Afinal, se elas geram toda essa integração quando usadas para interação entre colegas, amigos e familiares, por que não seria útil no ambiente corporativo?
Quem trabalha em grandes e médias empresas sabe a variedade de canais de comunicação adotados para divulgação de informações da organização. O principal objetivo delas, na maioria das vezes, é proporcionar um ambiente de trabalho mais integrado às novidades corporativas, melhorando o clima organizacional e alinhando todos os departamentos e setores às estratégias de mercado. Se há dez anos o único veículo de comunicação interno era o mural, normalmente colocado perto do refeitório, hoje temos um leque bem mais amplo de opções: boletins, intranet, TV corporativa, e-mails, jornais internos, e mais recentemente as redes sociais corporativas.
Classificadas durante muito tempo como meios de comunicação pessoal, as redes sociais mais populares como Facebook, Twitter e Instagram ainda mantêm esse perfil. Foi com a chegada do Linkedin, em 2002, que elas passaram a ser encaradas como possíveis ferramentas profissionais. Afinal, se elas geram toda essa integração quando usadas para interação entre colegas, amigos e familiares, por que não seria útil no ambiente corporativo? A princípio, essa ideia não foi bem aceita pelos executivos. Isso porque uma rede social no ambiente de trabalho pode distrair os colaboradores, gerar intrigas, brigas e até mesmo estimular a tão temida “rádio peão”. Entretanto, o que se sabe hoje é que ela, quando aliada a boas estratégias e bem direcionada, pode trazer excelentes resultados.
Se elaboradas a partir de um planejamento e atualizadas com a periodicidade adequada, os resultados das redes sociais corporativas costumam ser bem positivos. Entretanto, o que alguns profissionais da área vêm questionando de uns tempos para cá é se os colaboradores estão conseguindo absorver o conteúdo de tantos meios. Por exemplo, quem vive na correria do dia a dia sabe a dificuldade que é conseguir um tempinho para conseguir ler e responder os e-mails. Agora, imagine só se somarmos a essa atividade a leitura periódica de boletins, jornais, intranet, etc? Por isso a rede social corporativa pode ser a melhor opção, pois integra tudo em um único canal de comunicação.
As organizações que já fazem uso das redes sociais corporativas têm conseguido gerar mais engajamento em uma boa parcela do seu público interno. Isso se deve, principalmente, a “intimidade” que essas pessoas já têm com as redes. Afinal, segundo um estudo divulgado este ano pela comScore, o Brasil já ultrapassou a Argentina e o México em acessos ao Facebook. Ou seja, falta de habilidade para lidar com esses recursos não é uma desculpa, não é?
Além disso, é preciso mencionar que em geral as redes sociais corporativas permitem que a empresa administre o conteúdo divulgado, defina os colaboradores que podem publicar e selecione os usuários que podem interagir (compartilhar, curtir). Também é importante citar que elas permitem o uso por departamentos específicos, ou por toda a empresa. Fato é que a organização não corre o risco de ter uma ferramenta prejudicial à segurança das suas informações.
Acredito que se houver um planejamento que alinhe os interesses e propósitos dos diferentes públicos internos da empresa, a rede social corporativa pode ser um bom complemento às outras ferramentas de comunicação e gera um clima ainda mais propício a bons resultados para sua empresa. Certa vez, o físico e químico inglês Michael Faraday afirmou que “as cinco essenciais habilidades empreendedoras para o sucesso são concentração, discernimento, organização, inovação e comunicação”. Permita à sua empresa inovar e trazer ferramentas motivadoras para os seus colaboradores. Os resultados positivos com certeza aparecerão.
Fonte: Administradores
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