Ser resiliente significa apenas que você resiste aos impactos - mas não melhora nem aprende com eles. Conheça o Antifrágil e evolua todo dia.
Em outra matéria falei a respeito do perigo que um chefe gente boa pode representar, na medida em que a tentativa de manter um bom relacionamento a todo custo pode esconder problemas de performance.
Uma das razões para isso é a necessidade de feedback, essencial para se ter uma ideia sobre como estamos indo e quais as correções necessárias. Muita gente esquiva-se de conversas deste tipo, para evitar conflietos ou constrangimentos.
Outra razão - talvez mais sutil, mas nem por isso menos importante - é a estagnação à qual a rotina invariavelmente leva. Às vezes, um líder muito próximo protege demais sua equipe, envolvendo-a em uma redoma à prova de desafios - e, consequentemente, de aprendizados.
Quem melhor definiu esta situação, recentemente, foi Nassim Taleb, com o inovador conceito de Antifrágil, explicado no vídeo abaixo (1'33"). Assista e depois voltamos ao tema:
Em determinados contextos, a única maneira de aprendermos algo é através da necessidade, da presença de problemas, das dificuldades inerentes a um mundo cada vez mais complexo. Muitos sistemas só melhoram quando obrigados a sair de suas zonas de conforto ou, nas palavras de Taleb, quando submetidos à aleatoriedade.
Quando somos poupados disso tudo, nosso trabalho fica cada vez mais fácil. Tão fácil que qualquer pessoa pode fazê-lo. Ou qualquer máquina. E é aí que seu chefe começa a se perguntar para quê ele precisa de você.
É por isso que não adianta ser forte, nem robusto, tampouco resiliente - para usar o termo da moda. Eles até resistem um pouco além, mas não melhoram com a pressão e, por isso, invariavelmente também quebram.
Assim, para ser imprescindível, você precisa ser Antifrágil.
Fonte: Administradores
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