Com a crise do Estado e as propostas do governador, volta à roda de debates a questão das fundações. Suas vantagens, utilidades e desafios. Hoje as fundações estão integradas na sociedade como outras organizações e são cobradas no mesmo sentido. Ou seja, não há mais espaço para retorno duvidoso. Em novembro, a Fundatec - Fundação Universidade Empresa de Tecnologia e Ciências completou 43 anos e em nosso balanço de aniversário recordamos os altos e baixos, mas principalmente o que nos manteve no mercado por todo este tempo: o avanço e a diversificação.
A Fundatec nasceu em 1973, ligada à UFGRS, para fazer a interface universidade/empresas e assim permaneceu por mais de duas décadas. No início dos anos 1990, começou a diversificar com o Programa Fundatec de qualidade Total, que foi trabalhado junto a grandes empresas gaúchas. Também fomos pioneiros em áreas até hoje bastante valorizadas, como a formação em Gestão de Pessoas. Passamos a intermediar mão de obra e em 2006 iniciamos a EPF – Escola Profissional Fundatec, que prepara profissionais de nível muito procurado no mercado, o técnico. Desde 1999, estamos na área de concursos e já realizamos provas dos mais concorridos órgãos públicos e até no exterior. Toda essa diversificação aconteceu em meio a momentos de dificuldade, de mudanças de demanda em que precisamos ir nos adaptando.
Por ser fundação, sem fins lucrativos, a Fundatec deve investir o superávit em si. Isso é uma vantagem, pois se consegue gerar mais capital que uma empresa privada, que tem que pagar os sócios. Também não pode mudar de ramo. Fica menos vulnerável ao humor do mundo dos negócios. Se alguém monta uma fundação para atender um público específico, por exemplo, não pode mudar de acordo com o mercado. Por isso entendemos que os desafios das fundações estão em provar sua qualidade e também sua resiliência.
Momento do ADM, Adm. Victor Marcelo Magalhães - 03 fevereiro 2017.
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