuam infelizes, reclamando da vida.
Do outro lado, fazendo o que se gosta já torna a vida florida, além da possibilidade de ganhos ser ilimitada.
Eu poderia ter feito melhor? Não, eu realmente fiz e faço sempre o meu melhor. A vida começa hoje e vai em direção ao futuro.
Como disse Chico Xavier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim."
Algumas pessoas me perguntam como eu descobri a minha missão de vida, ou seja, aquilo que eu gosto de fazer na vida e que me dá o que eu quero: ajudar outras pessoas a terem vidas financeiras tranquilas, satisfação pessoal e dinheiro. Descobri isso em um processo de coaching. Em poucas sessões descobri que tinha os recursos necessários para criar aquilo que eu sonhava e não sabia nem o que era.
Me apaixonei tanto por isso que me tornei um coach, para ajudar ainda mais outras pessoas, aliando consultoria financeira e coaching, a terem resultados surpreendentes.
Enfim, deixo só uma mensagem para você: "Seja feliz!".
Fonte: Administradores
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