segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Segurança Psicológica: a cultura das empresas de sucesso




Muitos gestores acreditam que, ao tolerar erros, enviam a mensagem aos seus funcionários de que não há problema algum em cometê-los. Outros são mais rigorosos, não toleram qualquer tipo de falha e punem, muitas vezes com um rigor excessivo, os colaboradores que cometem qualquer tipo de equívoco.

Mas afinal de contas, qual dos dois lados está com a razão?

Para responder essa questão, irei recorrer a uma pesquisa feita pela professora de Harvard Amy Edmondson. Ao estudar essa crença de que os funcionários podem correr riscos sem ser condenados e punidos, fato que ela chamou de segurança psicológica, Amy chegou à conclusão de que nesse tipo de cultura, as pessoas aprendem e inovam mais.

A princípio, a pesquisa parece condizer com a experiência prática de muitos gestores. Tendemos a acreditar que criar um ambiente organizacional onde todas as pessoas sentem que podem contribuir sem medo de serem penalizadas caso suas sugestões não forneçam os resultados esperados, é uma premissa que favorece a inovação e que por esse motivo deveria fazer parte da cultura de todas as empresas.

Entretanto, uma pergunta pode estar atormentando o pensamento dos mais céticos: Os equívocos podem não ser fatais em um escritório de contabilidade ou em uma loja de roupas, mas e quanto a um ambiente que envolve vida humanas, como um hospital? Existiria um lado negativo da segurança psicológica?

Para responder a essa questão, Amy pediu a membros de oito unidades hospitalares que avaliassem o grau de segurança psicológica nos ambientes de trabalho e a frequência dos erros médicos.

E o resultado que ela chegou confirmou as hipóteses iniciais da pesquisa. Sem dúvida, quanto mais alta era a percepção de segurança psicológica, maior o número de erros médicos relatados.

Nas unidades em que os profissionais de assistência médica sentiam que seus deslizes seriam perdoados, eles pareciam ter uma tendência maior a dar medicamentos errados aos pacientes, submetendo-os a riscos por tratamento ineficaz ou por reações alérgicas.

A intuição diz que a tolerância aos erros torna as pessoas complacentes e mais propensas a eles, mas Amy não se convenceu. Ela raciocinou que a segurança psicológica deixava as pessoas mais à vontade para relatar erros, e não que as tornava mais propensas a cometê-los. De fato, quanto mais alta era a segurança psicológica na unidade, mais erros se relatavam.

No entanto, quando a pesquisadora analisou dados mais objetivos e independentes sobre as falhas, constatou que as unidades com mais segurança psicológica realmente não erravam mais. Com efeito, quanto mais alta era a segurança psicológica, menos erros se cometiam.

Por quê?

Nas unidades que careciam de segurança psicológica, os profissionais de assistência médica ocultavam as próprias falhas, temendo retaliação. Em consequência, não aprendiam com elas. Já nas unidades com alta segurança psicológica, onde os funcionários podem cometer determinados erros sem receio de serem gravemente penalizados, o relato e a análise de equívocos possibilitavam a prevenção e o progresso.

Aos gestores organizacionais, o que fica de aprendizado com essa pesquisa é que se a sua empresa permanece em constante movimento, sempre visando o crescimento através da adoção de práticas inovadoras, a tendência é que os erros inevitavelmente acontecerão.

Porém, a diferença das culturas que proporcionam uma segurança psicológica para aquelas que não proporcionam é que enquanto os funcionários da primeira possuem liberdade para relatar, debater, e principalmente aprender com seus erros sem medo de serem rigorosamente punidos ou perseguidos pela alta liderança, os da segunda permanecerão em um clima de constante sabotagem, onde pequenos deslizes, ao serem ocultados, poderão se transformar em uma enorme bomba, pronta para explodir na mão da gerência.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 27 de outubro 2016.


domingo, 30 de outubro de 2016

Nas empresas, quem se faz de vítima não progride




Certamente, existem pessoas que são vítimas no mercado de trabalho.

Vítimas de assédio, de discriminação ou de algum tipo de perseguição.

Do mesmo modo, existem pessoas que se fazem de vítimas. O renomado consultor de carreiras Max Gehringer, com base em sua experiência prática, afirma que o segundo grupo ganha do primeiro na proporção de dez para um.

Ele ainda fornece três exemplos de reclamações bastante costumeiras:

1 – Estou fazendo a mesma coisa há oito anos e ninguém me dá uma oportunidade. Só os puxa-sacos são promovidos.

2 – Tenho 46 anos e estou sendo preterido por causa da idade.

3 – Para conseguir emprego, é preciso ter costas quentes. Já mandei mais de 200 currículos e não recebi nenhuma resposta.

Como o mercado enxerga as vítimas

A outra maneira de avaliar essas três situações é partindo da realidade do mercado. Vejamos:

1 – Uma promoção não se ganha, se conquista. Quem não é promovido não conseguiu demonstrar algumas habilidades que serão necessárias no cargo seguinte. A principal delas é a liderança. O líder não vai provar que é líder depois que é promovido. Ele precisa provar antes, ao ganhar o respeito dos colegas. O líder informal é aquele que todo mundo consulta, seja sobre assuntos de trabalho ou pessoais.

2 – O índice de desemprego para profissionais acima de 40 anos não é alto. Proporcionalmente, é mais baixo do que o índice de jovens desempregados. No mais das vezes, o problema de quem não consegue emprego não é a idade, e sim a falta de atualização. Experiência conta na hora da admissão, mas há outros fatores também importantes. Um curso superior, a fluência em inglês, o conhecimento da informática.

3 – Mandar currículos ou se cadastrar em sites tem retorno baixo. Dependendo da área, entre 60% e 90% das boas vagas são preenchidas por indicação direta. Uma rede de contatos vale muito mais do que um caminhão de currículos.

Em resumo, fazer-se de vítima é pecar por omissão

É deixar de fazer o que outros fizeram ou estão fazendo e transferir a responsabilidade para fatores cuja explicação é a mais fácil, mas não necessariamente a mais correta.

Quem se faz de vítima sempre encontrará desculpas.

Quem quiser ter uma carreira segura e sem derrapagens, sempre encontrará caminhos.


Momento do ADM, Diego Andreasi - 30 de outubro 2016.


sábado, 29 de outubro de 2016

Saiba a hora certa de ser criativo




Esta história é verdadeira, e me foi contada por um selecionador de pessoal de uma empresa multinacional. Foi assim…

A empresa tinha duas vagas em aberto, uma para chefe e outra para assistente.

E apareceram muitos candidatos… bem mais para assistente do que para chefe, na proporção de cinco por um, porque a concorrência era enorme.

Aí, entra candidato e sai candidato, e nenhum parecia ser bom o suficiente.

Os que queriam ser chefes não tinham liderança e os que queriam ser assistentes eram muito limitados.

O selecionador já estava ficando preocupado, quando chegou um candidato a chefe…

E o selecionador fez aquelas perguntas de sempre, por exemplo: “por que você acha que conseguiria ser um chefe eficiente?“

E o candidato respondeu: “bom, eu tenho todas as características que um chefe precisa ter. Eu gosto de mandar nas pessoas. Eu gosto de ficar sem fazer nada enquanto os outros trabalham. Eu gosto de ficar escrevendo relatórios em vez de tomar decisões. E, acima de tudo, eu adoro reuniões. Sou capaz de passar horas numa sala de reunião, só falando e escutando, sem perder o pique. Tudo o que preciso é de um assistente eficiente que faça todo o trabalho por mim“.

O selecionador, é claro, ficou pasmo. E disse para o candidato que, falando daquele jeito, ele não seria contratado como chefe em nenhuma empresa do mundo.

E o candidato respondeu: “é verdade. Mas o senhor deve concordar comigo que eu entendo muito bem o que é ser chefe. Por isso mesmo, qualquer chefe gostaria de ter um assistente como eu“.

E o candidato conseguiu a vaga que realmente estava querendo: a de assistente.

Ele só havia se candidatado a chefe para mostrar que sabia o que um chefe esperava de um bom assistente.

Menos de um ano depois, ele foi promovido a chefe.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 29 de outubro 2016.


sexta-feira, 28 de outubro de 2016

As dez diretrizes do bom relacionamento com o chefe




Há uma centena de fatores que influenciam na construção de uma carreira profissional, mas a experiência prática mostra que o primeiro deles, em ordem de importância, é ter um bom relacionamento com o chefe.

Se você pretende subir a tradicional hierarquia organizacional saiba que todas as promoções ou são iniciativas do chefe ou dependem da opinião do chefe.

Por isso, aqui vão os dez mandamentos do bom relacionamento com o chefe:

1º – Nunca falar mal do chefe. As orelhas do chefe são do tamanho de todas as paredes e de todos os corredores da empresa.

2º – Nunca ofuscar o chefe, seja na roupa, no comportamento ou na inteligência.

3º – Jamais colocar a culpa no chefe, principalmente quando a culpa é do chefe.

4º – Não assumir responsabilidades que são do chefe, a não ser que ele te peça para fazer isso. Se não existe um subchefe oficial, isso não significa que a função será de quem pegar primeiro.

5º – Não tratar o chefe como amigo íntimo na frente de colegas ou de clientes. Apelidos estão proibidos.

6º – Não interromper o chefe quando ele está falando. Não é que chefes não gostam de ser interrompidos. É que eles odeiam.

7º – Nunca dizer “Chefe, temos um problema.”. Isso é o que se chama de delegar para cima. O chefe não quer problemas; quer soluções. Todo mundo aprende essa lição em qualquer curso de Administração, ou pelo menos deveria ter aprendido.

8º – Jamais perguntar se um trabalho é urgente. Se o chefe, em pessoa, pediu, então é muito urgente. Se a tarefa for entregue em papel, jamais guarde-o na gaveta no momento em que você o receber.

9º – Nunca dizer que cometeu um erro porque não entendeu bem o que o chefe tinha pedido. Se o chefe fala em latim, o subordinado precisa aprender latim.

10º – Nunca tentar explicar para os colegas alguma coisa que o chefe disse. Chefes não apreciam o subordinado porta-voz. Se alguém tem dúvida, deve perguntar diretamente para o chefe.

Com certeza, muita gente nesse momento está pensando: “Meu chefe não merece tanta reverência, porque ele é um péssimo chefe”.

Pode até ser verdade, mas não tem nada a ver.

Se o chefe não aprendeu a ser um bom chefe, isso não isenta o subordinado de aprender a ser um bom subordinado.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 28 de outubro 2016.


quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Hinode fecha parceria com a Globo para "merchan" como você nunca viu

Ação vai além do product placement tradicional e história de personagem gira em torno de programa da marca



Você que assiste novela já nem estranha mais as inserções aleatória de marcas no meio da trama, com desvios do curso normal da narrativa para que um personagem dê uma passadinha no banco X ou vá ao banheiro usar o creme Y. No entanto, na produção da Globo, Sol Nascente, o mero product placement (inserção de produtos ou marcas no enredo) deu lugar a uma campanha mais incisiva, com a marca dando o tom em todo um núcleo da história.

Para promover seu Programa Pérolas, a Hinode, marca de cosméticos que ficou famosa por seu sistema de vendas diretas, firmou parceria com a Rede Globo. A empresa aparecerá em oito capítulos da telenovela “Sol Nascente” e a primeira inserção já ocorreu no último dia 21. Nesses episódios, a personagem Adelaide (Raquel Nunes) interpretará uma consultora Hinode, que apresentará a marca para Sirlene, interpretada por Renata Dominguez.

Renata interpreta uma mãe solteira que sofre nas mãos do ex-namorado, César (Rafael Cardoso), e, ao se tornar consultora Hinode, dará a volta por cima. O nome da personagem Adelaide, segundo a Hinode, é uma homenagem à fundadora da empresa, Adelaide Rodrigues, representando uma mulher empreendedora que, por meio da venda direta, consegue transformar a sua vida e a de muitas outras pessoas. “É a realização de um sonho!”, disse Adelaide sobre a participação na novela.

O Programa Pérolas, da Hinode, se dedicar a promover o empoderamento feminino dando às mulheres uma alternativa de renda como consultoras de vendas da marca. 

O que você achou da estratégia? Deixe seu comentário.


Momento do ADM - 27 de outubro 2016.


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

5 etapas para fazer o planejamento estratégico de sua empresa




Planejar de forma estratégica consiste em conciliar oportunidades percebidas no mercado com as condições internas da empresa com a finalidades de alcançar objetivos e subsidiar o empresário na evolução da gestão, o que resultará em melhor posicionamento em toda conduta relativa a atividade empresarial

De forma sucinta, pode-se afirmar que ele nos conduz a pensar e determinar as respostas a três questões chaves, que são: Onde a empresa está? Onde se quer chegar? Como chegar?

Dito isto, é necessário conhecer e entender cada etapa do planejamento estratégico, que são: 


  1. Missão, visão e valores;
  2. Analise de cenário;
  3. Estabelecer objetivos;
  4. Definir estratégias;
  5. Elaboração das ações;


Veremos sobre cada uma dessas etapas a seguir.

1) Missão, Visão e Valores

De certo, já ouviste falar ou já leu em algum momento sobre o quão importante é a organização ter bem definido sua Missão, Visão e Valores, mas, na prática como fazer? 

A definição dos três termos citados, além de indicado para organizações de todos os portes, sustenta a determinação da direção estratégica, seja para operações ou para motivação de equipe.
Mas o que vem a ser cada um dos termos? Segue:

Missão: De forma simplória, entende-se como a razão da existência do seu negócio.

Visão: Basicamente, é o ponto no qual a organização quer chegar em um determinado período de tempo já pré-estabelecido.

Valores: Representam os ideais de comportamento, resultados e atitudes, os quais a empresa preza e que devem estar presentes nos colaboradores, nas relações organizacionais inclusive com clientes, fornecedores e parceiros.

2) Analise de cenário

Esta etapa contempla duas faces, ambiente interno e externo.

Ambiente Interno: Nesta fase o empresário responsável pelo planejamento precisa se ater a constatação e a elucidação de pontos fortes, a serem maximizados pela empresa, e pontos fracos, ou seja, limitações e falhas, que necessitam de aperfeiçoamento e/ou correções. Esta analise deve ter como foco aspectos relacionados a gestão, finanças, estrutura física, recursos humanos, inovação, produtos e serviços, atendimento, dentre outros.

Ambiente externo: Nela o gestor precisa atentar-se a identificação de ameaças e oportunidades que o macro ambiente apresenta, refere-se a inspecionar e especular a ação dos aspectos socioeconômicos, políticos, do setor de atuação da empresa entre outros correlacionados.

Uma ferramenta para elucidar e processo, é a Matriz Swot - Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e Ameaças (Threats), segue abaixo um modelo da matriz.




3) Estabelecer objetivos 

Quando referimo-nos a esta, faz-se necessário ater-se e analisar (caso haja) dados de períodos anteriores da empresa e elaborar a projeção de metas futuras. Neste ponto do planejamento estratégico, traz-se a lume resposta: “Aonde se quer chegar?”. Os objetivos devem ser quantitativos associados com as concepções financeiras, novos mercados, capacidade produtiva, expansão, entre outros, e todos estes necessitam estar diretamente conexos com prazos.

4) Definir Estratégias

São técnicas que definem os objetivos da organização e como estes lograram êxito. Logo, a necessidade de estarem estreitamente alinhadas com a finalidade traçada, pois as estratégias irão apontar o caminho da organização até o pódio que ela almeja para si, assim, cada método responde ao menos a um escopo final.

Toda esta ferramenta progride de forma lógica, permitindo que o conjunto das etapas sejam sucedidas organizadamente, deixando espaço para lúdicas revisões periódicas a qualquer momento, sejam quais forem os motivos oriundos do mercado, segmento ou da gestão interna do negócio. 

5) Elaboração das ações

Feitas as fases anteriores, é necessário elaborar as ações a serem executadas que correspondem a delimitação de cada estratégia definida. As ações devem vir acrescidas de indicadores de resultados, que delimitem o custo e apresentem a efetividade em resultado da ação elaborada. Nela, é importante ressaltar a necessidade da continua inspeção dos cenários, que levará aos ajustes nos objetivos e, por conseguinte nas estratégias e nas ações. 

Segue abaixo um exemplo de Planejamento estratégico:




Por último, recordamos que o planejamento não é algo “ engessado”, “ imutável”; muito pelo contrário, ele é totalmente adaptável à realidade mercadológica e organizacional. Por isso devemos estar sempre atentos.

Momento do ADM, Adm. Suelen Accioly - 26 de outubro 2016.


segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Superação pessoal e profissional




As coisas começam a acontecer quando a tua parte do não faça nada se unir com aquela que diz para fazer tudo. Normalmente adiamos tanta coisa que só lembramos o que faltou quando o tempo já não permite.

É interessante analisar que a presença excessiva do limitante não fazer nada, persiste na medida em que as decisões sofrem a influencia do mundo dos outros, não quero complicar, mas o tempo e sua qualidade dependem da convicção assimilada pela confiança e credito que deposita em você mesmo.

O rumo para o crescimento passa pelo entendimento de que o mundo e suas dificuldades devem ser encarados como obstáculos seletivos de superação, nunca na forma de adiamentos, a serem superados para que continuemos na lógica do que queremos.

A informação não pode ser vista com elemento de inibição, mas como fator de formação de inteligência competitiva para compor a melhor situação. Tudo nas nossas vidas se inicia por impulso, e é por isso que erramos tanto, pois nem todo começo é acompanhado da preparação adequada. Às vezes os próprios motivos da origem de nossas ações passam a serem ridículos quando vistos do futuro, e por isso estamos sempre sujeitos a lamentações e arrependimentos que sempre vão pedir por mudanças.

Brigamos para convencer os outros que estamos certos e depois brigamos novamente para justificar porque erramos, e entre erros e acertos, vamos ficando mais velhinhos, o que não significa que temos que ser conservadores, mas ao contrario temos que ser mais nós mesmos, e usar a favor o que aprendemos para facilitar os avanços no dia a dia.

Vandré poetizava que esperar não é o saber, mas isso é uma decisão de forças internas, aonde sempre correremos o risco de o nada prevalecer pela espera de que coisas boas substituam as ruins, mas nem sempre o espírito será maior do que a matéria.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 24 de outubro 2016


domingo, 23 de outubro de 2016

Crônicas da vida profissional




Mudamos pelo que o mundo necessita e pela motivação aos novos temperos em meio aos caminhos da vivência e aprendizado. Às vezes paramos, e em momentos de imersão, refletimos sobre o que somos hoje, e logo pensamos como seriam as oportunidades passadas quando incorporadas dos nossos avanços. Quase tudo é assim, olhamos para traz e vemos que podíamos ter feito diferente, e essa é a distancia entre sonho e a realidade.

O que somos hoje é parte da pretensão do que queremos para o amanhã, mas isso dependerá da redução dos intervalos entre o que pensamos e a capacidade para sua execução. Digo capacidade, pois é bem diferente do que ter vontade, já que qualquer um pode usar de impulsos para agir, o que não é garantia para geração de resultados dentro de uma razoável independência sazonal.

As pessoas não são tão diferentes entre si, apenas algumas conseguem tirar da experiência, uma maior confiança para incorporar segurança na sua própria capacidade de agir. Não se trata de acertar tudo, mas de se expor para poder arrumar os próprios erros, adquirindo e formando trajetórias com doses cada vez mais crescentes de independência, do tipo que incorpora sua visão pessoal em cada coisa que lê, observa e faz.

Medos, eu tenho, você tem. Muitas vezes ao encarar qualquer coisa nova achamos que o coração não vai agüentar de tanto saltar, mas quando continuamos nos ajustes aqui e ali logo percebemos que os problemas não param. A atividade exercida pelos novos obstáculos, enquanto evitar acúmulos, manterá seu coração longe da falência, pelo uso e estimulo a inteligência, pela necessidade de continuar competente, absorver desafios, novas metas e resultados.

A crônica das nossas historias, não diferem pelas coisas que falamos, mas pelo entendimento daquilo que suas formas representam. A composição do nosso refinamento está nessas pequenas inclusões dos detalhes, típico daqueles que se preocupam com uma virgula, ou por um mergulho a mais para formar o real sentido do que se pretende.

A aplicabilidade de tudo que o mundo nos oferece deve estar incorporada junto com aptidões para que as atividades tenham o tamanho das ambições e uma capacidade reduzida de riscos. Na verdade a pessoas agem pela compreensão do até onde podem ir, limitando-se por ficar sentadas ou a caminhar até o limite das reações legais. Num caso ou no outro, todos gastamos muito tempo, mas sempre tem gente que sabe colocar mais qualidade do que quantidade no que faz.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 23 de outubro 2016.


sábado, 22 de outubro de 2016

Surf empresarial e profissional




Quarta feira, enquanto todos estão no ritmo da suas atividades junto com as preocupações inerentes ao dia a dia. Cá estou em minha missão maior, voltando e resgatando alguns gostos que quase sempre acabamos por interromper junto com os avanços das responsabilidades tipo, casamentos, descasamentos, filhos, contas, em fim, coisas que exigem cada vez mais nossa atenção e dedicação.

Mas hoje não quero falar de negócios, mas de coisas que nos fazem lutar por eles, coisas do tipo estar de bem com a vida, mesmo quando ela não te dá tudo, mas tenta te alimentar para tentar tudo.

Hoje quero falar da minha praia, do meu surf, que após alguns anos esquecido, voltei a curtir, e do potencial de equilíbrio que adquirimos quando ainda sentimos que somos capazes de fazer muita coisa.

Agora pouco ainda me encontrava no mar, e olha que legal, ao lado de tartarugas e de olho no horizonte, e com aquela sensação do infinito azul. Quer saber, é tão bom conseguir resgatar coisas que achávamos que já não tinham valor, aquelas que vamos afastando diante de um mundo de obrigações, que acabam por guiar para as limitações, contrariando o enriquecimento da amplitude, e aproximando da comodidade.

Se você está ai e atento a esta leitura, “Please”, nunca enquadre tua vida num processo rotineiro, de acordar e sempre seguir os passos do dia anterior, pois vai chegar um dia em que estarás sentando numa cadeira de balanço, vendo teus netinhos e tendo que contar histórias interessantes para entretê-los. Nada mal, se isso for o que quer, mas não pense que a vida é só uma passagem, pois foi feita para se tentar o máximo rumo a felicidade.

Sabe hoje, e desde de ontem, não quero saber quem ganha as eleições, nem a estratégia de amanhã, só quero poder me encontrar mais para fazer mais, para ter energia e poder olhar confiante diante do espelho, acreditando nos próprios valores, para continuar, mesmo quando com decepções, pela busca dos movimentos que garantam o interesse pelo amanhã.

Hoje depois de fazer de um dia anormal algo normal não quero prometer muita coisa, mas ter uma visão clara do que pretendo encontrar. Hoje sei que preciso do meu melhor, para tentar oferecê-lo aos outros e assim resgatar algo que possa me realimentar, com cheiros, prazer e vontade.

Obrigado meu Deus, por tudo que tens me ensinado nessa vida e pelas pessoas maravilhosas que sempre direcionou para a minha frente, guiando-me pelo aprendizado do como colocá-las ao meu lado.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 22 de outubro 2016.


sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Qualidade, meta e competência




Hoje já está passando e pode ser que amanhã também, mas tudo bem a gente vai treinando, treinando, para que nem tudo que vai não fique. Quem sabe ainda vamos ter um tempo para desfrutar de tudo isso!

O pique da vida aumenta na medida em que vamos incluindo momentos aonde sentimos o domínio de alguma coisa, pois isso representa um entendimento melhor capaz de provocar o interesse para que alguém o escute.

Entre ficar ou mudar existe algo adicional e necessário para provocar nossa disposição de superação. Podemos até nós preparar adequadamente para fazer alguma coisa, mas sempre devemos ter a consciência de que toda aptidão é resultado de uma produção de idéias que só acontecem diante da participação suada no exercício da sua aplicabilidade.

Meta é exatamente isso! Uma parte do suor de quem tem que escalar montanhas, em conjunto com o entendimento de uma série de premissas qualificadas e quantificadas para o êxito do pretendido. A dificuldade que temos em lidar com essa palavra é que nem sempre o que os outros determinam coincidem com a nossa motivação para que possamos cumprir o estabelecido. Lembre disso, pois muitas vezes somos cobrados por não escutar e isso não acontece só porque temos tendências ao individualismo, mas por pura inadequação ao meio que estamos vivendo ou tentando administrar.

Na vida existem inúmeras formas de se atingir o que se quer, e normalmente a realização pede por encontros de coerência entre o que podemos ser e participamos. A questão toda se resume em ter felicidade pelo que ganha em razão de gostar da função do que se faz para ganhar.

O ambiente profissional é clássico e complexo, pois depende da seleção de pensamentos interessantes para a sua própria formação e composição estratégica. Depende também de um conjunto de planos táticos e envolventes para a condução dos meios ao longo do tempo necessário. A definição de cada etapa é simples e comum em todas as atividades, mas fica pela integração o resultado capacitado para que o conjunto tenha efeitos práticos.

A qualidade dos exercícios propostos para nossas metas tem haver com a evolução da competência. Na verdade existe uma relação de extensão entre o aproveitamento e a evolução. Na medida em que vamos acertando vamos percebendo avanços através de uma gradativa inclusão aos meios aonde atuamos e isso produz um enorme estimulo para o crescimento do grau de comprometimento e responsabilidade. Fazemos melhor quando sentimos que os esforços estão sendo avaliados, observados, e assim vamos criando interesse e se envolvendo na mesma proporção.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 21 de outubro 2016.


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ENTREVISTA: Liderança e Gerência em Vendas




1- O que é necessário para gerenciar uma equipe de vendas?

A primeira grande palavra a ser destacada é o conhecimento, e nesse caso especial pesa muito o acumulo da vivência e experiência. Três grandes áreas formam o básico nessa direção: visão ampla do processo que forma o negócio da empresa, visão do mercado em relação ao posicionamento da empresa, e a relação possível para um estabelecimento desejado como os clientes (estrutura departamental de apoio, perfil dos clientes, definição do publico alvo e visão ampliada da região versus o potencial de expansão das ações visando às conquistas). Essas premissas, mais a determinação, vontade e conquistas frente à superação das metas serão os desafios a incorporação do perfil adequado as lideranças em vendas.

2- Como lidar com os diversos perfis de vendedores?

Acredito que a frase certa seria como aproveitar a potencialidade desses perfis. Primeiramente sabemos que temos que ser gradativos em cada fase da evolução dos membros de uma equipe. Não adianta eu ter a minha vontade pessoal de crescer, sem a identificação do estagio possível de cada membro do meu time. A coisa toda é feita para não termos surpresas no processo de crescimento, e isso pode ser comparado com um time de futebol quando montamos uma equipe titular e outra reserva, ou seja, não podemos queimar as fichas antes da ora. Assim a cada etapa do processo de treinamento vamos adicionando as responsabilidades em acordo com a evolução da capacitação de cada um, sua integração com a própria equipe e a gradual sinergia com a complexidade dos segmentos que atuamos.

3- Quais os principais obstáculos e como contorná-los?

Vejo que a grande orientação de uma liderança sadia em vendas é formar uma equipe voltada exclusivamente ao mercado, ao que ele pede e ao que persistentemente estaremos formatando para atendê-lo, superando a concorrência e os fatores internos que possam influenciar nas limitações que travam a direção dos resultados pretendidos. Assim, todo trabalho deve atentar  para que as atitudes e percepções estejam em compatibilidade com o próprio crescimento do grupo como medida maior para que possamos conquistar o nosso próprio futuro pelo método do como ofertamos para gerar o estimulo dos outros.

4- Quais características um líder precisa ter para gerenciar bem uma equipe?

Acho que todo o conhecimento adquirido e devidamente registrado como resultado de uma carreira nos leva a uma ampliação progressiva das aptidões. Ao longo da formação de um líder, esse deverá aprimorar sua capacidade de interagir com os futuros coordenados junto com o evoluir da potencialidade do técnico rumo a uma linha mais estratégica, organizada e expositiva. Outra coisa importante é que um gerente não mais representa o estar em cima de uma estrutura organizacional, mas no meio, procurando formar uma corrente para empurrá-la na direção participativa, e em forma celular, para que o conjunto representativo sinta sua utilidade pelo pensar, participar e executar. Não podemos também se esquecer da humildade necessária nos processos de condução do equilíbrio de grupo, atentando para os aspectos de criar a motivação interna para que o externo represente à evolução dos segmentos representados e novos mercados.

5- Outros comentários?

Acredite sempre que o seu potencial possa ser bem utilizado e reconhecido, não se acomode nunca e seja humilde sem perder o sentido de mostrar a sabedoria.

Nunca se esqueça de arregaçar as mangas todo o dia, pois para alimentar a sua expansão e referências sempre dependerá da renovação com criatividade junto com o acompanhamento e suporte para que as tendências sejam percebidas acima das formas do como pensávamos.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 20 de outubro 2016.


quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Louco admirável mundo: liderança e gestão




“Mudar é continuar se comunicando com as coisas que fazem sentido hoje. Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia, procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, incluindo você como guia desses novos desáfios”. (Por Sérgio Dal Sasso)

Produtividade é o conjunto de coisas capazes de fazer girar uma atividade empresarial para que os lucros se sustentem pelo talento: das inovações, tecnologias e pessoas.

No mundo da produtividade 10 pessoas podem processar o que antes precisava de 100, mas na realidade podemos também fazer com que 100 pessoas possam substituir os altos custos da tecnologia para que 10 deixem de fazer.

O que importa no mercado é que possamos ter coisas boas em quantidade e qualidade,  e que independentemente do modelo de gestão, o peso e o valor final se justique aos objetivos de quem manda produzir ou compra. Nisso é claro entender que a China tem sua vantagem competitiva hoje pelo valor da sua mão de obra e que, por exemplo, os Estados Unidos se sobressaem pela sua capacidade de inovação.

Na regra do jogo do mercado criamos coisas boas e lutamos para que sejam adequadas para o interesse dos outros, fazendo da produtividade o padrão necessário do como queremos, somados com a própria capacidade do negociar e saber contratar nossos custos.

O mundo gira e a percepção do futuro sempre será a sua estratégia de sobrevivência. As coisas que acontecem hoje sinalizarão as armas que devemos ter amanhã. Se olharmos a vedete do mercado mundial hoje, não é dificil perceber que o sucesso Chinês estará em breve tendo obstacúlos pela natural conscientização e reivindicações da sua população produtiva, seu alcance e gosto pelo consumo. E ai, o que isso trará como impacto de mudanças? Resposta: Quem inova sempre pensa na frente do resto.

As coisas variam, e se hoje dormimos tranquilos, amanhã uma dorzinha em uma ponta distante do mundo, propagada ao vivo e em tempo real, pedirá como respostas novas estratégias para que o nosso ganho continue aparecendo, pois a sazonidade que no passado era meramente típica dos tempos de guerra, hoje é fruto de uma disputa diária por espaços e conquistas, onde o certo já nasce incerto iniciando pelas diferenças que damos entre as horas do pensar e a decisão pelo agir.

Nossa capacidade, enquanto gente produtiva, só pode ser medida diante da provação das fases e em suas diferentes situações. Devemos estar preparados, não só pelo que fazemos, mas pelos fatos que exigirão novas formas do como fazer, pois se os mercados mudam (de altas temperaturas às instabilidades), é no ritmo de quem entende de termômetro e consequências, que devemos medicar, para que os resultados, frutos da organização dos planos que fizemos ontem, tenham alternativas renovadas diante de ajustes, regras imprevisíveis, vidas sonhadas e vidas vividas.

Fechando esse artigo, o de número 370 da minha carreira,  diria que o equilíbrio depende sempre das iniciativas e atitudes, pois mudar é continuar se comunicando com as coisas que fazem sentido hoje. Surpreender é ir além da sua capacidade de fazer o dia, procurando visualizar caminhos que ainda faltam para serem trilhados, sempre incluindo você como guia desses novos desáfios.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 19 outubro 2016.


segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Entre ser uma águia ou amar ser um burro!




Dizem que a águia tem a capacidade da renovação, que quando atinge a idade de 40 anos passa por um processo de substituição da penugem, do bico, das unhas e assim consegue se manter eficiente por mais longos anos. Se isso tudo fosse verdadeiro, seria fantástico como exemplo a ser seguido, afinal quem não gostaria de estar no corpo de uma águia, soberana, dominante no seu meio, auto-suficiente e ser referência entre as aves de rapina.

Aparentemente é bem melhor fingir que somos águias, pois afinal de contas sempre classificamos erroneamente as características do burro, talvez porque seja um produto “Made in Brasil”. E este é um fator histórico que nos prejudica, o da falta de credibilidade que nós mesmos damos as coisas que desenvolvemos, as lições dos outros sempre parecem ser melhores. Nasci em 1960, na minha adolescência escutava quase que diariamente a frase: “este é um País que vai pra frente”. Perdemos o trilho, não por ausência de criatividade, mas por ausência de unidade e sua natural consequência do ter que se virar por conta própria para garantir a sobrevivência. Não queremos mais sobreviver, precisamos garantir um futuro melhor reunindo os cacos e talentos desperdiçados para uma produção “protegida” que garanta vantagem competitiva a tudo que ainda não nos conscientizamos que somos capazes.

Está chegando a hora de sermos “burros”, sim “burros”, um cruzamento nacional da nossa égua com o jumento, que nos transforma em um animal resistente, teimoso, com potencial para carregar pedras muito superiores ao seu peso, e assim estabelecer a construção de uma nação, que precisa acelerar para pela busca de nichos próprios e em acordo com que realmente identificamos como necessário para um crescimento sustentável. É pelo fato de estarmos no mundo globalizado, que devemos aprender a tirar resultados objetivos sobre as vantagens do que isso representa. Não devemos aceitar medalhas de bronze quando já demonstramos que podemos ser ouro, apenas precisamos criar estratégias para vencer o que nos impede, melhorando o que já dispomos, para garantir que nosso valor nos rentabilize até a ultima etapa, sem a intermediação de “terceiros dominantes” nas fases lucrativas dentro das cadeias dos sistemas e processos comerciais.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 17 de outubro 2016.


domingo, 16 de outubro de 2016

Ousadia: Do tá lento ao talento




Do tá lento para o talento, saiba que não existe mudança fácil quando temos que estudar para tirar um acento ortográfico e ainda fazer com que palavras, até então de significados medíocres, sejam unidas para formar algo que justifique um grande efeito para que sejamos visto como alguém interessante.

Por outro lado quando somos referenciados pelo que fazemos é porque temos como adição a obstinação pelo colocar em pratica o que acreditamos ter nas mãos. É nessa viagem de idéias que podemos compor o que chamamos de vantagem competitiva, por onde tudo que imaginamos como criativo só terá ordenação quando coligado com entendimento combinado entre tempo, disposição e ousadia.

O sucesso de um profissional vem da bagagem, da escolha e aproveitamento dos meios por onde esteve, da visão de direção a seguir, pela composição do estimulo para superar as cobranças e avançar. Algo do tipo, como num final de copa do mundo, jogo empatado, alguém é derrubado na pequena área, um pênalti, a maioria disfarça, mas alguém se dispõe a levantar a mão e sair para cobrar. Bom, se foi gol ou não, tanto faz, mas fico pensando sobre os valores e a autoconfiança dos que conseguem se antecipar e o que isso é importante para a formação do equilíbrio pelo enfrentar vitórias, fracassar e continuar buscando o que se acredita.

É o desafio e seu resultado que faz acontecer às coisas, e do jeito que o mundo vai sempre se complicando, hoje quem não aceita enfrentar o lado das dificuldades, dificilmente terá o reconhecimento, que está sempre pela medição do que fazemos de hoje para o futuro.

A história que fica para o futuro tem a ver com o que ainda não fizemos, ou seja, para ser melhor temos que ter adições ao que somos hoje e isso se encontra guardado dentro de cada um esperando pelo se soltar rumo ao uso. Fica aqui algo do tipo temos que ser mais, que conseguir sair dos sonhos pelo desejo de viver rumo a uma dinâmica felicidade, superando a imposição das exigências e conquistando o prazer pelas coisas a partir das mais simples.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 16 de outubro 2016.


sábado, 15 de outubro de 2016

Gente boa, Comportamento e gestão




Na rota pelo empreendedorismo e competitividade temos que atentar pelas formas do como conduzir nossos desejos transformando as atitudes em algo que resulte a favor, pois as decisões mesmo quando sábias sempre dependem de serem melhoradas e aceitas.

Todo o resultado é algo a ser conquistado pela combinação entre “o como” e “o que” se oferta. O sucesso de uma atividade será facilitado quando nos equipamos de condições que facilitem as relações ao longo da vida profissional, rumo a sua sustentação e evolução.

O que ofertamos provém de algo que originalmente se fez por idéias, que na maioria dos casos são motivadas por aptidões que acreditamos ter, para que possamos estimular os impulsos da partida e seus movimentos rumo aos objetivos e planos executáveis.

Os elos da gestão exigem evoluções nos conhecimentos, para contribuição de melhorias na competência estratégica (entendimento, ação e tiros certos). A evolução estratégica é algo a ser adquirida através da investigação contínua das atividades ligadas a operação (processos, qualidade...), visão gerencial econômica (mercado, vendas, custos...) e financeira (regime de caixa, capital de giro e prazos...).

Conhecer o todo, é parte do esforço para que uma profissão tenha sucesso, mas digamos que tudo isso é parte do tangível de um negócio. O outro lado desta história é o de aprender a incorporar valores que nos transformem em seres comunicadores, de fácil entendimento, de características bem transparentes e aptas na gestão comportamental frente à construção dos relacionamentos, sua integração e aceitação.

A primeira avaliação para um iniciar de ano é a necessária revisão das próprias ausências que se caracterizaram pelos resultados anteriores, começando com os menos satisfatórios. Se você já fez sua analise e identificou erros aprendendo algo com eles, já está no ponto para ser mais assertivo. Daqui para frente seja tudo de melhor, mas não deixe de adicionar umas pitadas de empatia no que está fazendo, ficando mais solto, sem que perca sua direção e objetivos.  

A empatia significa que antes de se obter a quantidade e qualidade que se espera, é necessário ter mais harmonia e prazer nos contatos com quem temos que manter e conquistar, de forma a procurar se encontrar sempre com motivos para sorrir além da imagem, tipo como reter satisfação espiritual dentro do mundo que você está criando e acredita.

No resto ficar de cabeça empinada, se achando o tal dono da área, sei lá, mas normalmente acabamos naquela de se perguntar “poxa tava tudo certinho e porque não aconteceu”!

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 15 de outubro 2016.


sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Inteligência Comportamental




Bom dia!

Hoje acordei diferente e com aquela disposição para procurar o novo, como se alguma coisa dissesse que o dia está começando e só temos dois caminhos, vencê-lo ou esquecê-lo. Comece o seu tentando um sorriso espontâneo, direcionando-o para alguém próximo e garanto que a resposta que você terá será melhor do que a de ontem. Não pare por ai, se o banho quente não te ativa, ajude o governo evitando futuros “apagões” e vá de ducha fria, acho que vai se sentir melhor.

O que quero dizer é que durante toda a sua vida pessoal e profissional, mesmo sendo o mais capacitado, o mais competente, não terá sucesso algum se não souber lidar com pessoas, e que tudo isso nasce num processo de troca que denominamos de relacionamento.

Peço a você que esqueça por alguns segundos da tecnologia, da globalização e lembre-se do padeiro que consegue sobreviver em sua atividade pelo simples fato de que conhece cada freguês da sua carteira, com o detalhe de saber o nome de cada um.

O mundo muda acima da nossa capacidade de acompanhamento, mas não se esqueça que robô não come nada, não compra nada, que sexo com boneca deve cansar rápido e que quando estamos pesquisando algo pelas telas do computador, alguém escreveu antes.

Desculpe meu amigo, mas como você vai conseguir alguma coisa se não tiver de quem comprar e tão pouco para quem vender. Não quero ser repetitivo, mas tem que apreender que todo dia tens uma nova oportunidade inter e intra-ambiente para melhorar e evoluir sua capacidade de doar e receber, e que a intensidade desta troca lhe abrirá caminhos facilitadores para o seu sucesso.

Vamos! Comece pelo inicio, conhecendo a si próprio e pelo modo mais difícil. Escute o que os outros acham de você e para provar que está mudando, pare de culpar alguém quando as coisas não acontecem, pois até pode ser por causa deles, mas não se esqueça que teu futuro é dependente do futuro dos outros.

Eu não disse para que você só pensasse em si, mas apenas que conhecesse a si próprio reinventando uma nova forma de construir novas famílias, que possam produzir conhecimento e competência com mais homogeneidade, obtendo respostas velozes e precisas, que evitem o fim dos casamentos, dos negócios.

E para terminar, peço desculpas se fui direto ao ponto, mas é por ai que vamos evoluindo pela busca das coisas que possam ser duráveis, estáveis e evolutivas.

Momento do ADM, Sérgio dal sasso - 14 de outubro 2016.


quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Vida e Realizações




Sonhamos pelos desejos de conquistas e pelos estágios que correspondem à satisfação e realização. Esses fatos são comuns à maioria dos que lutam pelas causas, dos que sempre acreditam em algo faltante para melhorar a sua evolução, reservando parte do tempo para buscas de caminhos e meios que enriqueçam de sentidos e clareza os pensamentos e execuções.

Nossas realizações nem sempre estarão nos topos das montanhas, mas na participação dos projetos que fazem o domínio e sustentação dos feitos. Talvez hoje e nesse momento, tenhamos consciência de que somos parte e que nem sempre seremos o representante maior daquilo que tanto dedicamos. O ponto que equilibra nossa razão com a emoção é exatamente o de estar feliz conseguindo manter com afeição as relações com quem pretendemos cultuar.

Sua sustentação não deve se vincular somente pelo desejo de medalhas, mas no poder participar dos movimentos aonde perceba evolução a sua própria condição, importância e participação.
  
Os resultados de tudo que fazemos quase sempre não acontecem no tempo determinado, pois para isso muitas vezes deveríamos dispor de coisas que nem sempre teremos no momento e desta forma todo inicio ou reinicio é dependente de uma seleção de valores multiplicadores, criados e adaptados as nossas próprias possibilidades.

Quando acordo cedo, adoro abrir a janela do quarto, esperando que as nuvens não atrapalhem a visão de um céu aberto e azul. Da mesma forma ao anoitecer adoro pensar em grandes quantidades de estrelas, e sei que isso nem sempre é possível visualmente, mas que com um pouco de imaginação, sempre poderei transpor esses prazeres pessoais para envolver as minhas atitudes com coisas prazerosas que conduzam o sol e as estrelas aos ambientes que me cercam, enriquecendo-os e trazendo junto às pessoas, por se sentirem bem e valorizadas.

Os objetivos, quando bem definidos, integram necessariamente os fatores da razão, da lógica, mas só se superam quando recheados de identificação dos abraços, dos carinhos, dos sorrisos e de um sentimento de ampliação das famílias. Nossas realizações passam pelo escalar das montanhas, mas as ausências de pernas, junto com a presença dos choros, da dor e do frio, deverão ser apoiadas pelos valores maiores que vão justificar pelo continuar, acreditar e fazer valer a pena.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 13 de outubro 2016.


quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Revolução: gerações, equipes e negócios




Para não avançar, basta não se exercitar para que a ausência da musculatura provoque atrofias nas suas asas. Seja qual for à condição que dispomos para um exercer saudável e produtivo das coisas, não podemos permitir que o conforto tenha um significado de preguiça por se sentir assentado ou que a ansiedade e impaciência venha a precipitar vôos sem que haja horas adequadas pela experiência para comprovar as habilidades.

No administrar das gerações e em negócios devemos sempre lembrar que são os sistemas que formam os resultados e que estes são inflexíveis em relação à lógica de que são as vendas e seus custos que fazem o lucro, e que pensando nisso nossos times devem reunir um corpo único capaz de interagir e realizar um trabalho que responda acima das necessidades dos consumidores, sem dispensar a atenção ao quanto “n vezes” proporcionarmos satisfação aos outros em relação ao que valemos.

O que muda em relação ao passado é que antes podíamos conviver na forma de galinheiros fechados, através de uma estrutura bem definida, induzida para fazer cumprir suas tarefas diante de um cenário onde as galinhas repetiam todos os dias às mesmas obrigações, para garantir, num mercado de baixas opções, a líquida e certa participação de mercado.

Hoje do galinheiro e para quem já percebeu que o galo tem que cantar a toda hora, até o poleiro foi adaptado, não se tem mais cercas, e do modelo passado vem sendo feito algo que satisfaça as pequenas (pessoas) e grandes empresas que por lá acordarem pelos objetivos comuns.

Das galinhas que originalmente eram treinadas para um sim senhor hierárquico, que as deixavam gordinhas (boas para panela) e paradinhas (ótimas para a produção de ovos), sobrou a necessidade de retornarem ao seu estado selvagem, mais ágeis e potencialmente capazes de realizarem seus pequenos vôos, de olho no mercado e no conjunto necessário para o seu domínio.

Apoiados por esses novos modelos, outros pássaros, incluindo as águias, passaram a perceber a importância de se encontrar com meios que integrassem conforto, objetividade e possibilidades, fazendo com que suas características mais individualistas, determinadas, ansiosas e conectadas pudessem ser sentidas, aproveitadas e compartilhadas, em ambientes onde o jovem é a reunião pela média ponderada do tudo de bom, entre esses 20 ou 80, para fazer o diferencial entre as equipes, suas sabedorias e vitórias.

A palavra competitividade é quem manda nas estratégias dos negócios, a para ser o tal do mercado, mais do que se achar que somos o dono da bola, é preciso enfrentar o desafio de estar, conviver e se sentir dentro do jogo, onde entendimento e participação levam em consideração, tanto as frentes que atacam, como as que defendem, unindo a ousadia com a cautela para a sustentação e viabilização dos feitos.

Um time que faz deve conter a sabedoria do lidar e ter bases para influenciar e negociar entendendo que o valor de um negócio não se define pela idade de marcas ou das pessoas, mas pela preservação, renovações e inclusões de tudo que contribuir na redução de falhas diante do refinamento da qualidade decisória e das ações.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 12 de outubro 2016.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Cabeças Criativas: Coisas de profissionais modernos!




A gente só muda quando deixa de ficar surdo, partindo de um tímido mudo pelas buscas que a vida poderá nos ofertar com novos ensinamentos e modificações. O evoluir é a parte da atitude a ser combinada com a compreensão e aceitação, incluindo as pequenas e importantes coisas, para que continuemos pelos sonhos e algumas conquistas de melhorias. 

Quando se tem um projeto, seja qual for o seu objetivo, deve-se em primeiro lugar identificar, aprender e saber conviver com as regras do jogo que hoje fazem a condução positiva dos que já atuam no meio. Em tudo tem seu tempo, já que não existe nada de novo que não tenha sido originado pelo velho e nada de velho que um dia não foi considerado como novo, mas o novo que dá certo é gerido por pessoas que ponderam os valores das origens com os da criação.

To aqui com meus 50 anos, e sempre dou uma paradinha para pensar no como trilhar a minha estrada, e ai vale tudo para fazer o futuro, ruas que tive que criar, buracos que desviei somados com os que me ensinaram a tapar e os muitos que ainda estarão pela frente. A vida é um desafio, e por isso não tenha dúvida que toda experiência somente traz volume para o bolso, quando tiver convergência como item facilitador para se vencer buracos. A capacidade para soluções e decisões serão sempre os valores a serem enriquecidos, para que possamos garantir continuidade nas carreiras e profissões.

As pessoas são diferentes, pintam quadros diferentes e por muitas vezes isso é um incômodo a ser superado, pois o mundo pede pela capacidade de saber lidar com as diversas tribos. Almas gêmeas só têm conflitos pelo egoísmo e vaidade, quase nunca por novidades. Nossa dedicação em cima dessas diferenças é que vão ampliar as próprias bases, construindo os ambientes reais de trocas de conhecimento, atualização e por tabela condições de produzir novidades, sejam inovações ou renovações.

Depois de tudo isso, mesmo que queira, não posso pensar nos meus “cinquentinha”, nem do tempo dos vinte e tão pouco se vou chegar ou não aos oitenta, pois nossas idades são o fruto da nossa rentabilidade, das formas como compomos nossas relações e o seu aproveitamento com o oferecer para poder receber quando da inclusão dos novos parceiros.

A você meu leitor, jovem em formação, jovem na execução e jovem pela sabedoria, enquanto a cabeça fluir, o futuro está ai para ser planejado, negociado e alcançado. No mais espero poder justificar ao som de um chuveiro o eterno calouro interpretando as canções dos meus ídolos.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 10 de outubro 2016.


domingo, 9 de outubro de 2016

Mesmo sem perceber, o seu chefe sempre estará te avaliando




Algumas empresas fazem uma avaliação anual de desempenho, pelos menos as que possuem uma gestão profissional e que levam sua Administração a sério.


Para aqueles que nunca ouviram falar desse procedimento, mais frequentes em médias e grandes empresas, é um processo formal em que o chefe explica a cada subordinado o que está sendo bem-feito e o que precisa ser melhorado.

Muitos funcionários têm a impressão de que essa é a única avaliação feita no transcurso de um ano.

Mas não é.

Pode não parecer, mas na prática, mesmo que informalmente, o subordinado é avaliado diariamente.

Você já deve ter notado que um chefe não trata todos os subordinados exatamente da mesma maneira não é mesmo?

Em um mundo politicamente correto, o tratamento por parte da chefia não deveria exatamente igual para todos?

Em termos de respeito, sim. Mas em termos de carreira, não.

Nem no Brasil, nem na Noruega, e nem na Disney, onde todos os empregados estão sempre de bem com a vida.

Isso porque o trabalho de um chefe se divide em duas partes:

A primeira tem a ver com o presente, ou seja, ele tem que garantir que o trabalho está sendo, e bem-feito.

Já a segunda tem a ver com o futuro, ou seja, identificar aqueles funcionários nos quais valerá a pena a empresa investir.

As tarefas de um chefe

Para fazer isso, o gestor está sempre avaliando algumas características pessoais em seus subordinados – geralmente conhecimento como “A lista dos quantos”, que é a seguinte:

O quanto um funcionário influencia os colegas e o quanto é influenciado por eles. Chefes percebem rapidamente quais funcionários são formadores de opinião. Esse é um sintoma de liderança.

O quanto um funcionário é consultado pelos colegas para assuntos de trabalho. Esse é um sintoma de confiança.

O quanto um funcionário entende o que vai além da função dele. Esse é um sintoma de visão estratégica.

O quando um funcionário se dispõe, sem ser solicitado, a oferecer ajuda. Esse é um sintoma de trabalho em equipe.

O quanto um funcionário consegue solucionar conflitos. Esse é um sintoma de maturidade.

O quanto um funcionário faz tudo isso sem puxar o saco dos superiores nem prejudicas os colegas. Esse é um sintoma de que o chefe não precisa temer o comportamento nem as atitudes do funcionário.

Em uma empresa séria, um funcionário com avaliações positivas em todos esses “quantos” sempre acaba recebendo mais atenção que os demais porque ele representa o futuro da empresa.

Já em uma empresa medíocre, esse mesmo funcionário talvez seja até dispensado porque será percebido como uma ameaça.

A questão é: que tipo de empresa é a sua?

Se for a segunda, talvez seja melhor começar a procurar uma do primeiro tipo, que lhe proporcione as oportunidades que você fará por merecer.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 09 de outubro 2016.