quinta-feira, 5 de junho de 2014

5 traços de grandes gênios

Descubra o que o biógrafo de Steve Jobs, Albert Einsten e Benjami Franklin tem a dizer sobre o assunto




Gênios não são pessoas impossíveis de serem categorizadas ou classificadas. Elas são singulares e trouxeram mudanças, mas também não são incomparáveis. Analisando a obra do biógrafo Walter Isaacson (que já escreveu biografias sobre Benjamin Franklin, Albert Einsten e, recentemente, Steve Jobs), Issie Lapowsky, da Inc., destaca algumas características que todos eles possuem.

Isaacson divide 5 traços de personalidades que, segundo ele, são divididos entre diversos gênios:

1 - Eles possuem paixão pela perfeição

A coisa mais importante para saber sobre os gênios não tem nada a ver com o intelecto. Pessoas inteligentes, como descobrimos na nossa vida, existem muitas. Porém, a dificuldade está em achar pessoas que pensam diferentes, que são criativas.

"Uma dessas diferenças é que gênios, como Jobs por exemplo, são extramemnte perfeccionistas. Quando criança, Steve ajudava seu pai a criar uma pequena cerca, e lhe foi ensinado que a frente deveria ser tão bonita quanto a parte de trás. Ao perguntar ao seu pai por que motivo, já que ninguém saberia a diferença, ele respondeu: 'você saberá'. E essa lição ele levou para o resto da vida, incluindo sua carreira na Apple, onde encontrava defeitos nos circuitos internos do computador, coisas que ninguém veria", revela o biógrafo.

E isso, para Isaacson, fazia de Steve um gênio. "Um artista real se preocupa até com as partes que ninguém verá. Se você realmente quer criar uma companhia que vai sobreviver a tudo, foque em fazer bons produtos. Um bom produto vai trazer lucros, e não o inverso", diz.

2 - Eles têm amor pela simplicidade

A beleza dos produtos da Apple é a simplicidade, o que, segundo Isaacson, também é uma obsessão dos gênios. "Quando Jobs estava trabalhando no Ipod, ele estava obcecado com o fato de que você deveria chegar em qualquer música no aparelho com apenas três cliques. Ele disse à equipe, 'Não mostre para mim, a menos que você consiga fazer com três cliques'", diz Isaacson.

Do desespero de manter as coisas simples, a equipe criou o botão onde não precisaria de cliques, mas apenas deslizar o dedo por ele. Esse botão estava dentro dos parâmetros de simplicidades de Jobs. "Os botões de desligar, porém, não estavam. 'Porque precisamos de coisas tão grandes?', ele dizia. A resposta, como sabemos, é que não precisava", comenta o biógrafo.

3 - Eles acreditam nos que estão ao seu redor

"Steve podia ser um imbecil dentro do ambiente de trabalho, mas ele tinha ao seu redor pessoas extremamentes confiáveis, porque conseguia levá-los a atingir um nível de excelência que eles não sabiam que poderiam atingir", disse Isaacson.

O truque de Jobs, conta Issie, era não dar bola para as hesitações das outras pessoas. "Quando um empregado o procurava falando que algo era impossível, ele simplesmente olhava fixamente e dizia 'Não tenha medo, você consegue'", diz. Com essa tática, por exemplo, ele conseguiu retirar 10 segundos do tempo necessário para ligar o Macintosh. No fim das contas, a equipe inteira conseguiu retirar 28 segundos. "Steve levava as pessoas à loucura, mas também as levava a fazer coisas que elas achavam impossíveis", completa Isaacson.

4 - Eles desafiam outros gênios

Alberto Einsten veio séculos após Isaac Newton, um dos maiores cientistas de todos os tempos. Porém, apenas ao desafiar as teorias de Newton, revela Isaacson, é que Einsten descobriu a teoria da relatividade. "Newton disse que o tempo corre segundo por segundo, não importando a maneira que observamos. Porém, Einsten se recusou a aceitar essa teoria como verdade absoluta e desenvolveu a teoria que revelou que o tempo, na verdade, é relativo ao nosso estado de mobilidade. Essa capacidade de pensar fora da caixa, de ser diferente, é o que fez de Albert Einsten o que ele foi", diz.

5 - Eles apreciam diversidade

De acordo com Isaacson, Ben Franklin tinha uma característica que as pessoas dificilmente associam com a palavra gênio. Ele era tolerante. "Ele entendia que uma sociedade com grande diversidade, onde todos são tolerantes, é uma sociedade mais forte", comenta o biógrafo.

Com a tolerância vem a humildade e a habilidade de ouvir a opinião dos outros. "Os maiores inventos vem de grupos que se ajudam, no qual as fraquezas são cobertas pelas forças dos outros e os pontos fortes são somados", revela Isaacson. "Diversas vezes você vê na inteligência de Benjamin Franklin a força para aproximar pessoas. Isso faz parte de sua genialidade", complementa.



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