domingo, 27 de novembro de 2016

Eu odeio meu emprego

"Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário." (Steve Jobs)



Estes dias estava em uma das empresas onde presto serviços e ouvi esta frase de um funcionário. Fiquei pensando, no caminho de volta pra casa, em quantas pessoas que conhecemos profere esta frase todos os dias. E ainda mais: Quantas pessoas com as quais convivemos estão insatisfeitas com seu trabalho?

Fiquei pensando um bom tempo nestas duas questões por ter vivido isso na pele por alguns anos. Sei o quanto pesa sob os ombros e o quanto é frustrante acordar todos os dias e ir pra um local que você não quer e fazer algo do qual você não gosta.

O grande alento foi quando descobri que isso só perdura em nossos dias se realmente nos acomodarmos e ficarmos presos em nosso labirinto de reclamações. Descobri o que eram e como influenciam em nossas vidas algo chamado de CRENÇAS LIMITANTES.

Você já ouviu falar de crenças limitantes? Como o próprio termo sugere, são crenças que adquirimos no decorrer da vida que limitam as nossas ações e nos impedem de construir uma vida mais plena e feliz. Esse impedimento vem por acreditarmos que não somos dignos ou capazes de aproveitar muitos benefícios que podemos construir e conquistar ao longo da vida. Tais crenças se apresentam por meios de pensamentos limitantes.Dentre vários, um desses pensamentos é justamente o que deu título a este post.

Com relação a estes pensamentos limitantes, é necessário que identifiquemos e passemos e tomar atitudes no que tange à eliminação destes pensamentos. A alteração destes pensamentos limitantes pode nos fazer mudar o rumo das nossas vidas caso queiramos ter resultados acima da média.

Todos nós, em algum momento, temos ou tivemos pensamentos limitantes. A grande questão é que muitas pessoas aprenderam a dominar e expurgar estes pensamentos do seu cotidiano conseguindo, desta forma, uma qualidade de vida bem maior em virtude do aumento de sua performance no desenvolvimento dos seus projetos.

Especificamente com relação ao seu trabalho, podemos pensar em duas questões iniciais: O que te leva a permanecer neste trabalho? O que te impede de tomar uma decisão que te leve a fazer algo que realmente goste?

Não sei o que te levou ao seu trabalho atual, mas estou certo de que você não precisa permanecer nele pelo resto da vida, a menos que prefira fazer da sua vida um cotidiano de lamentações e, desta forma, não conseguir uma vida plena e feliz. Se for assim saiba que foi uma escolha inteiramente sua.

Mas se, de outra forma, você pretende alterar a sua rota e tomar as rédeas de sua vida, precisa tomar uma atitude que te garanta algo mais prazeroso que eleve o seu nível, seja ele financeiro, pessoal, familiar, etc...

Posso garantir que odiar o seu trabalho não é um problema. O problema é permanecer no mesmo trabalho por anos, mesmo o odiando e jamais modificar este cenário. Tenha certeza de uma coisa: Reclamar não vai fazer com que você passe a gostar do seu trabalho.

O que pretende fazer pra mudar a situação? Qual preço está disposto a pagar para conseguir uma vida mais plena? O que fazer: Procurar uma nova colocação no mercado ou empreender de forma própria?

Responder estas perguntas pode fazer com que descubra respostas extraordinárias. Pode fazer com que você descubra que merece obter muito mais do que tem atualmente. Muitas das nossas limitações nós mesmos criamos. Às vezes, as pedras que encontramos em nosso caminho são postas lá por nós mesmos. Foi libertador descobrir isso. E pode ter certeza: a cada dia aprendemos e retirar mais pedras do nosso caminho quando vamos identificando novas crenças limitantes. 

Independentemente do caminho que siga, saiba que qualquer um dos dois exigirá que saia da sua zona de conforto. Assim, escolha de forma que a atividade se aproxime, da melhor forma possível, do que você gosta. Assim, como diria Steven Jobs: “Você tem que encontrar o que você ama!”

Forte e fraterno abraço.

Momento do ADM, Ricardo Normando - 27 de novembro 2016.


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