A vida é um grande palco onde temos que aprender com o que pesa das experiências e vivências, para que assim tenhamos luz própria para alcançar as próprias referências. Nossa construção dependerá sempre da solidez das bases que devemos formar para um agir sustentável e organizado diante das mais variadas situações e desafios a serem enfrentados nos desenvolvimentos dos projetos.
Ter idéias não é nada difícil, mas fazê-las saírem do campo dos sonhos, tornando-as reais é sempre algo desafiador, pois o grau de dificuldade não mais se encontra na comprovação da capacidade de quem desenvolve algo, mas no convencimento de que esse algo possa ter afinidades e interesse de consumo. Se no passado ainda existiam espaços para se criar algo novo, hoje a durabilidade de qualquer novidade é quase que instantânea, já que disputamos centímetro a centímetro o interesse dos mesmos públicos diante das infinitas possibilidades do como eles podem gastar seus recursos.
É no meio de um mundo de dificuldades que vamos ter que mostrar nossas aptidões talentosas, e enfatizando isso, devemos resumir nossos avanços indo de encontro com o que ainda não somos.
“Nunca diga que isso ou aquilo é um saco de se fazer, pois está no que a maioria não gosta o diferencial dos que acertam”.
Quantas vezes me deparo com meu próprio pensamento em querer pular as fases de algo que tenho que fazer, mas que por diversas razões não são do gosto pessoal, e quantas vezes as coisas não acontecem exatamente por estarem incompletas de informações e de gente que podia estar junto, mas que por características suas e minhas, desprezamos por achar que são desnecessárias.
Quando falamos em projetos, falamos do que ainda está para ser feito, do futuro, das convicções e condições para sustentação e recursos à direção planejada, para que desafios e dificuldades sejam substituídos por oportunidades. Projetos dependem da qualidade dos estudos para que nos demonstrem o poder da sua viabilização, e nesse caso o passado devidamente registrado é algo fundamental para garantir a organização atual, sua avaliação e simulação do que fazer pelos objetivos.
Do lado qualitativo, e de olho no conjunto das coisas que nos fazem melhores, devemos pensar que sociedades complexas dependem dos valores de troca, que não mais podem ser desenvolvidos por hierarquias que enferrujam as decisões, mas por pessoas cujas qualidades se afinem pelos objetivos comuns, pelo compartilhamento de idéias e soluções que formem atrativos para que possamos conquistar e selecionar com quem vamos.
Fica fácil a gente aprender com a vida e depois olhar para os fatos do passado e pensar o como teria sido os resultados com a visão atual. Rever o passado é válido, mas diante do já foi registrado somente a disposição pela análise e vontade de mudar, pode somar para que nossa evolução hoje seja incorporada de mais seguranças pelo que acreditamos poder ser amanhã. Nesse sentido as saudades e as insatisfações devem ser adicionadas ou revistas mantendo o que de fato nos fizeram conquistar as coisas boas e aprendendo a se modificar, evitando os mesmos vícios e ausências que ajudaram nas falhas.
Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 14 de dezembro 2016.
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