segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Gestão do Meio Ambiente: A responsabilidade do Administrador no processo de sustentabilidade social das empresas

A questão ambiental e o cuidado com o social estão presentes no dia a dia das corporações e órgãos públicos. Mesmo que em muitos casos seja ainda mais uma boa intenção, do que realidade de fato, a conscientização existe e ganha força. Quem trabalha com isso sabe que as conquistas vêm aos poucos, não adianta fazer planos que não serão concretizados ou logo abandonados. Para dar certo, a sustentabilidade nas empresas deve ser também financeira ou corre o risco de ser cortada em pouco tempo. 



A chamada Responsabilidade Socioambiental (RSA) acontece quando se consegue um duplo benefício em uma ação: minimizar as mazelas da sociedade e contribuir para a sustentabilidade do meio ambiente. Não deve, no entanto, ser confundida com o cumprimento dos deveres legais ou como filantropia. A RSA vai além, tem ações próprias e acontece de forma sistemática, o que não quer dizer que seja complexa, ao contrário, pode ser adotada por empresas de todas as configurações.  

O Adm. Ricardo Ribeiro Alves, que integra a Câmara de Responsabilidade Social e Sustentabilidade do CRA-RS e vencedor do Prêmio Belmiro Siqueira de Administração na modalidade Artigo Profissional com o trabalho A gestão ambiental na formação do Administrador, afirma que uma empresa somente investe em algo se percebe que terá alguma vantagem competitiva ou se for obrigada a isso por meio da legislação. No caso da vantagem, a primeira razão e mais óbvia da adoção é para atender às exigências e pressões dos stakeholders . Mas, o motivo que tem despertado as empresas para a sustentabilidade é a possibilidade de otimizar recursos e ganhar dinheiro. 

Para ele, as atitudes e ações que incluem as práticas ambientais favorecem os negócios e podem resultar em ganhos econômicos devendo, portanto, fazer parte de suas estratégias. “A organização pode tentar, também, otimizar o uso de água, seja por meio da conscientização de seus empregados, seja através de melhorias em sua estrutura; um exemplo é na utilização de torneiras mais econômicas ou praticar o reuso. Outra situação possível é a redução do consumo de energia elétrica por meio de adaptações em seus espaços físicos com o melhor aproveitamento da luz natural utilizando-se claraboias ou tetos verdes para refrescar o ambiente interno e economizar no uso de ar condicionado. Em todos esses aspectos haverá ganhos ambientais, contudo o econômico será o principal motivador da organização”, diz.  

Implantar é apenas um dos aspectos, manter as ações e programas sociais e ambientais no rol de prioridades também é importante. A Mestre em Engenharia Ambiental e Adm. Marie Cristine Fortes Rocha afirma que independentemente do tipo ou tamanho da organização, a execução e manutenção de ações de ordem social e ambiental costumam usufruir recursos de ordem financeira, mão de obra e infraestrutura adequada. Para isso, é necessário planejamento e previsão de orçamento de um ciclo para outro, garantindo a manutenção destas estratégias de negócio. Caso contrário, pode-se correr o risco de ter que declinar em algum projeto ou contar com ajuda externa, o que não é uma garantia no atual contexto econômico do país. “A responsabilidade empresarial sobre aspectos sociais e ambientais deve ser encarada como uma estratégia de negócio para a sustentabilidade, unindo-se aos outros fatores econômicos, culturais, humanos e legais  os quais terão de ser seguidos de maneira séria, sólida e para a melhoria da organização e da sociedade de forma integrada”, explica, lembrando que as empresas são conduzidas por pessoas e naturalmente serão um reflexo dos pensamentos e das condutas de seus dirigentes. “O nível do discurso sustentável vai depender da crença, do sentimento e da responsabilidade de seus líderes em relação ao tema ‘meio ambiente no âmbito empresarial’”, aponta.  

Números alarmantes e pouco compromisso das nações

Os altos índices de agressão ao meio ambiente contrastam com os compromissos das nações, especialmente as mais ricas que têm as condições de investir em ações e tecnologias redutoras, mas têm também hábitos de vida ou produção que exigem mais da Terra. A eleição do Donald Trump, por exemplo, trouxe apreensão, pois ele já declarou que não acredita no aquecimento global e disse em sua campanha que iria cancelar o acordo de Paris sobre o clima, assinado no ano passado durante a 21ª Conferência do Clima de París (COP 21). Além disso, a China, segunda economia mundial, possui grande parte da população vivendo em condições precárias, mas tem pouco cuidado na produção industrial.  

No recente XII Congresso Mundial de Administração em Cartagena de Índias, na Colômbia, a antropóloga Mayanna Lahsen, apresentou números alarmantes: a concentração de CO2 é a maior dos últimos 800 mil anos. “Para onde estamos indo se não mudarmos nossas atitudes? No meio do milênio vamos perceber cada vez mais impactos. Teremos problemas em relação à alimentação, às mudanças climáticas e recursos muito escassos”, disse na ocasião. As emissões de gases entre os anos de 1850 e 2011 pertenciam 40% somente aos Estados Unidos e Europa (21% e 18% respectivamente), à Índia correspondia apenas 3%. Hoje, a China lidera com 25%, seguida dos Estados Unidos (18%) e Europa (10%). “Temos opções para reduzir as emissões e limitar as mudanças climáticas. Uma delas é criar uma sociedade mais consciente e sustentável”, analisou, destacando que deve-se preservar os recursos naturais para as gerações futuras. 

Em 1997 foi assinado no Framework Convention on Climate Change , o Protocolo de Kyoto, que entrou em vigor em 2008. “Dentro da medida se falava muito em distinção dos países na questão de emissão de gases. Hoje já não se fala mais nisso. O problema do Protocolo é que os maiores emissores acabaram se retirando do grupo e no segundo período de compromisso, entre 2012 e 2020, só estavam os países que ocupam os lugares de menos emissões”, ressaltou, revelando um dado surpreendente: só em 2015, o mundo já emitiu quase 1900 gt equivalente à CO2, sendo que o limite é de 2900 gt. “Com as emissões atuais, transmitiríamos 1000 gt em 30 anos e ultrapassaríamos a temperatura de dois graus célsius”, alertou. Na COP 21, diferente do Protocolo de Kyoto, não tem penalidades para àqueles que não o cumprirem, sendo um processo voluntário. “Há uma avaliação de 5 em 5 anos, após esse período os compromissos devem ser mais fortes e mais intensos”, realçou. Existe um fundo para que os países em desenvolvimento tenham acesso às ferramentas necessárias, porém o objetivo é juntar 100 bilhões de dólares até 2020, mas até agora esse valor é de 10 bilhões. 

Em relação a ações que fazem a diferença, o acesso mais livre às informações, através da internet por exemplo, pode ser um aliado. “Ninguém fala que é fundamental reduzir o consumo de carne para lidar com as mudanças climáticas. Entre 15 e 18% das emissões globais vêm do consumo de carne, principalmente do porco. O gado, ainda, é o grande motor do desmatamento e isso não inclui o transporte dos animais”, revelou Mayanna, destacando que o assunto é um tabu e não é divulgado pelas grandes mídias. Estudos do grupo Observatório do Clima apontam que 69% das emissões de gases do Brasil estão ligadas à produção do alimento.


Os consumidores se mostram intolerantes em relação ao descaso no tratamento dos recursos naturais e estão interessados em produtos limpos. Deve-se atender esta demanda, mas com realidade e verdade, sem cair no falso marketing verde. Até porque, com a vigilância das redes sociais, situações maquiadas são facilmente descobertas. “Os meios de comunicação têm ajudado muito no sentido de esclarecer ao cliente sobre a importância e as vantagens de adquirir produtos e serviços que têm viés sustentável. Para o novo consumidor, o fator preço já começa a ser acordado de acordo com fatores ligados ao meio ambiente. Muitas empresas também surgiram e ainda tem potencial para surgir oferecendo produtos e serviços que sejam úteis, atendam nossas necessidades e que não causem nenhum impacto negativo de ordem ambiental e social”, diz Marie. 

Ao mesmo tempo, observa-se que os debates de redes sociais são intensos, mas logo substituídos por outros igualmente polêmicos. E em certas situações, mesmo com a informação, o cliente sente sua fragilidade diante de problemas de difícil solução, como o da indústria têxtil, que enfrenta há tempos acusações sobre questões trabalhistas, inclusive em marcas famosas e caras, ou de grave prejuízo, como o evento da Samarco em Minas Gerais. “O caso é uma evidência da tragédia que pode ser gerada diante da negligência e da falta de visão sustentável dentro de uma empresa. Os procedimentos para recuperação muitas vezes fogem da alçada da sociedade e o processo de apuração de culpados é outra situação complexa, portanto, a melhor solução ainda é investir na prevenção e na informação para que todos possam ajudar a controlar e melhorar ações sustentáveis, independente da classe social e nível de ocupação dentro da organização”, analisa a Administradora.

Fonte: Revista Master

Momento do ADM - 30 janeiro 2017.


domingo, 29 de janeiro de 2017

Conheça sua equipe




É de grande importância que todo líder conheça os membros de sua equipe e respeite suas individualidades. Há pessoas que apresentam um conjunto de características comuns e através delas podemos dizer que a maioria das pessoas se enquadra dentro de um dos tipos a seguir:

  • Organizador: geralmente é atento aos detalhes práticos, organiza e coordena as tarefas, elabora cronogramas, listas de tarefas. Tende a ser calmo, disciplinado e metódico. Para lidar com este tipo é bom ter uma boa quantidade de gráficos e esquemas. 
  • Realizador: é aquele tipo “mão na massa”, é uma pessoa de ação. Geralmente é extrovertido, impulsivo e às vezes impaciente, temperamental e briguento. Normalmente faz primeiro e pensa depois. É preciso ser calmo e racional para levar esse profissional na direção correta. 
  • “Veste a camisa”: pessoas que vestem a camisa querem manter o grupo unido, procuram dar apoio aos colegas e realizam as tarefas dos outros em detrimento das próprias. É simpático, leal, amigo e detesta discussões, não gosta de ofender ninguém. A melhor maneira de lidar com este tipo é encorajá-lo a expor suas sugestões e a ser mais positivo. 
  • Pensador: é aquele cheio de ideias e sugestões. Geralmente é criativo, mas nem sempre bom em detalhes. Precisa ser tratado com cuidado, com elogios e incentivo. 
  • Controlador: Gosta de manter as coisas sob o seu controle. Às vezes se diz meticuloso e escrupuloso enquanto os outros o vêm como obsessivo. É aquele que lembra ao grupo o sentido de urgência ajudando a que o cronograma seja cumprido. É preciso atenuar suas preocupações e manter os ânimos calmos quando surgir algum conflito entre ele e os componentes do grupo. 
  • Analisador: Parece normalmente isolado da equipe, um pouco alheio e distante. Analisa todas as ideias e ações cuidadosamente antes de chegar a uma opinião. Nem sempre é aquela pessoa de quem os colegas gostam, mas geralmente esses o ouvem com respeito e seus comentários são aceitos pela equipe. É muito útil para acalmar os colegas mais impulsivos. O ideal é aproximá-lo mais da equipe durante as discussões.

Busque conhecer seus colaboradores. Entenda que as pessoas são diferentes em função do que herdam de seus antepassados e também em função da maneira como foram criadas, da sua experiência de vida. Veja por exemplo o caso de crianças adotadas: mesmo não tendo o sangue da família que as adotou ficam muito parecidas com os pais adotivos. Respeite as diferenças entre as pessoas. Trabalhe no sentido de melhorar o relacionamento entre os membros da equipe. O sucesso não será só da equipe: com certeza será também seu.

Extraído do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”.

Momento do ADM, Sonia Jordão - 29 de janeiro 2017.


sábado, 28 de janeiro de 2017

Educação Consultiva




Existe uma grande diferença entre o saber e o fazer. Houve um tempo aonde um bom currículo composto de formação acadêmica, alguns cursos de extensão e um histórico profissional medido pela estabilidade, justificavam seguranças para poder continuar o desempenho das atividades e carreiras.

Como nos esportes e tudo nessa vida, não se consegue ganhar medalhas mantendo as mesmas técnicas do passado, ou fazemos tempos melhores, ou somos descartados diante da sempre crescente e exigente competitividade.

O que nos difere hoje não é bagagem que carregamos, mas a utilidade que conseguimos dar a tudo que dispomos para usar. Não adianta você ter um guarda roupa completo se não tiver a menor idéia do porque comprou versus a intenção pretendida, entre as aquisições e a finalidade disso tudo em relação a adição de melhorias ao que fazemos.

É assim que criamos atividades bem sucedidas, entendendo que qualquer modificação que façamos do lado interno será fruto dos fluxos que criamos entre as entradas e saídas, ou seja, devemos avançar sempre pela qualidade evolutiva das coisas que nos obrigam para ser presença nos mercados.

Entre o aprendizado e seu uso, vivemos sempre com uma série de limitações naturais, primeiro porque somos ensinados pelo ser obediente, num mundo aonde o cômodo pelo evitar atritos acaba por não nos preparar para sermos participativos, deixando por nossa própria conta as partes a serem completadas nesse sentido. Por ai ficará a diferença entre o se sentir normal quando posto em desafios ou de ficar meia hora tremendo até se acostumar com o ambiente, sendo que esse tempo de incertezas pode representar o desastre diante do como os outros nos percebem e o atraso na solução dos impasses.

No limite, existe uma grande diferença entre os que pensam em ganhar o ouro e os que participam apenas pela intenção de competir e isso tem tudo a ver com a velocidade da própria evolução, entre o poder da inovação ou o chegar sempre atrasado.

A qualidade evolutiva está na nossa capacidade de interagir pelas pontas das atividades, dependem da visão e potencial de negociação diante dos mercados, da capacidade de interação com os mais diferentes níveis e situações, da organização que temos pelo saber priorizar as atenções com coisas significativas, com os custos de tudo, seus benefícios e relevância para gerar mudanças.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 28 de janeiro 2017.


sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Como dar Feedback genuíno: o guia completo




1. Planejamento

Alguns feedbacks realmente não devem ser adiados e precisam ser oferecidos na mesma forma em que ocorre algum problema sem planejamento. E o feedback espontâneo pode ser um bom recurso de liderança, mesmo sem muitos argumentos.


Mas, na maioria das situações, é possível fazer alguma flexibilização em termos da escolha do dia para conversar. Se for bem planejado e estruturado, o feedback torna-se uma poderosa ferramenta de influencia

  • Fazer o planejamento é mais simples do que pode parecer;
  • Tente se lembrar das contribuições que esse colaborador já trouxe para a empresa, pense no histórico dele, avalia o quão importante é esse cargo para a sua área;
  • Leve em conta a fase em que seu colaborador se encontra. Não só no aspecto profissional, mas principalmente, do ponto de vista da vida pessoal. Essa ponderação não deve ser uma desculpa para postergar definitivamente o feedback, mas apenas para calibrar o dom do set-up, e evitar constrangimentos desnecessários, como, por exemplo, agendar uma intensa reunião de feedback para o dia do aniversário de alguém;
  • Prepara-se para receber possíveis resistências verbais e organize os argumentos com os quais pretende contorna-las. Esse exercício ajuda a minimizar as chances de ser pego de surpresa por uma reação inesperada;
  • Mantenha o celular desligado e peça para que a outra pessoa faça o mesmo. Além de evitar que vocês sejam interrompidos, desta forma, você também evita que seu feedback seja gravado sem a sua autorização;
  • Agende o horário para a conversa, mas não avise que a intenção será dar um feedback. Pela manhã, as pessoas estão mais levem e tendem a receber melhor uma conversa mais densa. Na parte da tarde, em geral, estão um pouco mais cansadas. Mas, ainda assim, é melhor um feedback à tarde, do que feedback nenhum;
  • Escolha um bom local para a reunião;
  • Prepara-se para mostrar pontos positivos, antes de começar a dar o negativo. Assim, o gestor demonstrará maior senso de justiça. Você pode usar frases como: “É muito bom que você tenha atingido a sua meta nos meses de março e abril. Mas, nos últimos dois meses…”, ou “Olha, eu sei que você se esforçou bastante no semestre passado para melhorar o clima na sua área, mas ainda está distante do que a nossa empresa espera…”. Com ponderação, você consegue uma melhor resposta;
  • Lembre-se de que seu papel é fundamental para o desenvolvimento das pessoas da sua equipe.

2. Preparação

  • Leve anotações. Não importa o formato, cada pessoa tem seu estilo de anotar lembretes, podem ser frases em um bloco de notas ou tópicos em um Post-it, até mesmo, anotações digitais em um smartphone ou em um tablet;
  • Agindo assim, você demonstra que houve planejamento, que você investiu tempo em preparar a reunião. Isso demostra seu interesse no resultado da reunião e também respeito para com o outro. Deixe que a pessoa que recebe o feedback perceba que você está consultando suas notas, mas não precisa ser: Olha, eu até trouxe aqui umas anotações…”:

3. Set-Up Mental

Antes de iniciar, faça o seu set-up mental:

  • Tenha em mente que você se preparou, mas que aquele que receberá o feedback não. É possível que a pessoa se surpreenda – e ser pego de surpresa não contribui para um processo produtivo de reflexão. Evidentemente, a intenção de um feedback é que ganha a ser produtivo, modificando alguma atitude negativa do seu colaborador;
  • Discipline-se para falar olhando nos olhos da outra pessoa. Pode parecer desnecessário lembrar isso a alguém, mas já presenciei feedbacks nos quais o gestor olhava para mesa, passava os olhos rapidamente pela pessoa com quem estava falando e, em seguida, voltava a desviar o olhar (esse comportamento é mais frequente, quando o gestor e o colaborador não são do mesmo sexo). Evitar o contato visual demonstra constrangimento. Essa postura não transmite confiança ao colaborador e enfraquece os argumentos;
  • Comece a reunião avisando que você tem um feedback para compartilhar, e que você está fazendo isso porque realmente acredita que fará bem ao seu colaborador;
  • Diga que tentará falar da mesma forma como gostaria que falassem com você, se fossem lhe dar um feedback E aja de fato assim. Pense em como você se sentiria, se ouvisse de alguém o que vai dizer ao seu colaborador;
  • Peça para que a pessoa, após o feedback, faça sua lição de casa. Peça que reflita sobre o que foi dito, se fizer sentido para ela, que faça bom proveito, ponha em prática as decisões que tomar a partir da reflexão e muda seu comportamento. Mas diga também que, se a pessoa achar o que foi dito por você sem sentido, ela poderá descartar o feedback, porém, deverá assumir a responsabilidade por essa decisão.




4. Objetividade

Vá direto ao ponto. Fazer rodeios e longas introduções só aumenta a ansiedade de quem vai ouvir o feedback, tais desvios vão formando lacunas na mente de quem ouve e essas lacunas acabam sendo preenchidas por medo e ansiedade, fazendo com que a pessoa pense no pior, acreditando, por exemplo, que será demitida.

Além disso, a demora a entrar no assunto permite que a pessoa comece a preparar sua mente para defesa, o que dificultará ainda mais a compreensão. Ir direto ao ponto, agindo assim com naturalidade, é o melhor caminho.

Para ser objetivo, siga um roteiro:

  • Faça uma breve introdução dizendo o quanto essa posição ou cargo é importante para a empresa – evite ao máximo falar sobre a pessoa. Fale sobre o cargo, sobre a função;
  • Não acuse! Não buque características pessoais negativas do seu colaborador para apoiar seus argumentos. Não diga coisas como “você é muito teimoso!” ou “você é orgulhoso”. Em vez de dizer, por exemplo “você é grosso”, prefira frases como “esse é um cargo de respeito. A pessoa que ocupa esse cargo não pode tratar a recepcionista dessa forma”;
  • Evite acusações que usem palavras como “nunca” ou “sempre. Evite frases como: “você nunca diz bom dia à sua equipe!” ou “você sempre chega atrasado”. Frases assim podem fazer com que o engajamento entre você e seu colaborar fique comprometido;
  • Aumente levemente a gravidade das consequências negativas de uma baixa performance, ou amplie o comportamento inadequado com frases como: “imagine se todos na organização tivessem uma performance assim?” ou então “Como seria o ambienta na empresa se metade das pessoas tratassem as outras da forma como você tratou a nossa recepcionista?” Pode parecer um recurso cruel, mas, na realidade, é para o bem da própria pessoa. Quando você magnifica as consequências, você aumenta a percepção do problema no cérebro, tornando-o mais visível para a outra pessoa;
  • Preste atenção na linguagem corporal do seu colaborador. Esse é o momento em que ele estará mais tenso. Procure ver a posição dos braços por exemplo, se estão cruzados, tensos, ou soltos e relaxados; observe se ele está apertando alguma coisa com as mãos com força. Uma caneta ou talvez um pedaço de papel… Ou se, em vez disso as mãos estão soltas e relaxadas;

5. Recuperação

  • Você não deve deixar seu colaborador ficar muito tempo nesse tensão. Um pouco de tensão é bom porque estimula o processo de reflexão, mas em excesso a tensão pode fazer a pessoa chegar a conclusões equivocadas. Não é aconselhável ficar sem ver a “luz no fim do túnel”
  • Uma vez que ficou claro que o problema existe, coloque-se como parte da solução! Mostre-se disposto a ajudar, não diga “Agora é com você”, por exemplo. Pelo contrário, mostre solidariedade, assim, você dá ao seu colaborador uma forte sensação de cumplicidade, aumentando o engajamento entre vocês dois.
  • Não interrompa o outro quando estiver falando, e muito menos permita que ele interrompa sua fala.
  • Deixe claro que você vê nele um grande potencial, e que você tem certeza de que ele pode reverter a situação quando quiser, porque a solução está dentro dele;
  • Diga que apesar de o problema ser dele, ele não está sozinho; você está ao lado dele e continuará assim.
  • Deixe claro que vocês vão reverter essa situação juntos;
  • Coloque-se à disposição para compartilhar conselhos e dicas se a pessoa pedir.

6. Exemplo

O melhor exemplo que você pode dar ao seu colaborador nesse momento, é ouvi-lo genuinamente, com verdadeira atenção.

  • Pergunte como ele está se sentindo, após ter ouvido seu feedback;
  • Peça que ele diga o que mais fez sentido para ele, de tudo o que você disse, e o que menos pareceu fazer sentido
  • Lembre-se de que é a sua vez de ouvir, se ele discordar de você, não contra-argumente. É comum que as pessoas reajam discordando, ao ouvir o feedback – mas depois, quando começam a elaborar o que ouviram, colocam-se no lugar do gestor, percebendo suas razões e acabam aceitando o feedback e mudando o comportamento;
  • Caso o outro insista em discordar de tudo o que ouviu, encerre a conversa. Diga que talvez ele não esteja em condições de conversar naquele momento, mas peça que reflita nos próximos dias, sobre o que ouviu;
  • Agende uma nova conversa para dali a alguns dias: no mínimo uma semana depois, para a pessoa ter tempo de pensar sobre o que ouviu, e no máximo duas semanas depois, para não dar tempo de que ela se esqueça do que ouviu;
  • Agradeça e encerre;
  • Agradeça genuinamente por ter sido ouvido sem interrupções;
  • Peça que ele ou ela reflita sobre o que foi dito;
  • Finalize com algum toque físico – um aperto de mão ou um abraço, como você se sentir mais confortável. Tome a iniciativa desse contato, a escolha o que lhe parecer espontâneo, desde que seja coerente com a cultua da sua empresa.


Momento do ADM, Diego Andreasi - 27 de janeiro 2017.


quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Conceitos de liderança visando obter bons resultados




Cada pessoa costuma ter o seu próprio conceito de liderança e sabem que cada situação exige um tipo de líder. Pais, religiosos e empresários podem em determinado momento exercer a liderança. Isso acontecerá sempre que desejarem levar outra pessoa em uma direção específica, sempre que quiserem influenciar o outro a tomar certas atitudes.

São vários os conceitos de liderança, uma vez que liderar é algo muito abrangente. A liderança é um conjunto de práticas que se pode observar. Por exemplo, em um esporte coletivo: uma equipe pode ter vários craques, mas, se não existe alguém que mantenha os objetivos comuns e a motivação do time, a vitória nunca chega. Liderar é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. É conseguir que seus liderados queiram fazer o que precisa ser feito.

Líder é aquele que mantém pessoas que nele acreditam, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a Organização, os líderes são aqueles que conseguem os resultados esperados através de outras pessoas. O que diferencia uma Empresa de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão. Os líderes precisam tomar as decisões dentro de contextos variados e para tanto precisam usar ao máximo as informações que possuem visando minimizar possíveis erros.

Além de tudo isso, liderar é, também, saber quantos líderes você conseguiu desenvolver entre seus seguidores. É conseguir com que os outros façam voluntariamente o que precisa ser realizado e conduzi-los em direção a um propósito. Qualquer pessoa pode ser líder, mas é preciso entender que exercer a liderança requer uma enorme doação pessoal.

Ao liderar precisamos nos preocupar com a execução das tarefas, mas não podemos nos esquecer dos relacionamentos. Para o bom líder, as pessoas são o que há de mais importante no trabalho. Por isso, ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de cada um de seus liderados.

Mas cuidado: um dos grandes defeitos de alguém quando em cargos de chefia é pensar que está sempre certo. Nesse caso, ela não ouvirá as outras pessoas. Um chefe diz para sua equipe o que ela deve fazer, já o bom líder explica para seus liderados o porquê de se fazer determinada atividade. Esse é o primeiro passo para conseguir a livre e espontânea colaboração dos colaboradores.

O bom líder tem conhecimento sobre a própria função, aceita as responsabilidades do cargo, é aberto a mudanças e extrair o melhor de cada pessoa. Além disso, encara, questiona e muda a realidade, influenciando as pessoas ao seu redor a fazerem o mesmo.

Um dos grandes desafios do líder é conseguir defender pontos totalmente opostos. Por exemplo, você precisa defender os interesses da Organização junto aos colaboradores e ainda os interesses dos colaboradores junto à alta direção. Precisa contratar e demitir, lançar novas estratégias e arriscar investimentos. Para isso, é preciso ter “jogo de cintura”.

O líder, também, não pode se esquecer de que precisa ser uma pessoa esforçada, dedicada e com boa vontade, afinal será o exemplo para seus liderados.

Para vencer, as Organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Para tanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para, juntos, saírem de onde estão e como se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações, antever os problemas e diligenciar as soluções.

Momento do ADM, Sonia Jordão - 26 de janeiro 2017.


quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Fabrica dos Sonhos




Na vida real produzir sonhos é conseguir ampliar ao máximo nossa capacidade de criar formas de transferências com o que temos de bom em relação ao que podemos fazer frente aos outros, elevando seus níveis de satisfação pelo prazer de receberem algo acima do esperado.

Como chegar à chave de um riso sério? Como produzir algo acima das expectativas? Às vezes nos deparamos por situações aonde nem todo o estudar, o pesquisar podem estabelecer o que desejamos, às vezes temos o produto certo, aquele absolutamente comprovado como necessário, mas que não emplaca, pois falta algo que faça o elo certo para aceitação do mercado.

A pouco, dentro de um dia chuvoso e no meio de uma das minhas caminhadas, passava perto de uma esquina, quando de longe observei um artista plástico, sentado no chão e encostado num poste de semáforo, desenhando sobre uma prancheta. Não séria difícil observá-lo, ainda mais pelo dia não propicio a tal função (Penso! Será que existem dias propícios para fazer bem alguma coisa...), mas no meio daquela garoa, aonde a vontade seria a de uma cama com um cobertor, lá estava ele desenhando algo. A primeira suspeita que se fez passar por minha mente estava relacionada com seu estado mental, logo superada quando ao chegar mais perto, verifiquei que desenhava uma residência histórica e comercial, disposta no outro lado da rua. Como qualquer candidato a normalidade, não me contive e perguntei: Por quê? A resposta breve do artista foi a de que essa foi a formula que ele encontrou para unir seu talento às possibilidades de sobreviver. Pela facilidade e velocidade na arte do desenhar descobriu sobre o poder do como provocar o encantamento, ofertando algo pronto, diferenciado e adicionando um toque pessoal junto ao elemento da surpresa pelo propor algo não esperado. Ampliando a breve conversa comentou que consegue vender oitenta por cento do que produz, e a um valor dobrado se comparado caso estivesse em uma praça esperando que alguém viesse comprar algo feito ou procurar pelos seus serviços. Nada mal quando descobrimos que toda boa coisa pode ter sempre uma forma melhor para se obter mais resultados, mas que depende também da nossa própria disposição em querer avançar.

Tudo vale na produção dos sonhos, e às vezes mais do que a lógica de estar tudo certinho, soma muito a capacidade de sermos observadores, do retirar também do cotidiano as observações que podem pesar nas nossas construções, somando em detalhes para que estejamos em linha direta com os objetivos, com os investimentos.

Às vezes sonhamos com tantas coisas, queremos tantas coisas e ficamos esperando que alguém nos toque no sentido de ajudar a produzir parte do que queremos e na maioria das vezes ninguém aparece, já que não são obrigados a nos entender. Para nós que dependemos do que produzimos, vem a certeza de que somente elaborar frases completas e perfeitas não garantem que os sonhos sejam totalmente realizados, pois dependemos dos sentimentos, do estabelecer vírgulas para que nossas metas estejam adicionadas com ferramentas que agradem ampliadamente o estimulo pelo gosto de provar-nos, de continuar provando e de recomendar pelo evoluir do apreciar.

Pense muito sobre isso, no quanto acreditamos conhecer os mercados, na parcela do tempo que usamos para observar os detalhes que podem fazer as diferenças. Pense também na qualidade das pessoas que fazem seu time e na forma exata de aproveitarmos isso tudo, antes mesmo do apertar os botões e garantir que tudo que temos esteja de fato sendo usado para inovar e ter resultados.

O desejo mais precioso de um trabalho é que seja parte da fantasia dos outros, e a maior satisfação de resposta de um mercado sempre será: Vocês descobriram exatamente o que eu estava procurando!

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 25 de janeiro 2017.


segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Cargos e Títulos não são garantias de boa influência




Segundo o professor Vicente Falconi, um dos consultores de gestão mais respeitado do Brasil, a missão do líder é bater meta com seu time, fazendo.

Soa bastante simples, não?

Mas é uma missão muito desafiadora e tem desdobramentos que é importante reforçar:

Bater meta: o líder deve ter objetivos a serem alcançados. Sem objetivos, sem metas, para que uma empresa precisa de um líder? Sua meta, portanto, é a razão de você estar empregado. E se você não é gestor, sua meta poderia ser a de ajudar o seu gestor a bater a meta dele. Afinal, em uma empresa só há dois tipos de colaboradores: os que ajudam a bater a meta e os que atrapalham a bater a meta.

Com seu time: se o líder tem no seu time dez colaboradores, mas consegue bater a meta com apenas oito, para que ele precisa dos outros dois? Ou ele não precisa de um time tão grande, ou tem que se propor uma meta mais ambiciosa. Ainda sobre esse assunto, Jack Welch, ex-CEO da GE, dizia que desenvolver seu time é uma das principais atribuições de um gestor.

Fazendo o certo: ele precisa bater a meta seguindo um processo, um método, e não de qualquer jeito. Muito menos de um jeito que não seja o jeito da empresa. Além disso, a meta tem que ser batida sem desvios de conduta. É por esse motivo que a matéria de Ética, apesar de ser menosprezada pelos acadêmicos de Administração, é tão fundamental em qualquer grade curricular.

O canal para o líder cumprir sua missão é a liderança

E a base da liderança é a influência.

Faz muito sentido a definição do general norte-americano responsável pela operação de invasão ao Iraque, Norman Schwarzkopf, de que influenciar é fazer com que as pessoas façam bem-feito e de boa-vontade aquilo que normalmente não fariam.

Influência, portanto, é base da liderança. Sem influência, não há como uma equipe bater meta.

Fiz questão dessa pequena introdução conceitual sobre liderança para trazer à tona o mito de que quanto mais alto for o cargo – diretor, vice-presidente e presidente – maior é a influência que esse profissional tem, o que está longe de ser verdade.

No futebol, por exemplo, o título de “técnico do time” não garante a liderança de alguém perante os jogadores. Há casos de times em quem realmente manda é o atacante, não o técnico (quem acompanha o futebol brasileiro irá se lembrar do caso em que o técnico Dorival Júnior foi dispensado do Santos após ter substituído o Neymar de uma partida).

Assim como há famílias nas quais quem manda não é o pai nem a mãe, é a filha mimada ou até mesmo o seu animal de estimação.

E o mesmo ocorre nas empresas: títulos de gerente, diretor ou presidente não são garantia de influência.

É possível, portanto, que haja empresas nas quais a liderança foi conferida a executivos muito bem preparados pelo mercado, mas também pode haver executivos parcialmente preparados que receberam função de liderança, mas que não exercem influência alguma sobre suas equipes.

Seria esse o seu caso?

Momento do ADM, Diego Andreasi - 23 de janeiro 2017.


domingo, 22 de janeiro de 2017

Como dizer não às ideias dos colaboradores




Verdade seja dita: líder sofre!

Depois de tanto discurso sobre o estímulo às idéias das equipes, sobre o desastre motivacional que é ter uma ideia rejeitada, a cruel realidade: você terá que dizer não a algumas idéias.

Idéias podem não estar adequadas ao momento ou à cultura da empresa, podem ter custo muito alto de implementação ou já ter sido testadas e reprovadas. E podem ser ruins mesmo.

É claro que você não vai contribuir para a implementação de uma má ideia. Mas também não quer se tornar o vilão do programa de sugestões, nem ser acusado de pôr fogo por um lado e abafar pelo outro, não é?

Mas nem tudo está perdido. Há formas de, sem desmotivar, dar retorno à pessoa ou equipe que deu a ideia e elas vão muito além do “agradeço sua contribuição”. Vou enumerá-las abaixo, mas prefiro começar com o que você não deve fazer:

Jamais esqueça, abandone ou adie a resposta. Se você acha que a pessoa ou equipe que deu a ideia também vai esquecê-la, pode perder as esperanças. As pessoas se apegam às suas idéias. Mesmo quando as sugestões não envolvem prêmios, elas mexem com a auto-estima. Do ponto de vista psicológico, o esquecimento é pior do que um não.

Nunca rejeite a ideia para copiá-la depois - Você dirá que uma pessoa de bem jamais cometeria a pirataria de idéias. Mas, para evitá-la, precisa fazer um esforço consciente. Veja como funciona a mente humana: toda vez que você ouve uma novidade, por condicionamento, você tende a rejeitá-la. A novidade se aloja no seu cérebro e na segunda vez que deparar com ela sua rejeição já será menor, o que pode levá-lo a aceitar a sugestão do segundo proponente. Numa terceira vez, a sugestão poderá “brotar espontaneamente” da sua cabeça. Cuidado com isso. Os Programas de Sugestões e todos os procedimentos formais de registro de idéias evitam essas injustiças e mal entendidos. Um líder pode evitá-los não permitindo que sua equipe deixe as idéias soltas, mencionadas apenas no cafezinho ou no elevador, por exemplo.

Aja preventivamente - Deixe bem claro quais os tipos de idéias que a empresa quer. Algumas pessoas confundem o estímulo à criatividade com o “liberou geral” e temem podar o processo criativo ao determinar limites logo no início. Mesmo o brainstorming, técnica que propositalmente adia o julgamento, só é completo depois que as idéias passam por um crivo. O crivo inicial é de quem faz a sugestão, não do líder.

Não rejeite uma ideia porque não a entendeu - Boas idéias podem ser desperdiçadas se não forem bem explicadas. Não tente adivinhar qual é a ideia, pois será muito difícil. Peça esclarecimentos ou peça a quem a propôs reescrevê-la. Cuidado com os gênios incompreendidos. Algumas pessoas adoram esse papel e irão se queixar para a empresa inteira que foram injustiçados.

Se a proposta demandar mais criatividade, avise. Sugestões com alto custo de implementação, que necessitarão de negociações específicas, ou idéias que podem ser aprimoradas merecem uma segunda chance. Antes de rejeitar a ideia, aponte seus aspectos negativos e peça a quem teve a ideia para tentar aprimorá-la. É possível que ele desista (ponto para você, que não posou de carrasco) e é possível que traga a solução (mil pontos para você que ajudou a ressuscitar uma ideia!)

Desvincule a ideia da pessoa - Não avalie uma pessoa pela ideia que teve, nem positivamente. Por exemplo, não chame a pessoa de gênio, mas diga que a ideia é genial. Este vínculo dificulta o feedback quando a ideia é negativa e raramente é justo, pois as idéias sempre têm contribuições de outros, mesmo que involuntárias.

Transforme você a ideia – Quem conhece bem o processo criativo sabe que sua essência tem muito de “nada se perde, tudo se transforma”. Se você abandonar o espírito avaliador e adotar a postura de validador - aquele que se esforça para fazer valer a ideia –, poderá contribuir para a transformação de uma má ideia. Aliás, muitas idéias famosas surgiram assim e esse é o segredo do sucesso dos Programas de Sugestões japoneses.

Afinal, o papel de um líder é estimular a criatividade de seus colaboradores, mas nada o impede de ser criativo também!

Momento do ADM, Gisela Kassoy - 22 de janeiro 2017.


sábado, 21 de janeiro de 2017

Características fundamentais para ser um bom líder




Líderes especiais conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhe autoridade para que possa ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. Para isso eles devem possuir algumas virtudes, pois sem isso não terão a credibilidade necessária.

Entre as características fundamentais podemos citar: Integridade, entusiasmo, firmeza, motivação, empatia, imparcialidade, autoconfiança, sensibilidade, autoconhecimento, criatividade e humildade.

Diversas outras qualidades são também importantes tais como: iniciativa, flexibilidade, determinação, responsabilidade, garra, dinamismo, serenidade e zelo.

Além de todas essas características, o líder ainda precisa ter conhecimento de seu trabalho, ser ético e observador, saber influenciar as pessoas e se relacionar com os outros, ser amigo e comprometido com a organização e ainda não ter medo de correr riscos. Analise se você tiraria alguma dessas características.

Pois ainda é bom que respeite os outros para que seja respeitado; que saiba ouvir e conversar, que tenha capacidade de decidir e de preferência que tenha estabilidade emocional. Quase nada, não é? Pois não é só isso.

Precisa também ter habilidade para saber distinguir o momento de seguir a razão ou a emoção, ter capacidade de adaptação às mudanças constantes e disposição para defender suas convicções sem desprezar os pontos de vista das outras pessoas.

E além de tudo isto, o líder precisa ter bom raciocínio lógico e o que chamam “jogo de cintura” e ainda ter cautela. E o ideal é que também seja carismático.

Ser líder não é fácil e não se consegue ter todas as qualidades necessárias. O importante é buscar ter o máximo possível de virtudes entre as citadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível.

A liderança possui um paradoxo: ninguém pode arrebatá-la diretamente; ela é um presente que só pode ser dado pelos outros. Ela chega quando eles o reconhecem, porque ser um líder não tem qualquer sentido sem outros que façam a opção de seguir o mesmo caminho que você. Você só será líder se existir liderados. Se você está só, não está liderando ninguém.

Líderes precisam ser cautelosos, não humilhar ninguém, ter muito cuidado, porque querer ser o melhor é muito importante, mas pensar que se é o melhor pode ser uma grande armadilha.

Agora penso que valeria a pena se questionar: Você concorda com as qualidades descritas anteriormente? Tem alguma outra que acredite ser fundamental?

Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características marcantes. São elas: ser muito compreensivo e inspirador, ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro, ser um grande conselheiro, possuir a humildade e a compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isto, tinha fé. Ele era amigo, carismático e ilustrava sua fala com histórias, que ajudavam consideravelmente o entendimento do povo mais humilde. Ele falava de tal forma que as palavras entravam no pensamento de quem escutava e repercutia no coração. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores.

Momento do ADM, Sonia Jordão - 21 de janeiro 2017.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Bons técnicos, bons líderes




Para ser considerado um líder exemplar é preciso conseguir ótimos resultados com a equipe. No esporte não seria diferente, uma vez que o objetivo é o mesmo: alcançar resultados através da influência sobre as pessoas. Podemos dizer que mais uma vez a diferença está na equipe, no time e na tarefa a ser executada. Como as pessoas são sempre diferentes uma das outras, as atitudes do líder precisam ser adaptadas a cada equipe. O estilo de liderança aplicado pode e deve variar em cada caso. O técnico Felipão, por exemplo, é um líder que procura fazer com que todos se sintam importantes e valoriza o trabalho em equipe. Não é suficiente ter só Ronaldos no time e pensar em atacar o tempo todo. A defesa também é extremamente importante.

O Romário é muito bom, mas quando não foi convocado para a última Copa, e muitos questionaram, eu não me admirei. Acontece é que suas características são incoerentes ao estilo de liderança do Felipão. Afinal, Romário é um jogador individualista e não sabe trabalhar bem em grupo. É claro que é necessário ter talento, mas, principalmente, é fundamental saber jogar em equipe, sem esquecer da necessidade de se formar e se identificar outros líderes no time. Num jogo de futebol, o capitão pode fazer a diferença, assim como fizeram “Dunga” e “Cafu”.

Os verdadeiros líderes falam a mesma língua da equipe, enfrentam as dúvidas e dão respostas. Nas organizações atuais, é cada vez mais desvalorizada a figura do chefe autoritário e centralizador. Atualmente, buscam-se líderes verdadeiros que sejam reconhecidos como “desenvolvedores” de pessoas; saibam transmitir claramente metas e conduzam a equipe aos resultados positivos, extraindo o melhor de cada colaborador. As organizações querem líderes que motivem, envolvam e inspirem o grupo, consigam “lapidar” talentos e revelem novos potenciais, numa relação com ganhos para todos. No mundo de hoje, os profissionais – os jogadores –, mesmo que isso desagrade a muitos torcedores, fazem parte desse contingente e, portanto, precisam ajudar a organização a crescer e superar desafios.

Os times de futebol são também empresas e, como tal, devem ser gerenciados. Precisam ter bons líderes e equipe. Nos campos de futebol, os técnicos precisam demonstrar resultados rápidos e se o time não vai bem, a culpa geralmente recai sobre eles. No comércio e na indústria, entre outros segmentos, não é muito diferente. Os líderes, pensando em toda a equipe, precisam demitir os incompetentes e buscar pessoas talentosas, senão a empresa não consegue alcançar suas metas. A pressão por resultados e metas agressivas faz parte da realidade da maioria das organizações. A concorrência é grande e, às vezes, os objetivos são os mesmos: chegar em primeiro lugar. No futebol, por exemplo, o segundo lugar é o primeiro dos perdedores.

Os profissionais com talento e habilidades especiais, que desenvolvem e buscam os conhecimentos necessários e que tomam atitudes nos momentos certos, se destacam dos demais e são procurados no mercado tornando seu passe mais valorizado. Eles não ficam sem trabalho e podem até escolher em qual empresa trabalhar. Para conseguir bons resultados, alguns tópicos devem ser observados:

  • Monte estratégias e tenha coragem de ir em frente, enfrentando a pressão da incerteza.
  • Adote comunicação direta, falando o que acontece para não serem difundidas só as más notícias.
  • Evite deixar a equipe em pânico, principalmente, quando tiver de lidar com a pressão do tempo.
  • Vença a pressão do cliente, cuide bem dele.
  • O cliente ou torcedor pode até não ter razão, mas é a razão da empresa ou clube de futebol existir. São eles que pagam os salários.
  • Pressões por resultados são superadas democratizando as decisões sobre as metas futuras.
  • E, finalmente, é preciso vencer a pressão por diversidades. Invista nessa idéia. Ela dá trabalho, mas enriquece o debate e a criatividade.


Momento do ADM, Sonia Jordão - 20 de janeiro 2017.


quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Bons resultados x Liderança autoritária




Uma empresa, necessitando obter bons resultados, contrata um líder que demonstra ter conseguido bons resultados em outra organização. No início do trabalho, todos ficam satisfeitos, mas, com o passar do tempo, os resultados alcançados vão ficando cada vez mais distantes das metas. Tentando entender porque esses líderes não conseguem mais os bons resultados, algumas vezes, nós verificamos que eles ainda lideram na base do ‘comando e controle’, além de serem explosivos na sua forma de agir. Acreditam que para se atingir as metas é preciso impor sua vontade, mandar as pessoas fazerem algo. Quando os resultados não são aqueles esperados, são demitidos e ficam sem entender o que aconteceu.

Em função de seu temperamento explosivo, quando alguém na sua equipe erra, ele grita, trata o outro de forma autoritária. Às vezes, suas atitudes estão tão enraizadas, que ele age de forma automática, até sem notar. Mas, independentemente de ter ou não razão em relação ao erro do outro, de ser ou não superior hierarquicamente, eles não podem tratar ninguém dessa forma.

Ao analisar suas atitudes, percebemos que acabam explodindo quando acontece algum problema mais sério, ou quando se encontram sob grande pressão. Quando fica nervoso, ele grita e, outras pessoas presenciam o que acontece. Isso acaba por deixar a pessoa repreendida com a auto-estima baixa, já que ninguém gosta de ter seus erros mostrados na frente de outras pessoas. A conseqüência disso pode ser a diminuição da motivação. Uma máxima da liderança é: “elogie em público e critique em particular”.

Outras vezes, o líder até consegue bons resultados, mas com uma rotatividade muito grande. Isso porque em curto prazo o autoritarismo funciona. Só que, na primeira oportunidade, aquele que se considera subjugado, busca outra organização para trabalhar.

Buscando por soluções, descobrimos que em um ramo da psicologia se classifica as pessoas em função de seu temperamento. Normalmente, todos nós temos características de quatro elementos: colérico, sanguíneos, fleumáticos e melancólicos. É isso que nos faz agir de uma forma ou de outra, na maioria das situações e, geralmente, há a tendência de um deles predominar na personalidade. Líderes explosivos possuem como temperamento predominante o tipo colérico.

Para entender os temperamentos veja, por exemplo, a forma como reagimos quando vemos o caminho bloqueado por uma pedra: As pessoas chamadas “coléricas” se lançam contra a pedra para esmurrá-la. Enquanto que os “sanguíneos” pulam o obstáculo, como se ele não existisse. Já os “fleumáticos”, param, sentam e ficam analisando a decisão a tomar. E, por fim, os chamados “melancólicos” não se contêm, apenas choram e lamentam a situação.

As pessoas de temperamento colérico se destacam por ser aquelas de emoções fortes. Geralmente, são explosivas, impacientes, agressivas, orgulhosas, auto-suficientes e autoritárias. Olhando o lado positivo do temperamento vemos que, também são ousadas, dinâmicas, autoconfiantes, práticas, decididas, otimistas e, na maioria das vezes, não se amedrontam diante das adversidades e consideram os problemas como desafios. Quando não têm o que fazer, inventam. Esse costuma ser o temperamento dos revolucionários e de grandes empreendedores. Possuem paixão pelo desconhecido, gostam de estar em ação e normalmente não se cansam facilmente. E, em muitos casos, tornam-se grandes líderes.

Se você é do tipo colérico, quando sentir muita raiva, é bom primeiro pensar porque o outro disse algo ou agiu assim e fazer o possível para não se deixar dominar pela raiva. Sabemos que é possível mudar o comportamento de uma pessoa. Basta que ela queira. A primeira providência a ser tomada é tomar consciência da necessidade de mudança em suas atitudes, enxergar que está agindo de forma errônea.

Claro que não é fácil. A mudança precisa começar dentro de si mesmo. Isso, certamente, levará a equipe a conseguir melhores resultados. Muitos profissionais não mudam porque não sabem que precisam mudar.

É bom seguir o conselho de Sócrates: “Conheça a ti mesmo”. Assim é possível descobrir quais são suas características e, com isso, saber quais são suas principais virtudes e defeitos. Compreender as atitudes dos jovens de hoje também é fundamental ? eles não estão acostumados a serem “mandados”, querem entender o que deve ser feito e não simplesmente fazer porque alguém determina. Os jovens dessa nova geração querem ser participativos, se sentir úteis e responsáveis. É preciso aprender a canalizar a agressividade para o bem. 

Momento do ADM, Sonia Jordão - 19 de janeiro 2017.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Arte de liderar num mundo globalizado




Estamos diante de uma conjuntura com guerras, aumento da violência urbana, crescimento populacional acelerado, concentração de renda e empobrecimento da população. Como conseguir vencer esses desafios? Como motivar os colaboradores a buscarem qualidade, produtividade e ainda trabalharem na velocidade que os clientes exigem? Como reter os melhores profissionais nas organizações? Que mudanças precisam ser implementadas? Só através de líderes que queiram e gostam de lidar com pessoas, conseguiremos chegar a bons resultados.

Antigamente, existia o modelo de gerenciamento através do modo “comando e controle” de dirigir uma organização. Atualmente, na maioria das organizações, nós não obedecemos mais ordens, pelo menos sem que haja uma boa razão para isso. “Comando e controle”, baseado na mentalidade militar eram apropriados até os anos 80, num clima social diferente e num ambiente empresarial estável. Hoje essa estabilidade acabou e o que existe é um ritmo frenético de mudanças.

Líder é aquele que mantém pessoas que acreditam nele, que possui seguidores. Agora, quando o foco é a organização, podemos dizer que líderes são aqueles que conseguem os bons resultados esperados, através de outras pessoas. O que diferencia uma organização de outra são as pessoas que a compõem e, principalmente, a forma de gestão existente, porque a tecnologia, a qualidade e os preços praticados são praticamente iguais. Por isso, os líderes precisam tomar as decisões dentro de vários contextos e para tanto precisam usar o máximo de informações para minimizar os erros. O bom líder não dá ordens, controla ou pune. Ele colabora, orienta, desenvolve conhecimentos e habilidades, apóia-se na solução de problemas e reconhece o esforço e o mérito pessoal de seus liderados. Para ele, as pessoas são o que de mais importante existe em seu trabalho.

Para vencer, as organizações devem assumir riscos, querer romper com o passado e enfrentar mudanças árduas. Portanto, os líderes devem mostrar às pessoas o motivo e a maneira para saírem de onde estão e como, juntos, se lançarão a uma nova expedição em busca do futuro. Precisam se expressar com palavras e ações. Liderança é uma arte. É a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade.

Líderes antevêem os problemas e diligenciam soluções. Para ser um bom líder é necessário ter conhecimento sobre a própria função, ter um bom relacionamento interpessoal, aceitar as responsabilidades do cargo e ser aberto a mudanças. Líderes conseguem extrair o melhor de cada pessoa, dando-lhes autoridade para que possam ter suas próprias idéias e agir de acordo com elas. O líder será bem-sucedido se souber comportar-se adequadamente de acordo com as diversas situações, ou seja, se conseguir perceber cada contexto e adaptar o melhor método de liderança em função das circunstâncias . A liderança é uma característica a ser desenvolvida. O líder não nasce pronto.

Os líderes conseguem tocar o coração das pessoas antes de pedir ajuda. Eles devem estar dispostos a se tornarem mais sensíveis e compreensivos quanto às diferenças culturais, sociais, étnicas e de sexo, no local de trabalho, e a demonstrarem essa sensibilidade e compreensão, para que esse local seja uma expansão significativa da cultura empresarial. Existem líderes que, diante de um grupo de pessoas, só vêem o grupo. Mas os grandes líderes, diante de um grupo, enxergam pessoas distintas, com suas aspirações, querendo viver e querendo mostrar suas competências.

Quem quiser ser um bom líder precisará desenvolver diversas características pessoais, qualidades ou virtudes, muito importantes. Entre elas: integridade, entusiasmo, firmeza, auto-motivação, empatia, imparcialidade, humildade, sensibilidade, criatividade, iniciativa, flexibilidade, e dinamismo.

É necessário também que o líder tenha credibilidade e bom humor, saiba ouvir, influenciar e se relacionar com as pessoas, seja observador e tenha estabilidade emocional. Precisa também ter habilidade para equilibrar a razão e a emoção.

Ser líder não é fácil e ninguém consegue ter todas as virtudes necessárias. O ideal é buscar ter o máximo possível de qualidades entre as citadas e saber as características que precisam ser trabalhadas, buscando tornar-se a melhor pessoa possível. Trabalhe e melhore suas qualidades, sem se esquecer que é muito importante querer ser líder. Conheça seus pontos fortes e fracos para ir se superando e crescendo como pessoa. O profissional que reúne boa parte das características acima vale ouro no mercado de trabalho.

Um dos maiores líderes da humanidade foi Jesus Cristo. Ele tinha algumas características que todos os líderes deveriam procurar ter. São elas: ser muito compreensivo e inspirador; ter o dom da oratória, seu discurso era simples e claro; ser um grande conselheiro; possuir humildade e compaixão. Mas, sobretudo, era detentor da confiança de seus discípulos, acessível e comprometido e, além de tudo isso, tinha fé. É impossível sermos um líder como ele, mas podemos imitá-lo em suas qualidades de liderança para sermos líderes melhores.

Momento do ADM, Sonia Jordão - 18 de janeiro 2017.


segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Planejamento e Ação

Quantas pessoas passam o ano fazendo planos para o próximo ano, seja na vida pessoal ou vida profissional e acabam se frustrando, pois os objetivos não são alcançados? Se você nunca viveu, provavelmente conhece alguma pessoa que passou por isso. Pois bem, com as empresas não é diferente.



É muito comum nos dias atuais, ouvirmos grandes gestores de grandes empresas falarem em uma expressão que para muitos se tornou um sinônimo de “palavrinha mágica”, que é o que chamamos de Planejamento. É Planejamento estratégico, é Planejamento Financeiro, é Planejamento de Vendas e por aí vai. Mas será que somente o Planejamento basta? 

Primeiramente vamos ao conceito de planejamento. “Planejamento nada mais é que é uma ferramenta administrativa, que possibilita perceber a realidade, avaliar os caminhos, construir um referencial futuro, o trâmite adequado e reavaliar todo o processo a que o acoplamento se destina. Sendo, portanto, o lado racional da ação. Tratando-se de um processo de deliberação abstrato e explícito que escolhe e organiza ações, antecipando os resultados esperados. Esta deliberação busca alcançar, da melhor forma possível, alguns objetivos pré-definidos”. Ou seja, é uma ferramenta que ajuda os gestores a anteciparem os riscos e pensar qual a ação para evita-lo, ou quais os ganhos com um determinado investimento, tudo isso visando um ou vários objetivos. Logicamente que em alguns casos o planejamento pode falhar, porém as chances de erro são muito menores quando se planeja.

No entanto, de nada adianta o planejamento, se não praticar o significado de outra palavrinha tão mágica quanto a citada no primeiro parágrafo, essa damos o nome de ação. Vamos ao conceito de ação: “Ação é cometer ato, tomar providencia atuar, agir influenciar, influir, obrar, agir, causar construir, executar fazer, operar, proceder, comportar, manobrar originar portar, sair vir andar trabalhar.”  Ou seja ação é se mexer falando em um linguajar bem popular . A ação depende do planejamento, pois com um plano em mãos os membros da empresa saberão como e quando agir (ou pelo menos deveriam saber).

Por exemplo se uma empresa que produz sorvetes objetiva aumentar o seu lucro para o próximo ano, provavelmente ela fará uma série de análises e traçar um planejamento para conseguir tal êxito. Neste planejamento constará uma série de ações que deverão ser tomadas para o alcance do objetivo. Vamos supor que o objetivo da empresa seja o aumento de lucro em X% para o próximo ano e vamos supor que após muitas reuniões foi decidido que para conseguir esta marca, será necessário um aumento de receita em Y%, dito isso a empresa fará várias ações pré estabelecidas que lhe proporcionarão o atingimento da meta, caso contrário pode ser que seja muito difícil de se conquistar o que foi planejado.

Abaixo segue alguns exemplos de característica  para que Planejamento + Ação se transformem em objetivo alcançado.

1) Fazer um planejamento antes de qualquer ação. No mundo competitivo há pouco espaço para o achismo.

2) Dentro do planejamento precisa conter exatamente todas as ações e quais serão os responsáveis por elas, como as ações serão tomadas e quando serão, gosto de utilizar a planilha 5W2H, como exemplificado abaixo.

O que é? Quem? Quando Onde Porque Como Quanto
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3) Saber delegar as funções corretas para as pessoas corretas, afinal de nada adianta uma Ferrari nas mãos de que não sabe dirigir 

4) Seguir o planejamento. Ou seja ter muita disciplina no que foi proposto, inclusive com os prazos.

5) Revisão e análise do planejamento constantemente.

6) Se preciso refaça o planejamento. Pode ser que durante o planejamento chegou-se a conclusão de que o plano foi mal elaborado, é melhor refazer do que obter grandes prejuízos mais a frente.

7) Talvez tão importante quanto planejar: Agir. É o que foi exposto neste texto, fazer o planejamento e deixa-lo na gaveta, é o mesmo que terminar uma graduação e não entregar o Trabalho de Conclusão de Curso, não adianta nada, só se perde tempo e dinheiro.

Assim sendo, pode-se concluir que com planejamento, ação e empenho as chaces de se atingir os objetivos serão grandes, pois dessa forma fica mais simples conseguir medir e saber aonde focar ou investir mais para o próximo ano.

Daniel Godri empresário, administrador, palestrante, autor de tantos livros, entre outros predicados disse a seguinte frase: "Todo mundo nasceu para brilhar, só depende de cada um." E é o que eu desejo a você que está lendo este texto, que você brilhe neste ano que está por vir e lembre-se nós que devemos ser protagonistas da nossa própria história. Um forte abraço, um feliz ano novo e Sucesso.

Momento do ADM, Luan Marin - 16 de janeiro 2016.


domingo, 15 de janeiro de 2017

A arte de liderar

Quando falo sobre o Líder, estou falando de qualquer pessoa, de qualquer idade, que atue na Vida desta maneira... Liderar é uma maneira de agir, uma maneira de ser. É uma parte natural da Vida.



O mundo de hoje está mudando de uma forma extraordinária... as mudanças antigamente levavam décadas para acontecer e hoje estão acontecendo em meses e às vezes até em dias....

Com isso, o Líder de hoje é muito diferente do de antes, pois ele deve ser muito mais um sábio do que um técnico... deve acompanhar todas as mudanças... além disso antigamente o bom Líder era aquele que sabia mandar, e hoje ele deve saber compartilhar e investir nas pessoas para que elas dêem o melhor de si mesmas.

Quando falo sobre o Líder, estou falando de qualquer pessoa, de qualquer idade, que atue na Vida desta maneira... pode ser uma criança liderando seus amiguinhos na hora de brincar; um adolescente liderando sua "tribo"; uma dona de casa liderando seu lar; um atleta liderando seu time; um gerente liderando seus colaboradores.....

Liderar é uma maneira de agir, uma maneira de ser, não é algo somente de fora, somente para outros, para pessoas famosas. É uma parte natural da Vida. Liderar é desenvolver a visão do que é possível e ser capaz de inspirar outros a ajudá-lo a realizar estas possibilidades.

Ser Líder significa desenvolver competência e talento internos completamente.

Vivemos em Sistemas o tempo todo... começando pelo nosso Sistema Interno (partes e órgãos internos), nosso Sistema Familiar, Profissional, Social, Comunitário, até o Sistema da Natureza, o Sistema Solar, o Universo... fazemos parte direta ou indiretamente de todos eles e eles interferem em nossas Vidas.

Então, para ser um bom Líder, a pessoa precisa primeiro saber liderar bem seu Sistema Interno pois sem Auto-Conhecimento, sem conseguir "dirigir seu próprio carro", como é que alguém pode querer dirigir outras pessoas? Antigamente víamos líderes que só sabiam mandar e que perdiam completamente o controle de si mesmos por coisas bem pequenas... hoje estes perdem é a condição de serem líderes!!!

Depois a pessoa deve conhecer os Sistemas que fazem parte de sua Vida para poder viver de forma congruente. Não tem nada mais desagradável do que alguém que quer ser Líder falar algo e fazer outra coisa diferente... ou seja, não agir de forma congruente com suas palavras.

Em Inglês há a expressão "walking my talk" que fala exatamente sobre isso... quando o Líder fala uma coisa e faz outra, como conseqüência perde credibilidade.

Outra coisa muito importante nos dias de hoje é a filosofia do "ganha/ganha", ou seja, o bom Líder é aquele que sempre age de forma que todos os envolvidos saiam ganhando... o Líder que "passa por cima" das pessoas está "por fora"!!!

Hoje e cada vez mais o mundo está transformando a Competitividade pela Cooperação e o Líder deve ser o primeiro a atuar desta forma.

Líderes! Vamos juntos ajudar o Mundo a completar esta transformação!

Momento do ADM, Deborah Epelman - 15 de janeiro 2017.