sexta-feira, 2 de outubro de 2015

8 argumentos que comprovam que investir em uma startup é uma boa ideia

Afinal, o que eram o Uber, Whatsapp ou Airbnb há dez anos?




O grau de desconfiança em relação à economia brasileira e a algumas empresas (públicas e privadas) do País atingiu em cheio o humor dos investidores. Disso todo mundo já sabe. O que poucos já enxergam é que neste cenário controverso uma opção ganha força como investimento: as pequenas empresas. Para o matemático inglês e sócio-fundador da plataforma de equity crowdfunding, Greg Kelly, o cenário é altamente favorável para o crescimento das pequenas empresas e, em consequência, para o ganho do investidor que queira alocar recursos nelas. Com base em sua experiência em instituições financeiras, como o Lloyds Bank, o especialista elenca oito argumentos que apontam que investir em uma startup ou pequena empresa é uma boa ideia, especialmente na crise.

1. Quais empresas vão prosperar no futuro?

Essa é uma pergunta praticamente impossível de ser respondia com exatidão, mas é fato que empresas que farão sucesso daqui cinco, dez ou vinte anos estão sendo criadas hoje. Há dez anos Uber, Whatsapp ou Airbnb eram palavras inexistentes. "Tecnologias e inovações que facilitam a vida das pessoas tendem a dar certo nos dias de hoje. E quem protagoniza essas inovações são, essencialmente, as pequenas empresas. Com o equity crowdfunding, o investidor tem a possibilidade de fazer parte de uma empresa que pode ser o maior sucesso dos próximos anos", afirma Kelly.

2. Transparência

Há uma diferença enorme entre investir em uma grande companhia e em uma startup ou pequena empresa. Ao optar por uma grande empresa, o pequeno investidor enfrentará uma série de burocracias e departamentos, gerenciados por pessoas que ele tende a não conhecer ou ter acesso. Nas pequenas, ao contrário, a pessoalidade reina. É fácil entender o que elas fazem, com quem falar e como seu dinheiro investido vai ser usado. Falar com o dono? É um prazer para ele, acessível a quem investe em seu empreendimento.

3. Investimento baixo com grande potencial a longo prazo

A meta básica de todo investidor é ganhar um retorno acima de inflação. Mesmo assim, atingindo essa meta pode ser difícil utilizando as opções tradicionais. Com apenas mil reais é possível investir em uma startup. Se ela der certo, os lucros podem multiplicar o seu investimento inicial no longo prazo "Isso leva pelo menos cinco anos para ocorrer e depende do desenvolvimento da empresa e das rodadas seguintes de investimento. O importante é assegurar que o investidor sempre tem preferência de participar nas rodadas seguintes de investimento", diz o especialista.

4. Investimento protegido da inflação

Se o investimento der certo e a empresa tiver sucesso, os ganhos são naturalmente protegidos da inflação, já que a valorização de uma empresa acompanha a inflação. No evento que o investidor consiga vender sua parte da empresa no futuro, realizando um ganho, o valor será cotado no dinheiro desse dia, já ajustado pela inflação. "Devemos lembrar que este é um investimento de alto risco. A recomendação é que essa opção não receba investimentos de mais de 10% do seu patrimônio líquido. Seguindo essas regras básicas, investimentos em startups podem e devem fazer uma parte de uma carteira de investimento saudável", pontua Greg Kelly.

5. A crise abre cenário positivo para startups

Kelly comenta que o mercado de equity crowdfunding nasceu em plena crise econômica na Inglaterra em 2010. "A situação atual do Brasil hoje tem similaridades a aquela de cinco anos atrás no meu país. As grandes empresas estão fechando vagas e reduzindo operações. Ao mesmo tempo, brasileiros recém-formados estão saindo da universidade com um alto nível de ensino e capacidade, mas com menos desejo de trabalhar em grandes instituições e mais vontade de criar novos produtos e serviços com empresa própria. Por isso, muita gente altamente qualificada vai optar por empreender, criar sua empresa e fazê-la crescer. Outros vão buscar as menores companhias, onde realmente poderão fazer a diferença. Essas empresas precisaram de capital seed, o que o equity crowdfunding resolve. Ou seja, a crise é uma oportunidade, não só para as pequenas empresas, mas para os investidores".

6. Proteção legal

Ao investir em uma startup, o investidor ficará como credor de uma sociedade limitada (como um banco emprestando para a empresa, por exemplo) ou como um acionista de uma sociedade anônima. Nos dois casos, o patrimônio está protegido por lei, portanto não existe possibilidade de perder mais dinheiro que aquele que foi aplicado.

7. Cases internacionais

O modelo de equity crowdfunding - mecanismo de investimento colaborativo que permite o investidor a diversificar sua carteira por apoiar PMEs através de aportes e conversão em títulos e ações - arrecadou cerca de 85 milhões de libras no Reino Unido em 2014 e vem oferecendo novas oportunidades de investimento para os britânicos e também vem ajudando a criação e estabelecimento de centenas de novas empresas valiosas desde a crise de 2008.

8. Fazer acontecer uma empresa

Investir em uma startup é investir em um produto ou serviço que deve existir para facilitar a vida de muita gente por oferecer uma maneira inovadora de fazer alguma coisa. "É uma forma de fazer acontecer essas empresas que você sempre quis que existissem aqui no Brasil. Muitas vezes uma startup já tem tudo que precisa para conquistar um mercado - falta só o dinheiro inicial para dar um empurrão. E essa é uma oportunidade para o investidor participar ativamente deste processo", finaliza Kelly.



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