Facilitar processos de mudança é o grande desafio no século que se inicia.
Mais do que nunca, o momento exige uma prestação de serviços com qualidade e efetividade. A urgência de resultados torna-se uma questão de sobrevivência no mercado.
As lideranças têm um papel de destaque no cenário atual. Delas é exigido o comprometimento com resultados e o uso de competências para resolver problemas antigos dentro de abordagens diversificadas e eficazes.
Desenvolver pessoas e promover mudanças é um processo que ocorre em fases, a saber:
1ª - PERCEPÇÃO DA NECESSIDADE:
Devido aos vários canais de informação disponíveis que variam desde obras científicas publicadas à internet, esta fase é facilmente superável e demanda um curto espaço de tempo. Constitui o primeiro passo no processo.
É aquele momento onde a pessoa toma conhecimento de fatos, dados, conceitos e informações técnicas que ajudam a identificar necessidades de mudanças e melhorias.
2ª - O QUERER:
A segunda etapa passa pelo nível emocional e é uma questão atitudinal. As dificuldades e o tempo para seu processamento são mais prolongados. Dependerá da forma como cada pessoa se posiciona frente ao quadro diagnosticado anteriormente e de seu nível de sensibilidade para a questão.
Características pessoais tais como autoconfiança, flexibilidade, iniciativa, motivação empreendedora e visão de futuro atuam como elementos facilitadores da atitude do QUERER. Ao contrário, a insegurança, o medo, a acomodação e a visão limitada podem predispor a uma atitude de manutenção do "status-quo". Afinal, permanecer na rotina é menos ameaçador do que arriscar a sair do círculo de influências pessoal.
3ª - PLANEJAMENTO DO FAZER
O novo degrau só é transposto quando está presente a busca de caminhos para o fazer.
Nesta fase as dificuldades aumentam. A pessoa precisa se envolver e atuar com força de vontade na busca de sua capacitação técnica e pessoal. É um momento de decisão, planejamento e preparação para a ação.
4ª - EMPREENDIMENTO DE AÇÕES
Esta etapa pode ser concluída ou não, dependendo do contexto organizacional em que a pessoa atua. Diretrizes superiores, cultura da empresa, sistema de valores vigente, crenças, mitos, clima de trabalho, forma de atuação das equipes e recursos disponíveis são algumas variáveis que atuam como FORÇAS PROPULSORAS ou INIBIDORAS à ação.
O FAZER pode tornar-se realidade ou permanecer na e no DISCURSO.
5ª - FAZER-FAZER
É o grau mais refinado de mudança e o último passo do processo. Novas atitudes, comportamentos e padrões são incorporados naturalmente e passam a fazer parte do cotidiano do envolvido. Nesta etapa a pessoa consegue atuar como AGENTES MULTIPLICADORES e estimulam em seu ambiente o CICLO DE DESENVOLVIMENTO.
E todo processo recomeça, agora, com um número maior de adeptos.
Momento do Administrador, Maria Rita Gramigna - 16 de abril 2016.
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