As baterias dos veículos elétricos da Ford são até 30% menores que as baterias híbridas anteriores, mas contém o triplo de energia por célula de suas antecessoras
A montadora Ford e a empresa de tecnologia Samsung SDI, subsidiária do Grupo Samsung, anunciaram o desenvolvimento de uma bateria que possibilitará o uso de frenagens regenerativas em carros não híbridos. A tecnologia combina uma bateria de íons de lítico com outra de chumbo-ácido (12 volts) para aumentar a economia de combustível. A pesquisa tem como base a tecnologia de baterias de íons de lítio usada atualmente nos carros elétricos da Ford, sendo resultado de dez anos de estudos e pesquisas no setor.
“Embora ainda esteja em pesquisa, o sistema de dupla bateria pode ser uma solução de curto prazo para a economia de energia e redução de emissões", destaca Ted Miller, gerente de Estratégia de Armazenamento de Energia e Pesquisa da Ford.
Até 95% da energia perdida no processo de frenagem pode ser recuperado através da tecnologia de frenagem regenerativa utilizadas nos veículos híbridos da Ford. As empresas também estudam uma parceria para desenvolver uma bateria ultraleve de íons de lítio, que poderá substituir as baterias tradicionais de chumbo-ácido.
"Por serem mais leves e com maior densidade de carga, as baterias de íons de lítio geralmente são usadas em produtos eletrônicos de consumo. Por isso, também são ideais para veículos", diz Mike O'Sullivan, vice-presidente de Sistemas de Baterias Automotivas da Samsung SDI. "A tecnologia de baterias está avançando rapidamente e os íons de lítio poderão um dia substituir completamente as baterias tradicionais de chumbo-ácido de 12 volts, proporcionando maior economia de combustível", completa Mike.
As baterias utilizadas nos veículos elétricos da Ford são, atualmente, cerca de 25% a 30% menores que as baterias híbridas anteriores, feitas de níquel-metal-hidreto, contendo o triplo de energia por célula. Além disso, as baterias de conceito ultraleve têm um peso até 40% menor que as comuns. Outra melhoria resultante no desenvolvimento de baterias mais leves seria a possibilidade de reduzir o tamanho e o peso geral do veículo, melhorando a sua eficiência e desempenho.
A Ford investiu US$ 135 milhões no projeto, engenharia e produção de componentes críticos em 2013, dobrando sua capacidade de testes de baterias. Com isso, a empresa acelerou seus testes de durabilidade, que agora podem reproduzir em laboratório, em cerca de 10 meses, o equivalente a 240.000 km e 10 anos de uso.
Fonte: Administradores
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