Já imaginou que assuntos de lideranças e relacionamentos dentro de um mundo corporativo podem ser abordados como contas bancárias? Lendo o Monge e o Executivo, me deparei com esta comparação a qual me chamou muito a atenção.
Provavelmente você deve está pensando em nem terminar de ler este texto, afinal quem no mundo moderno aonde relacionamento e liderança são temas cruciais pode escrever uma comparação tão fria como esta? Provavelmente este escritor deve ser algum tipo de monstro que acha que relacionamento pode ser vendido através de uma transação bancária, ou que só devemos nos relacionar com quem tem uma conta bancária bem recheada. Ou seja, você a esta altura já deve está fechando a janela do seu navegador ou mudando a página do jornal para não ler o que este escritor tem a dizer, mas lhe convido a terminar de ler o texto e assim entenderá o que estou falando.
Durante o mês de Janeiro, aproveitei o tempo livre para reler o livro “O Monge e o Executivo” do Escritor, Consultor de R.H e com muitos anos de experiência profissional James C. Hunter, o livro é fantástico e acho que todo profissional, seja da área de Administração ou não deveria ler, aborda a liderança servidora de várias formas, vários exemplos.
Porém um trecho me chamou a atenção achei interessante fazer um comparativo. Tal trecho está escrito que: “Em nossas contas bancárias financeiras fazemos depósitos e retiradas, esperando nunca ficar descoberto. A metáfora da conta relacional nos ensina a importância de manter saudável o equilíbrio dos relacionamentos com pessoas importantes em nossas vidas, inclusive as que lideramos. Em palavras simples, quando conhecemos uma pessoa o saldo da conta de relacionamento com ela é nulo, porque vamos criar um conhecimento. À medida que o relacionamento amadurece, porém, fazemos depósitos e retiradas nessas contas imaginárias, baseados na forma como nos comportamos”.
O trecho é um pouco longo, por isso retirei a parte que retrata bem o que desejo expor aqui. Vamos lá, imagine você que quando entrar em uma empresa, além de ter que abrir sua conta para depósitos de salários ou outras movimentações financeiras, também tenha que abrir uma conta de relacionamentos e imagine que para cada funcionário contratado, os líderes e integrantes (antigos) da equipe necessitem fazer o mesmo.
No início da abertura da conta o saldo está zerado, porém com atitudes de parcerias, gentileza, generosidade, esforço por parte do funcionário, reconhecimento por parte do líder e outras atitudes enriquecedoras, fazem o saldo desta conta se elevar, criando um ambiente saudável e propício para o trabalho e convívio. Em contra partida, se a equipe procura fazer fofocas, os membros sempre empenhados em “Puxar o tapete uns dos outros”, o funcionário produz menos enquanto poderia produzir mais, o chefe grita e manda, teremos um saldo cada vez menor, criando assim um ambiente pesado e hostil.
Felizmente para o saldo da conta de relacionamentos ficar positivo, depende de comportamentos dos membros da equipe e digo felizmente, pois existem estudos que comprovam que comportamentos podem ser mudados e aperfeiçoados, ou seja é uma conta mais simples de mantermos no azul do que as contas financeiras, embora as contas financeiras as vezes fiquem no vermelho devido à comportamentos dos correntistas, mas isso é assunto para outro artigo.
No mais aconselho a todos a lerem “O Monge e o Executivo”. É um livro o qual podemos aprender muito com ele. E conheço um modo bem interessante de ler. Primeiro você ler o livro todo, logo em seguida, leia grifando as partes que mais lhe chamaram a atenção e depois leia os partes grifadas. A Experiência será muito rica.
Momento do ADM, Luan Marin Dos Passos - 08 fevereiro 2017.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado pelo participação!