domingo, 8 de janeiro de 2017

Por que você precisa continuar aprendendo

Como acompanhar ritmo frenético atual de transformações? Não há outra resposta possível além de: atualizando-se permanentemente



Por que você precisa continuar aprendendo?

O mundo tem se transformado numa velocidade cada vez maior e os mercados não ficam alheios a isso. Profissões têm desaparecido, outras têm surgido e as que continuam precisam se reinventar cotidianamente, pois há sempre novas demandas a serem supridas. Aliado a isso, tem ainda o fato de estarmos vivendo mais, o que provavelmente exigirá de muita gente uma quantidade maior de transições de carreira. Então, como acompanhar esse ritmo frenético de transformações? Não há outra resposta possível além de: atualizando-se permanentemente.

Elencamos aqui alguns pontos chave sobre esse assunto, aos quais você deve dar atenção, independente da sua idade, estágio da carreira e área em que atua. Confira:

Sua profissão já não é mais como era antigamente

Os mais novos podem não lembrar, mas bancário até poucos anos atrás era uma carreira que desfrutava de alto prestígio e, principalmente no serviço público, era uma das mais procuradas por quem ia prestar concurso. Com as reconfigurações tecnológicas, a profissão perdeu status e dentro de não muito tempo pode deixar de existir. Nas duas últimas décadas, os bancos enxugaram (e continuam enxugando) seus quadros e os remanescentes têm todos os dias desafios muito diferentes do que eram enfrentados pelos bancários de vinte ou trinta anos atrás. E essa é uma realidade que se aplica a muitas outras áreas. Quem não conseguir se adaptar vai ficar para trás.

Você vai precisar de uma nova profissão em breve

Se o mercado muda e as profissões deixam de existir, você vai ter que encontrar outra coisa para fazer. Seja como colaborador, seja empreendendo, as transformações no mundo exigem de você uma capacidade muito maior de se adaptar. E, para isso, você vai precisar dominar novos códigos, novas linguagens, novas maneiras de lidar com o trabalho.

O público muda

Muitas empresas que eram referências em seus setores faliram nas últimas décadas por não conseguirem acompanhar as novas demandas do público. Esse é um fator crítico: o público muda, cria novas necessidades, desenvolve novas maneiras de consumir. As empresas precisam entender os sinais dessas mudanças e seus profissionais devem estar preparados para as transformações.


Momento do ADM - 08 de janeiro 2017.

sábado, 7 de janeiro de 2017

A profissão na era da sustentabilidade




Sempre digo que a evolução da palavra lucro é decorrência natural por estarmos em um mundo cada vez mais competitivo, aonde a conquista dos resultados que no passado era representada apenas pela parte palpável do dinheiro em espécie, cada vez mais é dependente do conceito de “limpeza, forma de distribuição e participação” que os outros esperam de você.

Mesmo tendo sido presença constante em fóruns e debates sobre o tema empreendedorismo sustentável e sua adição no dia a dia dos diversos setores econômicos. Como observador, é fato de que vivemos um momento aonde estamos despertando para a prática do “ser sustentável” e como alunos, aprendendo a assumir nossa parte responsável disso tudo.

Em simples palavras ainda estamos muito mais pelo falar do que realmente se envolver. Mais do que os investimentos necessários e as velhas idéias de que projetos não monetários, não dão retorno, dependemos de uma revisão de conceitos educacionais, de conscientização pela necessidade de fazer e recuperar. Dependemos do amor, gosto, custos e sacrifícios pessoais, como itens a serem incorporados e necessários para um assumir participativamente com algo adicional ao óbvio cotidiano e assim dar extensão e êxito nessas causas.

O histórico recente dos acontecimentos sejam políticos, ambientais ou sociais, nos levam a pensar em agir, em fazer a nossa parte, se não pelo espírito solidário, pelo menos por um iniciar pelo entendimento de sobrevivência e dependência dos outros no médio e longo prazo. Preservar e valorizar o meio a onde estamos é garantir alternativas para que a sociedade possa respirar com saúde e educação e assim continuar seus sonhos de progredir aumentando o grau de acesso e evolução como consumidores em potenciais.

Não sou o filho da sustentabilidade, cresci no meio dessas mudanças e preocupações. Estou aprendendo sobre isso, não nas teses, mas no como posso contribuir com o pouco que sei, incluindo transparência e resultados que possam ser medidos e somados a minha própria cidadania.

Agradeço ao amigo Gabriel, de quem sou pai, pelo o que vem me ensinando, fazendo-me entender que podemos ser parte da construção de um mundo melhor, mais digno, transparente e exigente. Afinal, a renovação de valores enquanto empresa, marca ou pessoa, dependerá sempre da visão perceptiva que tivermos desses nossos pequenos e futuros compradores, fornecedores e executores.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 07 de janeiro 2017.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2017

8 dicas poderosas sobre Atendimento ao Cliente




Ser bem-educado ajuda, porém, um bom atendimento ao cliente, como você bem sabe, vai muito além disso. Assim como ser honesto, tratar bem os clientes não pode ser considerado como um diferencial em uma empresa, mas sim uma obrigação de qualquer empresário que deseja fazer de sua organização um sucesso. E ainda vale lembrar: a a captação de novos clientes tem tudo a ver com o bom atendimento que sua empresa presta hoje.

Para ajudar sua empresa a ter um atendimento ao cliente cada vez melhor, resolvi trazer neste artigo algumas reflexões que fiz ao longo desses últimos anos estudando esse tema. Confira.

Bom atendimento ao cliente não pode ser uma métrica abstrata

Conheço diversos empresários que se orgulham de ter um bom atendimento. Porém, quando pergunto de onde eles tiraram essa informação, sempre recebo respostas sem fundamentos.

Para se certificar que o seu atendimento ao cliente é melhor do que o da concorrência, você precisa ter uma PESQUISA que PROVE o que você está falando. O mais recomendável é que ela forneça algum tipo de escala de medição, que pode ir de “0” a “5”, ou de “regular” a “excelente”.

Só depois dos seus clientes confirmarem essa informação é que você poderá falar que o seu atendimento ao cliente está acima da média. Até lá, isso não passa de uma hipótese.

CPF Na nota? Essa é a única coisa que você ou o seu funcionário estão dizendo para o cliente?

Temos ouvido muitas vezes sobre ideologias sobre atendimento ao cliente, mas que no dia-a-dia tem se resumido a uma frase bem pouco gentil: “CPF na Nota ?”

Me digam, a gentileza está embutida nessa frase e eu é que não percebi? O olhar para o teclado é mais importante do que o olhar para o cliente?

É por essas e por outras que temos pessoas que se destacam na arte de atendimento ao cliente!

Em tempos de obrigatoriedade de Nota Fiscal ao Consumidor, saber se o cliente quer CPF na nota é bastante importante, mas a pergunta poderia somente vir depois do interesse por servi-lo bem, por um cumprimento de boas-vindas, por exemplo, com um tratamento como o que todos gostam de receber.

Algo mais senhor?

Esse tal de “Algo mais senhor?” que o pessoal que trabalha no caixa fala quando um cliente termina de fazer o seu pedido em minha opinião só demonstra a falta de treinamento e de preparo da equipe administrativa.

Primeiro porque o gerente deveria ensinar a sua equipe de atendimento a fazer cross/up selling de acordo com o contexto da venda. Por exemplo, se o cliente pediu um lanche e um refrigerante, o funcionário poderia perguntar se ele gostaria de levar mais uma batata por R$2,00, e não perguntar se ele deseja “algo mais”.

E segundo porque demonstra toda a lentidão da equipe, que de certa forma entrou em piloto automático de tanto repetir a mesma frase o dia inteiro. É igual quando me perguntam se eu desejo colocar CPF na nota fiscal para uma compra de R$3,00…

Em 95% dos casos, a resposta do cliente para a pergunta “Deseja algo mais” será não, porque assim como o funcionário, ele também está em piloto automático. Dessa forma, a empresa perde uma grande oportunidade de garantir uma receita extra.

Nem todo cliente é um bom cliente

Alguns clientes vão consumir seu tempo, energia e recursos sem proporcionar os resultados que você espera. Se você estiver gastando muita energia atendendo clientes que não vêm com frequência, fazem transações pequenas, não divulgam o seu negócio e reclamam do preço, não faz sentido atrair mais desse tipo de cliente.

Sempre concentre a maior parte dos seus esforços atendendo seus clientes ideais. Eles compram logo, com frequência, gastam mais, divulgam seu negócio e estão dispostos a pagar mais pelo valor que você oferece.

Quanto mais clientes ideais você puder atrair, mais o seu negócio se beneficiará

Os clientes não são apenas clientes, são pessoas

Pode parecer obvio, mas muitas empresas não param para pensar que seus clientes são seres humanos iguaizinhos a elas. A partir do momento que enxergamos o cliente como pessoa, identificamos diversas necessidades reais.

Todos enfrentamos dias ruins em nossas vidas.

Brigar com a esposa ou a esposa ou marido, receber uma notificação da escola dos filhos por mal comportamento, cobranças no serviço, o cachorro doente, a empregada que não compareceu, o carro quebrado e tantas outras coisas que nos tiram da nossa rotina, nos deixando enfurecidos.

Mesmo em dias ruins, precisamos fazer compras, ir ao dentista, pagar as contas.

Por isso é sempre importante receber o cliente de braços abertos e pronto para aguentar um possível mal humor.

É preferível agradar 100% um único cliente do que 1% cem clientes

Isso chama-se atendimento personalizado e é uma tendência crescente.

O que adianta uma loja ter todo um processo integrado de vendas se os vendedores não forem treinados, educados e experts no que estão vendendo? O que adianta um restaurante ter um cardápio eletrônico se a comida for horrível?

Nenhum cliente pergunta demais se ele não estiver interessado no produto. É assim também na paquera, nenhuma mulher pergunta demais sobre um homem se ela não estiver interessada nele, e vice-versa.

Saiba que a tecnologia só resolve se ela estiver aliada a um bom atendimento e a bons produtos.

Pense no cliente como o seu convidado

Se pensarmos em nossos Clientes como algo maior, por exemplo, como convidados, faremos o melhor para recebe-los em nossa loja, concorda?

Eu gostaria que você parasse por um momento e refletisse como você recebe um convidado em sua casa. Eu aposto que, com exceção das visitas ingratas, você organiza a casa para deixar uma ótima impressão e prepara o ambiente para que ele se sinta bem recebido. Se fizer isso na loja, todos os dias, o seu cliente vai sentir-se bem-vindo como um convidado.

Tratar o cliente como convidado é um grande passo para torna-lo fã de sua marca.

De fidelizar para Preferir

Parece apenas uma mudança de uma palavra pela outra, mas não é. Fidelizar dá uma ideia estática, ou seja, conseguiu fidelizar, não precisa fazer mais nada. E é esse não fazer mais nada que faz as marcas perderem seus Clientes.

Jamais pense que o cliente foi fidelizado, pois isso funciona como um tranquilizante, congelando os movimentos da sua empresa.

Buscar a preferência é um estimulante, pois a cada contato do cliente com a marca é preciso oferecer para ele uma experiência tão boa que ele vai continuar preferindo a marca, pelo menos até a próxima vez.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 06 de janeiro 2017.


quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

6 tipos de relacionamentos para evitar a todo custo

Fuja de pessoas passivo-agressivas ou mentirosas



No trabalho ou algum outro lugar, quase todo mundo já experimentou um relacionamento que virou tóxico. Quem já passou por isso sabe que eles podem drenar sua energia, produtividade e felicidade.

Em um novo estudo da Universidade de Georgetown, 98% das pessoas afirmaram ter experienciado comportamento tóxico no trabalho. O estudo constatou que relacionamentos tóxicos influenciam negativamente os empregados e suas organizações em nove maneiras notáveis:

80% perderam tempo de trabalho se preocupando com os incidentes.
78% afirmaram que seu compromisso com a organização diminuiu.
66% afirmaram que seu desempenho piorou.
63% perderam tempo de trabalho evitando o agressor.
47% diminuíram intencionalmente o tempo gasto no trabalho.
38% diminuíram intencionalmente a qualidade de seus trabalhos.
25% admitiram ter descontado suas frustrações em clientes.
12% afirmaram que deixaram seu trabalho por causa disso.
48% diminuíram intencionalmente suas forças de trabalho.

Enquanto a rotatividade de pessoas causada por relacionamentos tóxicos custa caro, o maior custo é a perda de produtividade e o estresse emocional experimentado por pessoas que estão presas nestas relações.

Não podemos controlar a toxicidade de outras pessoas, mas podemos controlar como reagimos a elas, e isso pode mudar o curso de uma relação. Antes que um relacionamento tóxico possa ser neutralizado, você deve entender, primeiro, o que o torna tóxico.

Relacionamentos tóxicos nascem quando as necessidades de uma pessoa não são atendidas e alguém ou alguma coisa está interferindo na capacidade de manter um relacionamento saudável e produtivo.

Reconhecer e compreender a toxicidade o torna capaz de desenvolver estratégias eficazes para impedir futuras interações tóxicas. O que se segue são os tipos mais comuns de relacionamentos tóxicos e estratégias para ajudar a superá-los.

Relacionamentos que são passivo-agressivo

Este tipo assume muitas formas no local de trabalho, desde o gestor que o ignora ao colega que encaminha seus e-mails para o seu chefe. Uma das formas mais comuns de comportamento passivo-agressivo é uma redução drástica do esforço. Tipos passivo-agressivos têm grande dificuldade em receber feedback, e isso pode levá-los a deixar o trabalho cedo ou não trabalhar tão duro. Esse comportamento é letal no local de trabalho, onde opiniões e sentimentos precisam ser deixados de lado para que o progresso seja contínuo.

Quando você encontrar alguém se comportando de forma passivo-agressiva com você, é preciso que você mesmo comunique o problema. Pessoas passivo-agressivas geralmente ajem dessa forma porque estão tentando evitar o assunto em questão. Se você não conseguir abrir uma linha de comunicação, você pode acabar fazendo parte dos jogos mentais. Mas lembre-se que tipos passivo-agressivos tendem a ser sensíveis e evitar conflitos, então quando for apontar alguma problema, faça isso da maneira mais construtiva e harmoniosa possível.

Relacionamentos que carecem de perdão e confiança

É inevitável que você irá cometer erros no trabalho. Algumas pessoas ficam tão obcecadas com os erros dos outros que esquecem que elas também cometem erros. Você descobrirá que estas pessoas guardam rancor, estão constantemente preocupadas com a ideia de que outras pessoas irão prejudicá-las, e podem até tentar lhe tirar de projetos importantes. Se você não tiver cuidado, isso pode sufocar o crescimento de sua carreira, afastando oportunidades para seu desenvolvimento.

O que é frustrante nesse tipo de relacionamento é que só é necessário um erro para que haja a perda de de centenas de "pontos de confiança", mas são necessárias centenas de ações perfeitas para conseguir um ponto de confiança de volta. Para ganhar a confiança de pessoas assim, é crucial que você preste muita atenção a detalhes e que não se sinta esgotado com o fato de que elas estarão constantemente procurando erros. Você deve utilizar cada pingo de paciência enquanto tenta escapar do buraco subjetivo em que se encontra. Lembre-se, Roma não foi construída em um dia.

Relacionamentos que são unilaterais

Relacionamentos devem ser mutuamente benéficos. Eles têm uma dinâmica natural troca, de "dar e receber". Num ambiente de trabalho, isso se aplica a relacionamentos com pessoas que estão sob sua supervisão (elas devem fazer as coisas para você e você deve ensiná-las) e a relacionamentos com pessoas que o supervisionam (você deve aprender com elas, mas também contribuir). Estes relacionamentos se tornam tóxicos quando uma pessoa começa a dar uma quantidade desproporcional, ou quando uma pessoa quer apenas receber. Pode ser um supervisor que se vê guiando um funcionário a cada mínimo detalhe, ou um colega que percebe que está fazendo todo o trabalho.

Se possível, a melhor coisa a se fazer com esse tipo é parar de dar. Infelizmente, nem sempre isso é possível. Quando não for, você deve ter uma conversa franca com a outra parte de maneira a reequilibrar o relacionamento.

Relacionamentos que são idealistas

Relacionamentos idealistas são aqueles em que começamos a ter um apreço grande demais pela pessoa. Quando você pensa que seu colega anda sobre as águas, o relacionamento se torna tóxico porque você não possui os limites que precisa em um relacionamento de trabalho saudável. Por exemplo, você pode negligenciar um erro que necessita de atenção, ou fazer um trabalho que viola sua bússola moral, porque acredita que seu colega está correto.

Essa perda de limites é extremamente tóxica, mas você tem o poder de corrigir o relacionamento. Não importa a sua proximidade com a pessoa, ou como você enxerga o trabalho dela - você deve permanecer objetivo. Se você for aquele que está sendo idealizado pelas pessoas, você deve se pronunciar e insistir para que elas lhe tratem do mesmo jeito que todas as outras pessoas.

Relacionamentos que são punitivos

Relacionamentos punitivos são aqueles em que uma pessoa pune a outra por um comportamento que não está alinhado com suas expectativas. O principal problema com as pessoas punitivas é que seu instinto é punir, sem comunicação adequada, feedback e compreensão. Este comportamento depreciativo cria conflito e sentimentos negativos.

Para sobreviver ao tipo punitivo, você deve escolher sabiamente suas batalhas. Sua voz não será escutada se você mergulhar de cabeça em todos os conflitos. Elas apenas irão lhe rotular como alguém que é muito sensível.

Relacionamentos baseados em mentiras

Esse tipo de pessoa se preocupa tanto em manter uma boa imagem que esquece o que é fato e o que é ficção. Assim, as mentiras se empilham até se tornarem a base do relacionamento. As pessoas que não lhe dão respostas diretas não merecem sua confiança. Afinal, se elas estão dispostas a mentir para você, como você pode realmente depender delas?

Quando você retira a confiança de qualquer relacionamento, você não tem mais um relacionamento. Basear um relacionamento em mentiras não é diferente de construir uma casa em um monte de areia. A melhor coisa que você pode fazer é contar suas perdas e seguir em frente.

Como se proteger de uma pessoa tóxica

Pessoas tóxicas nos enlouquecem porque seu comportamento é muito irracional. Não se engane: o comportamento dessas pessoas realmente vai contra a razão, então por que se envolve emocionalmente e se deixa levar por isso?

A habilidade para administrar suas emoções e para permanecer calmo sob pressão tem uma relação direta com seu desempenho. A TalentSmart realizou uma pesquisa com mais de um milhão de pessoas, e nós descobrimos que 90% dos que apresentaram melhor desempenho possuem habilidade de administrar suas emoções em momentos de estresse de maneira a permanecer calmo e em controle. Um de seus maiores dons é a habilidade de identificar pessoas tóxicas e mantê-las distantes.

Quanto mais irracional e desequilibrado alguém for, mais fácil deverá ser para você se esquivar das armadilhas. Desista de tentar derrotá-los em seu próprio jogo. Distancie-se emocionalmente deles, e interaja com eles como se estivesse trabalhando em um projeto de ciências (ou como se você fosse o psiquiatra deles, se você preferir essa analogia). Você não deve reagir ao caos emocional - apenas aos fatos.

Manter uma distância emocional requer consciência. Você não pode impedir alguém de tirá-lo do sério se você não reconhece quando isso acontece. Algumas vezes você irá se encontrar em situações onde precisa se reorganizar e escolher a melhor maneira a seguir. Não tem problema, e você não deve ter medo de gastar tempo com isso.

A maioria das pessoas sente que porque elas trabalham ou moram com alguém, elas não têm nenhum controle sobre o caos. Isso não poderia estar mais longe da verdade. Assim que você identificar uma pessoa tóxica, começará a perceber que seu comportamento é mais previsível e fácil de entender. Isso irá lhe dará a chance de pensar racionalmente sobre quando e onde você deve aguentá-la e quando você não deve. Você pode estabelecer limites, mas deve fazer isso conscientemente e proativamente. Se você permitir que as coisas aconteçam naturalmente, estará sujeito a se encontrar constantemente envolvido em conversas difíceis. Se você determina limites e decide quando e onde você irá se engajar com uma pessoa difícil, você pode controlar grande parte do caos. A única dica é manter seus limites no lugar certo quando a outra pessoa tentar cruzá-los (e ela tentará).

Juntando tudo

Existem muitos tipos diferentes de relacionamentos tóxicos num local de trabalho. Quando você estiver envolvido em um, vale a pena avaliar as coisas com cautela e desenvolver um plano de ação que irá salvar sua sanidade e melhorar sua carreira.

Você já passou por algum tipo desses relacionamentos tóxicos? Compartilhe suas experiências nos comentários.

Momento do ADM, Travis Bradberry - 05 de janeiro 2017.


quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

Ganhos e Perdas




Após um período de ausência de artigos, intencionalmente na mesma medida da presença das atividades da copa do mundo, estamos voltando a falar de educação empresarial. Mas não sem antes dar uns “pitacos” sobre a participação do Brasil na copa e sua relação com o comportamento humano e as inconstantes mudanças de posição. Perdemos um joguinho, faltou equilíbrio é claro, mas apenas pense um pouco sobre o como pensávamos há uma semana, se de fato tínhamos tanta coisa negativa a adicionar ao desempenho e trabalho que vinha sendo desenvolvido, nem “nois” nem a rede globo, não é verdade!

Em fim, como pouco entendo de futebol, não mereço comentar muita coisa, mas apenas torcer para que nosso Pais seja suficientemente bom, e não necessariamente ótimo, em todas as atividades que tragam dignidade e felicidade ao seu povo.  Às vezes me pergunto o que vale mais, ganhar e ter amigos com sorrisos amarelos ou perder e poder saber com quem de fato você pode contar.

A lição de tudo é que temos que contar com “kilometragens” em testes, até que pelo cansaço e exaustão possamos adquirir algo que resulte em performance, utilidade, qualidade e resultados. Daí vem sempre a lição de que devemos raciocinar muito até se encontrar com os valores que identificam nossos gostos com algo potencial e somente a partir daí partir para viabilizar o que pode ser feito. Quando os números se encontrarem com o sentimento de acreditar no que está projetando, o positivismo estabelecerá a evolução para que sua proposta se una com uma crescente auto-afirmação rumo a um sentimento de capacidade executora.

No mais, meus amigos, são nos jogos perdidos onde encontramos o material para realmente aprender, pois o estimulo pelo saber é fruto dos não ignorantes pela dedicação diária pelo fazer hoje adicionando algo para somar a sobra de ontem, pensando sempre em poder se antecipar saudavelmente com criações que permitam a  sustentação do amanhã.

“A vida vai sendo valorizada pelos desafios que validam nossa capacidade de fazer melhorando. Os riscos sempre serão amenizados quando nos acostumamos a enfrentar as coisas se colocando de frente como os problemas”.

Momento do ADM, Sérgio Dal Sasso - 04 de janeiro 2017.


segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Empreendedor: 10 dicas estratégicas para você refletir




Apesar da vasta quantidade de informação disponível na internet, abrir um novo negócio ainda continua sendo um grande desafio. Muitos empreendedores se concentram apenas na ideia e esquecem de que para manter uma empresa sustentável, é necessário encarar desafios que vão muito além disso.

Pensando em ajudar, resolvi separar algumas reflexões sobre o tema que fiz ao longo dos últimos meses. Let’s go!

Você somente será empreendedor se inovar no seu negócio

Segundo o Prof. Newton Campos, para ser empreendedor a pessoa NECESSARIAMENTE precisa ter inovado em algum momento em seu negócio. Dessa forma, não existe empreendedorismo sem existir inovação.

Em suas palavras: “O dono de uma carrocinha de cachorro quente pode ser um empresário ao oferecer seu produto no ponto de venda, mas somente será empreendedor se inovar no seu negócio, seja na maneira de fazer a salsicha, de vender o cachorro quente ou de atender seus clientes“.

O empreendedor é responsável por 55% da reputação de sua empresa

É isso mesmo, mais da metade da reputação de uma empresa depende diretamente da reputação do seu fundador. E mesmo assim ainda tem empreendedores que vivem se escondendo da sociedade, nunca aparecem nos eventos, nunca recebem estudantes em sua empresa, não está presente nas redes sociais, enfim, acho que você já percebeu que o dono tem que dar a cara a tapa…

Um fornecedor que atende você também atende a sua concorrência:

Ou seja, do mesmo jeito que eles trazem informações de outras empresas, eles provavelmente irão levar da sua. Dessa forma, procure fazer mais perguntas do que fornecer respostas e ouça atentamente quando qualquer um deles se queixar sobre os seus concorrentes.

Apesar de parecer ser algo antiético, conhecer os erros dos outros é fundamental para que você também corrija os seus próprios erros. E o melhor, essa pesquisa de mercado informal sairá de graça.

Qual é o propósito da sua empresa?

Se perguntássemos aos colaboradores de diversas empresas atuantes no mercado, ou até mesmo aos seus fundadores, qual o propósito de existência de cada uma delas, seriam bem poucos os que saberiam responder.

Esse propósito não pode ser somente o lucro. O lucro deve ser a consequência de uma missão que faça as pessoas arregaçarem as mangas e fazerem acontecer.

Tente lembrar o que o impulsionou a arriscar e empreender algo novo, que fosse do seu jeito e com a sua cara. Caso você não se lembre, pare tudo e reflita: neste momento, qual a razão de existir da sua empresa?

Se isto ficar claro para você e para todos os seus colaboradores, provavelmente nenhum concorrente o alcançará, pois falar ao coração dos consumidores gera uma forte identificação, não apenas com a marca, mas com o propósito de ser da empresa.

Será que isso também está acontecendo em minha empresa?

É isso o que um microempreendedor esperto deve pensar quando sai para comprar um produto ou serviço e é mal atendido.

Achar que certas coisas só acontecem com as empresas dos outros é ser, no mínimo, ingênuo.

Quando promover um funcionário?

Empreendedores devem se preocupar em desenvolver seus gestores.

Escolher a melhor alternativa para uma vaga de gerente é um grande desafio. Por vezes, o empreendedor tem de optar entre promover alguém e arriscar não ver resultados por sua inexperiência em liderança, ou contratar um gerente de fora e desmotivar os profissionais internos que queriam ser promovidos. É uma situação de muita dúvida e que, nos piores casos, gera um clima organizacional muito negativo.

O que se recomenda é que somente se a velocidade do crescimento da empresa ou as habilidades necessárias para que o profissional seja promovido à gerência não estiverem presentes é que se deve contratar alguém de fora.

Ao realizar uma promoção interna, além de conseguir um gerente motivado, a empresa provavelmente investirá menos recursos do que na contratação externa. Se tiver montado bem a sua escada de liderança, cada um avançará um degrau, e todos ficarão motivados.

A contratação externa poderá ser para alguém no degrau mais baixo, que deverá percorrer toda a escada para chegar lá. Essa é uma maneira poderosa de criar vínculos sólidos com a empresa, desenvolver novos líderes e assegurar que terá gerentes prontos para quando a companhia crescer.

Amigos amigos, clientes à parte:

Uma questão que é visivelmente prejudicial é o fato do empreendedor tratar um cliente como amigo.

SIM, porque um amigo espera um pouquinho mais pela compra que chegará na sua casa, e cuja entrega foi marcada para bem mais cedo.

Um amigo espera durante 15, 20 dias o empreendedor encomendar determinado produto que ele precisa, um amigo entende que aquele cheque pré-datado que ele deu na loja, e que o lojista colocou antes do dia pode ter sido uma falha grave, mas perdoável.

O amigo entende que aquele cabelo encontrado dentro de seu prato em um restaurante pode ser resolvido.

O AMIGO ENTENDE. O CLIENTE NÃO.

Os clientes, mediante todas as situações acima e muitas outras, não irão perdoar a você, empreendedor. É por isso que devemos tratar a todos como se fossem clientes. E nunca tratar os clientes como amigos.

O cliente tem de ser atendido de maneira impecável, os prazos devem ser cumpridos, as condições de pagamento devem ser priorizadas. Nada pode dar errado.

Portanto, AMIGOS AMIGOS, CLIENTES À PARTE.

Decisões difíceis, como demissões, exigem compaixão

Os melhores empreendedores transmitem empatia quando tomam e implementam decisões difíceis, como fazer demissões.

Um estudo mostrou que quando os chefes carecem de compaixão, os empregados seguem o mesmo caminho. O autor estudou cortes salariais em duas fábricas. Na fábrica cujos executivos anunciaram os cortes de maneira fria e seca (e deram explicações incompletas), a taxa de furtos subsequente foi quase o dobro, em comparação com a fábrica cujos executivos deram explicações completas e compassivas para os cortes.

Um conselho é pensar no dia em que vocês poderão estar no outro lado da mesa – então, aqui cabe a famosa regra de ouro dos relacionamentos: procure tratar as pessoas da maneira como vocês gostariam de ser tratados nessa situação.

O empreendedor é chamado de louco porque ele enxerga aquilo que ninguém mais enxerga

Quando o Yahoo! Se ofereceu para comprar o Facebook por 1 bilhão de dólares em julho de 2006, o conselho do Face achou que deveriam ao menos estudar a proposta.

Mas Mark Zuckerberg chegou à reunião do conselho diretor e anunciou: “Ok, gente, isso não passa de uma formalidade, não deve levar mais de dez minutos. Obviamente não vamos vender.” Mark viu aonde conseguiria levar a empresa, e o Yahoo! Não viu.

Uma empresa com um bom plano definido sempre será subestimada em um mundo onde as pessoas veem o futuro como aleatório.

Nunca leve a esposa (ou o marido) a churrascos com os sócios

Sabe qual é um dos problemas comuns entre os empreendedores que têm sócios? É a convivência entre as respectivas esposas. Pareço machista, mas eu não sou o problema, só o estou relatando.

Não convivo com muitas empreendedoras, mas o mesmo talvez se aplique a elas. Ou seja, quando uma esposa vai a um churrasco na casa da esposa de seu sócio e vê que ela comprou um carro importado, fez uma reforma na casa, esteve na Europa, volta para casa e diz ao marido:

“Enquanto você fala que não pode viajar, seu sócio vai para a Europa com a mulher; enquanto me diz que não podemos trocar de carro, ela compra um importado. Você trabalha até as nove, dez da noite, e o seu sócio joga poker no Automóvel Clube”.

Sabe por que isso acontece?

Porque a sociedade na empresa é igual a um casamento. O sócio sabe que o outro é o melhor vendedor e aceita que ele vá para a Europa fazer contatos. O cônjuge, não.

Portanto, nunca leve a esposa (ou o marido) a churrascos com os sócios. Isto é, caso você venha a ter um ou outro.

Momento do ADM, Diego Andreasi - 02 de janeiro 2017.


domingo, 1 de janeiro de 2017

Como saber se é hora de partir para um novo emprego?

Em um cenário de tamanho desemprego no País, como saber se partir para um novo emprego é realmente uma saída?



Quem nunca se viu pensando em mudar de emprego? Os motivos são os mais diversos: salário, estagnação profissional, relacionamento, entre tantos outros. Mas em um cenário de tamanho desemprego no País, como saber se partir para um novo emprego é realmente uma saída? O coach e consultor em RH Marcos Vono responde algumas dúvidas. Confira:

1. O que o profissional deve levar em consideração quando se questiona se é hora de partir para um novo emprego?

A primeira questão que deveria ser considerada é se a pessoa está estagnada ou não. Se não, há que se pensar duas vezes em sair. A menos que seja por um convite que gere maior crescimento profissional.

Caso a resposta seja sim, será necessário pensar em alternativas, primeiro dentro da organização e se não houver nada que interesse e que seja acessível, aí devemos pensar em sair.

2. O que é melhor: os tantos anos de ‘casa’ ou a sensação de novidade de um novo lugar, pessoas?

Isso depende de cada um. Pessoas que tem características de segurança e estabilidade preferem ficar muitos anos na mesma empresa e nem se importam de fazer as mesmas coisas. Já quem tem características de buscar desafios, não vai gostar de ficar muito tempo em um único lugar, a menos que existam desafios à altura de seus interesses.

Mas, pra carreira, a escolha de ficar ou sair para novos desafios vai depender do fechamento do ciclo de aprendizagem com entregas que serão a grande riqueza de um profissional. A história de realizações de um profissional é a sua moeda de troca com o mercado.

3. Vale a pena levar em consideração apenas a questão salarial?

Nunca. Há vários itens que devem ser considerados. Escolher pelo salário, status, cargo são armadilhas de carreira. A escolha deve ser feita por um conjunto de variáveis que devem ser considerada em função do momento de carreira de cada pessoa e de seus objetivos de médio e longo prazo.

4. Até mesmo o emprego dos sonhos tem seus dias ruins. Como identificar quando se trata apenas disso e quando isso se torna uma constante?

Dizem por aí que trocar de amor é trocar de defeito. Só depois de algum tempo, de uma situação ruim e de tentativas de reverter esta situação que se pode pensar em buscar fora alternativas.

5. É válido querer sair do emprego por não se dar bem com um dos colegas? Ou mesmo com o chefe?

Sim. O ambiente, a cultura e o grupo geram impactos fortes na motivação de uma pessoa.


Momento do ADM - 01 de janeiro 2017.