terça-feira, 4 de novembro de 2014

7 insights para amenizar o sofrimento

Quem sofre antes do necessário sofre mais do que o necessário, portanto, mude seus hábitos, mude seu discurso, mude sua vida e seja bem mais feliz.




Tenho aprendido muito com meus clientes de treinamentos in company e coaching e uma coisa é comum entre eles: a maioria sofre antes do necessário. Isso não é privilégio nem defeito, é uma característica natural do ser humano, mergulhado em pensamentos que oscilam entre o bem e o mal, de acordo com a pressão imposta pela sociedade.

De onde vem essa predisposição humana para o sofrimento antecipado? Por que uma boa parte se demite por conta própria mediante simples boatos de demissão no corredor da empresa? Qual a razão para o sofrimento antes do voo se o avião nem decolou? E para o sofrimento lá em cima, depois que o avião já está no ar e você não tem mais como descer? Como é que você sabe que o negócio não vai dar certo se você ainda nem começou?

A maioria das pessoas é refém dos próprios pensamentos, portanto, todo pensamento é também uma prisão. Ele tem o dom de escravizar a si mesmo e de antecipar problemas que nunca acontecem da forma como você imagina, o que o leva à demissão antes da hora, ao prejulgamento, ao desequilíbrio físico e psicológico e, por consequência, ao sofrimento desnecessário.

Por várias razões, algumas pessoas tem mais e outras menos disposição para o sofrimento antecipado. O problema é que quando você coloca o pensamento negativo na frente, as oportunidades se perdem, os relacionamentos se deterioram, os negócios não decolam. A mente humana é uma conspiradora universal e, na maioria das vezes, o lado ruim das coisas prevalece.

Para quebrar o padrão de pensamentos negativos é necessário rever alguns conceitos e trabalhar insistentemente para isto. Na medida em que adotamos o firme propósito de mudar o vocabulário e o comportamento por meio de uma postura mais otimista em relação aos acontecimentos, estabelecemos novos padrões, sofremos menos e podemos construir um novo futuro.

Este padrão é resultado da maneira como lidamos com os modelos mentais desde a mais tenra infância. Por essa razão, algumas pessoas tem sucesso e outras estão condicionadas ao fracasso. Não chega a ser uma escolha, mas a permanência dentro deles é.

Com base na minha experiência pessoal e profissional, compartilho aqui algumas dicas que vão ajudá-lo a repensar a forma de ver a vida. Ler apenas não basta, é preciso coragem e determinação para criar um novo grau de sucesso.

1. O seu mundo interior cria o seu mundo exterior, portanto, você é aquilo que pensa e faz; quanto mais você reforça o discurso e os pensamentos negativos, mais refém se torna deles.

2. As coisas que você ouve sobre dinheiro, sexo, relacionamentos, estudos, política etc. não são necessariamente verdadeiras; ao adotar novas formas de pensar e agir, com base naquilo que você é capaz de fazer, e você é, as coisas mudam naturalmente.

3. Pensar em coisas boas ou em coisas ruins dá o mesmo trabalho, então, opte por coisas que contribuam para a sua felicidade e o seu sucesso e pare de bancar o adivinho, de sofrer por antecipação e procure alimentar apenas pensamentos que lhe fortalecem.

4. Os exemplos que você teve a respeito de muitas coisas era o modo de agir dos seus pais, entretanto, a sua maneira de ver e fazer as coisas é você quem escolhe; escolha ser mais alegre, mais otimista, mais abastado e a felicidade será apenas consequência.

5. Como diz o Seth Godin, a questão não é se você é capaz de fazer um trabalho digno e interessante, você é, mas a pergunta é: você está disposto? É mais cômodo reclamar do que levantar a bunda da cadeira para fazer algo diferente, mas é isso que você quer?

6. Levante todo o dia disposto a aprender algo novo e diferente, sem qualquer benefício prático aparente; isto vai reforçar a sua predisposição para o aprendizado e redefinir os caminhos neurais para uma nova maneira de ver as coisas.

7. Os medos, os mitos e os sonhos surgem do mesmo lugar, ou seja, da nossa capacidade de alimentar, positiva ou negativamente, os modelos mentais que herdamos ao longo da vida, os quais só serão mudados a partir do momento em que tivermos coragem de experimentar um futuro novo e diferente.

“O que perturba o ser humano em si não são as coisas, mas o seu julgamento sobre as coisas”, segundo Albert Ellis, psicólogo, autor de Como conquistar a sua própria felicidade, portanto, ame mais, julgue menos, estude mais, critique menos, viva mais e morra menos.

Você começa a morrer quando deixa morrer dentro de si o sonho, o otimismo, o objetivo e a capacidade de contribuir com a sua vocação para o um mundo mais justo, mais alegre e mais humano.

Pense nisso e seja bem mais feliz!



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