quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Entrevista: Administrando as finanças de uma empresa




Conhecimento do passado para se ter visão do presente e do futuro, e mais uma boa pitada de gente competente são os ingredientes fundamentais, para que quando integrados, possam formar uma equação saudável das finanças de uma organização.

O que temos como fato real na condução de uma organização é que quando do seu fechamento pelos resultados operacionais (diário, semanal, mensal), podemos estar produzindo um relatório lindinho de números ou um material efetivamente aguardado por todos pela disposição e geração de analises, que propiciem na pratica rápidos alinhamentos nos processos e seus reflexos de melhorias.

Ao contrario do que muita gente pensa, finanças não é obra do departamento financeiro, que nesse caso é apenas o responsável pela consolidação das informações e por ser financeiro normalmente não tem autonomia para tomar decisões sem que seja autorizado para tal. Na verdade, a qualidade de uma gestão financeira é resultado da integração e comprometimento dos grupos selecionados para gerir as responsabilidades departamentais da organização (centros de responsabilidades).  

Uma política eficiente de caixa (entradas e saídas monetárias) exige um pleno conhecimento econômico da organização, e isso por todos responsáveis por ela, pois os valores que contabilizam os resultados são repatriados dos ganhos e gastos (vendas, tributos, custos e despesas) para as contas dos itens a serem recebidos ou pagos, aonde o fluxo dos direitos e obrigações só pode ser alterado com a capacidade negóciativa dos talentos e um modelo de gestão favorável a formação de organizações objetivas, sintonizadas e saudáveis.

Um movimento financeiro ordenado significa dizer que cada número tem um endereço certo (de ação e reação) entre sua origem e participação equilibrada no movimento da empresa. Ficamos sempre pela qualidade gerencial para que haja entendimento comum em relação à interpretação e responsabilidades quando da agilidade das mudanças.

Temos que pensar no que significa de fato ter as finanças sobre controle. Em primeiro lugar uma estrutura humana treinada no se relacionar, no nunca se individualizar, depois deter um sistema de informação, que de fato tenha transparência e seja de fácil entendimento a todos, e por fim que a somatória desses talentos possa produzir em sincronia os efeitos necessários às evoluções.

Afinal, o que definimos como “dindim saudável” é o que sobra entre o vender e o custar. Daí vem aquela historia de que cada canto de uma organização deve ter uma visão clara da sua importância e ser avaliada por tal, pois um dia a mais num prazo de compra, é tão salutar como um dia a menos na venda, ou por uma mudança no processo que agregue qualidade e dinâmica de produção ao que fazemos.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 11 de janeiro 2017.


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