quarta-feira, 31 de maio de 2017

Porque o otimismo é importante

Como o comportamento de um líder pessimista ou otimista afeta a sua equipe?



É possível ser positivo demais na maneira de encarar a vida? 

O otimismo é uma perspectiva inata? 

Como o comportamento de um líder pessimista ou otimista afeta a sua equipe? 

As pessoas enxergam o otimismo da mesma forma ao redor do mundo?

Essas são algumas das perguntas que analisei enquanto escrevia minha parte da cartilha Positive Outlook: A Primer, que faz parte da minha nova série sobre as doze competências do meu modelo de Inteligência Emocional.

Pesquisadores têm tentado entender como o otimismo ajuda ou atrapalha líderes em todos os níveis de uma organização. Os resultados me ajudaram a entender as nuances dessa habilidade importante. Sim, eu disse ''habilidade''. As pessoas não nascem otimistas - você pode desenvolver uma perspectiva otimista assim como aperfeiçoar uma habilidade como nadar.

O que é a Perspectiva Positiva?

Ter uma Perspectiva Positiva (Positive Outlook, no inglês) significa que você consegue enxergar oportunidades quando está diante de algo que, à primeira vista, parece um fracasso. Você espera que mudanças no futuro venham para o melhor. Essa visão combina vertentes diferentes de pesquisas sobre otimismo. Uma dessas correntes, que é o foco de Martin Seligman e seus colegas na Universidade de Pensilvânia, analisa como a pessoas lidam com situações boas e ruins. Algumas pessoas culpam a si mesmas por todas as coisas ruins que acontecem e acreditam que os obstáculos continuarão a existir e afetarão todas as suas ações. Outras pessoas acreditam que contratempos são ocasionais, causados por uma variedade de forças externas e não são decorrentes de seus fracassos pessoais. Essas pessoas acreditam também que as coisas vão melhorar e que elas possuem a capacidade de transformar as situações.

Porque a Perspectiva Positiva é importante para liderança

Não é surpreendente que a pesquisa conduzida por Barbara Fredrickson na Universidade da Carolina do Norte mostre que a Perspectiva Positiva leva a emoções positivas. Isso é importante, no mundo dos negócios, devido ao seu impacto: emoções positivas melhoram a performance, e o atendimento ao consumidor e aumentam a lealdade e a motivação.

Considere, então, que as emoções dos líderes moldam os sentimentos das pessoas ao seu redor. Essa ''emoção contagiosa'' tem sido estudada extensivamente por Sigal Barsade na Wharton School of Management. Em um artigo recente do Harvard Business Review, Dr. Barsade e um colega explicam como as emoções dos líderes podem criar um cultura emocional positiva e melhorar a performance.

Otimista demais?

Mas não dê uma de Pollyana: diversas pesquisas mostram o perigo de ser otimista demais. A realidade é importante. Pessoas que têm ansiedade crônica, por exemplo, acham útil usar o ''pessimismo de defesa'' para analisar e se preparar para diversas situações e não apenas para bons resultados. E, em algumas situações, um pouco de pessimismo nos ajuda a não entrar em situações que estão completamente fora de nossa alçada. Eu posso ser realmente otimista e acreditar que consigo escalar o Monte Everest, mas eu reconheço que o otimismo não vai me ajudar a subir a montanha já que eu não tenho nenhuma experiência em escaladas.

No mundo dos negócios, indica a pesquisa de Harvard, os empresários mais bem-sucedidos têm um senso realista de otimismo que é baseado nos pontos fortes que eles sabem que possuem.

Empreendedores que falham com frequência são vítimas de seu próprio otimismo excessivo. Por outro lado, há aqueles que nunca se arriscam porque seu pessimismo os leva a subestimar suas próprias capacidades.

Temos outro caso de "otimismo demais" quando falamos de diferenças culturais. O que surge como uma perspectiva positiva e otimista na cultura americana, por exemplo, pode ser vista como arrogância na Europa. Da mesma forma, em muitos países asiáticos, o otimismo animado é encarado como autopromoção ou ousadia.

Como desenvolver uma Perspectiva Positiva

Uma das melhores maneiras de desenvolver uma perspectiva positiva é usar técnicas de meditação de atenção plena, o mindfulness. Com a atenção plena, você monitora tudo o que acontece na mente. A premissa básica da meditação da atenção plena é notar quando sua mente se distanciou de seu foco e trazê-la de volta para a tarefa ou atividade em que você estava concentrado. Repetir essa ação de "perceber e focar novamente" desenvolve conexões em seu cérebro que facilitam que seus pensamentos façam essas conexões no futuro. Você essencialmente reprograma os circuitos neurais, e constrói de novos hábitos.

Da mesma forma, para desenvolver uma Perspectiva Positiva, primeiro você deve notar que você está focado no negativo. Para isso, é preciso a Autoconsciência Emocional, uma competência fundamental de Inteligência Emocional, e então ativamente escolher mudar seu foco para um sentimento positivo. Por exemplo, como você reage quando vê que as vendas de sua equipe caíram no último trimestre? Você se sente desesperado diante daqueles números mais baixos e fica convencido de que eles sinalizam uma tendência descendente? Se assim for, crie uma lista das maneiras que sua equipe está trabalhando para aumentar as vendas, para lembrar-se do lado positivo. Então, quando você sentir essa emoção angustiante de "as vendas vão continuar caindo" sentimento, se recomponha, e redirecionar seu foco para algo positivo da lista. Isso pode parecer um pequeno passo, mas esse é o poder da atenção plena e é assim que se desenvolve a competência da IE de ''momento a momento''. Repetir essas etapas - observar, redirecionar - muitas vezes constrói os caminhos de sentimentos positivos em seu cérebro.

Momento do ADM, Daniel Goleman - 31 de maio 2017.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Momento do ADM Concursos Públicos - O paradigma da administração pública gerencial




A partir de 80, há uma tentativa de mudar radicalmente a Administração pública, reduzindo o Estado ao mínimo, decorrente da racionalização dos gastos públicos. Com a crise, a partir desta época, o esgotamento dos estilos burocráticos dos dirigentes e gestores públicos, novas lideranças ganharam espaço no setor público. Regra geral, associaram-se ao progresso científico, aos conhecimentos das ciências administrativas, à visão empreendedora, para estimular as mudanças e dinamizar a Administração Pública. Estas novas lideranças, definidas pela preocupação em atuar a partir de problemas reais, enfatizar a cooperação, desenvolver a capacidade de manejar situações complexas, buscando permanente articulação entre a dimensão técnico-científica e política, contudo, os efeitos ainda são difíceis de avaliar. 

Vamos dar uma olhada no que aconteceu. 

Em 1986, foi extinto o DASP, incorporando-o à SEDAP e, em 1989, juntou-se à SEPLAN (Secretaria de Planejamento e Coordenação da Presidência), que foi transformada na SAF (Secretaria de Administração Federal), em 1990, como órgão do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. A SAF tornou-se o órgão coordenador de políticas de pessoal, modernização administrativa e tecnológica e de serviços gerais, com função de planejar, coordenar, supervisionar e controlar os assuntos referentes ao pessoal civil da administração pública federal, modernizar as organizações públicas e criar sistemas informatizados.  

Houve, entre os anos 80 a 95, várias tentativas de aperfeiçoar a Administração Pública e reformar o Estado. No governo Collor, foi criado o PBQP (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade), mas com pouco resultado na administração direta, sendo adotado nas empresas estatais, de sociedade mista.  

O modelo neoliberal, que privilegia o afastamento do papel do Estado sobre a economia, favorecendo a competição e o fortalecimento do mercado, a livre iniciativa e a propriedade privada, foi adotado no país. Seguindo as idéias de reforma inglesa de Thatcher, em 1979, quando se buscou maior eficiência na Administração pública, terceirizando  serviços públicos, reduzindo o número de funcionários públicos e implantando sistemas informatizados para controle financeiro, minimizou o papel do Estado na economia. No Brasil, tentou-se o mesmo,  com o número de servidores caindo de 713 mil para 580 mil, de 88 a 94. No entanto, com a Constituição de 88, os gastos com pessoal subiram principalmente nos municípios. No governo federal, estes gastos aumentaram de 2,89% para 3,17% do PIB. Houve também um aumento significativo do número de inativos em relação aos ativos, quase igualando-os em número.  

O PDRE (Plano diretor de reforma do Estado), adotado em 1995,  a partir de um diagnóstico inicial sobre a Administração Publica brasileira, mostrando as dificuldades em manter os serviços públicos, propôs a introdução de uma Administração Gerencial, com mudanças de valores e comportamentos para prestar serviços mais eficientes, dando maior  atenção ao cidadão. Pretendia-se seguir um paradigma pós-burocrático, para eliminar a lentidão e a ineficiência. O aparelho público degradara-se, a escola pública estava falida, assim como a saúde, as estradas, a segurança,  pelos desequilíbrios orçamentários, pelo clientelismo, corporativismo, corrupção, recessão. O Estado falido, esgotara seu papel de condutor do processo econômico e social. 

Contudo, a Constituição de 88 representou um retrocesso na ideia de criar um novo paradigma gerencial. Ela enrijeceu a burocracia, pelo regime jurídico único, estabilidade, fortalecimento da subordinação às regras de controle da administração central. A ideia de ajustar as organizações aos novos tempos, simplificar os processos decisórios, flexibilizar a pirâmide hierárquica e manter a estrutura organizacional aberta a modificações foi, portanto, bastante obstaculizada.   

O Plano Diretor de Reforma do Estado criou uma série de propostas para o Estado brasileiro. 

O novo paradigma surgiu em um mundo diferente do de 30, 40 anos atrás, no mundo pós-industrial. O Plano Diretor de Reforma do Estado, criado em 1995, criou uma série de propostas para a Administração Pública.  Multiplicou as organizações complexas, com fins específicos, buscando consolidar uma nova ideia de gerência, baseada no conhecimento e não no controle dos subordinados. 

A Administração Pública Gerencial pode ser definida como uma nova ideia de gerência que se concentra mais na aplicação de conhecimentos do que no controle das atividades dos subordinados. São conceitos renovados de administração e eficiência. Emerge como resposta à crise dos Estados e proteção do patrimônio público contra os interesses do rentseeking ou corrupção aberta.  

Em diversos países do mundo, aumentou a insatisfação dos cidadãos e a frustração por não conseguirem relacionar os impostos pagos aos serviços prestados. Esta proposta de uma Administração gerencial concentra-se nos resultados, modificando as relações dentro do governo e do governo para com a sociedade. Embora controvertida, uma administração orientada para resultados, possibilita o estabelecimento de uma relação mais equilibrada entre quantidade, qualidade e custo dos serviços, levando os administradores a se concentrarem na efetividade de suas ações. 

A administração gerencial caracteriza-se por: 

- Orientação para o cidadão; 
- Obtenção de resultados; 
- Descentralização e incentivo à criatividade e inovação; 
- Utilização de contratos de gestão como instrumento de controle de gestores públicos; 
- Pressupõe funcionários e políticos dignos de confiança.     

O desenvolvimento de programas de privatização, expondo as agências à competição com a iniciativa privada, ou a parcerias com o setor privado em organizações sociais e não-governamental fazem parte deste novo paradigma.  

A ideia de uma reinvenção dos governos, pelas experiências de vários países, disseminadas por David Osborne e Ted Gaebler, influenciaram este novo modelo de Administração Pública. 

Estas idéias vinham ao encontro de uma economia pós-industrial, em que a máquina burocratizada já  não funcionava mais. Se uma entidade estatal padece de problemas burocráticos, financeiros, técnicos e pressões políticas, causando falhas na qualidade nos serviços prestados pode-se extingui-la e fazer com que os beneficiários adquiram os serviços, pagando-os diretamente, com subsídios diretos do governo. Pode-se  privatizá-la ou fomentar atividades no 3º setor. O empreendedorismo governamental surge como uma proposta capaz de solucionar os problemas advindos desta nova economia. 

O empreendedorismo do governo é a adoção de novas formas de utilizar recursos, de modo a maximizar a produtividade e a eficiência, buscando sistemas participativos descentralizados, com base na mobilização de setores da comunidade. 

O governo empreendedor caracteriza-se por decidir e não em executar (catalisador), gerar a participação da população em comunidades locais, criar competição nos serviços públicos, pela definição de serviços exclusivos e não-exclusivos do Estado, orientar-se por missões, por resultados, com sistemas de avaliação, para os clientes e pelo empreendedorismo, buscando receitas e oportunidades. 

Assim, o governo orientação por missões, mantém o foco sobre os objetivos, estabelecendo metas que permitem maior alinhamento entre valores e práticas, facilitando a modernização dos sistemas orçamentários e de pessoal e mobilizando os funcionários, através de incentivos. 

As mudanças atuais – migrações, mudança na composição da população, dificuldade em manter os sistemas de bem-estar social, as redes mundiais de negócios, o crescimento da miséria e da exclusão social - em face do fim dos empregos industriais, criam os desafios para uma nova Administração Pública. 

As propostas de reforma do Estado, principalmente a redução de seu tamanho - a visão quantitativa: reduzir a remuneração dos servidores, demitir, eliminar órgãos, privatizar e combater o corporativo, foram as respostas encontradas por muitos países. Contudo,as estruturas material e conceitual do Estado são profundamente afetadas. 

Momento do ADM, Prof. Tânia Lúcia Morato Fantini - 30 de maio 2017.


segunda-feira, 29 de maio de 2017

Palavras que enrolam

Quantas vezes você não teve a sensação que estava sendo enrolado numa negociação ou numa conversa? Neste artigo, veja quais são as palavras que já te dão pistas de que seu interlocutor não está sendo objetivo.



Olá, pessoa!

É comum em qualquer tipo de conversa, depararmo-nos com termos que, logo no primeiro momento, prejudicam os requisitos básicos de uma comunicação eficaz, que são clareza e objetividade.

A clareza está relacionada ao ato de expor nossas ideias de uma forma que o outro possa entender logo no primeiro momento.

A objetividade reside em mostrar nossos pontos de vista de uma maneira simples sem querer impressionar pela profusão de conhecimento.

Embora possam parecer a mesma coisa, a comunicação pode ser clara sem ser objetiva. Por exemplo: numa reunião, você pergunta a um dos participantes, qual sugestão ele daria para determinado problema do qual ele tanto reclama. E este, de forma bastante seca, te devolve: “Sei lá”.

De certa forma ele foi claro e já deu, de cara, a impressão de que não vai e não quer cooperar.

Por outro lado, você faz a mesma pergunta para outro participante e este pigarreia, ajeita o nó da gravata, enche o peito, olha para todos com ar de superioridade do tipo “viram só? Agora eu vou arrasar” e começa o seu discurso empolado, exalando sabedoria, citando exemplos sem conotação e levando o tom da reunião para vários lugares, menos para aquele que todos almejam.

No primeiro exemplo citado, o sujeito foi claro e até sem educação pela clareza; no segundo, houve um discurso, uma manifestação de falso apreço pela oportunidade, mas que não levou a lugar nenhum. 

Estão aí dois requisitos aparentemente semelhantes, mas tão díspares no seu significado quando postos em prática.

Sempre que começamos um tipo de conversa, por mais informal que esta seja, é importante que saibamos aonde queremos chegar e como vamos concluí-la.

Para este artigo, vamos dar algumas pistas de palavras que enrolam a audiência e passam a sensação de que o orador da vez é um profundo conhecedor daquilo que está dizendo. Eis apenas alguns, já que você numa análise do que acontece a sua volta, com certeza poderá acrescentar quantos mais forem necessários:

- Na verdade

Bastante empregado em situações embaraçosas.

Exemplo: Por que você tomou esta atitude? Na verdade, essa atitude foi tomada devido...

- A partir do momento que...

Em vários discursos que tentam explicar algo este termo aparece. Mesmo assim, a audiência percebe que a pessoa já tem a predisposição de dar aquela enrolada e sair pela tangente. 

- ‘Olha’ e ‘Veja bem’

Ao ouvir uma frase começando dessa forma, corra! Você já está sendo enrolado. Com esta introdução, tenta-se explicar o inexplicável. Note que sempre que se é apanhado em uma situação altamente desconfortável, o sujeito já se sai com essa.

- “Então...”

Este é o melhor de todos. Se você não quiser passar vergonha, fique calado, pense numa resposta direta, peça um tempo, mas não incorra na armadilha do ‘então’. Denota falta de conhecimento ou prenúncio para uma desculpa bastante esfarrapada.

Como você pode notar, todos estes termos têm o intuito de ganhar tempo e passar a ideia de um falso conhecimento.

Para isto, a melhor solução é se preparar e fazer um ensaio do que se quer e precisa dizer para não passar por um vexame utilizando estes termos que, devido ao seu uso e abuso, já não enrolam mais a ninguém.

É isso.

Momento do ADM, Carlos Cunha - 29 de maio 2017.


domingo, 28 de maio de 2017

Dicas para sair da zona de conforto

Você se sente feliz e seguro com o que conquistou até o momento ou sente vontade de ir além e não consegue? É como ter sonhos, desejos e aspirações, mas não fazer nada para conquistar, pois a sedução do conforto é tão elevada que chega a dificultar a sua decisão e você opta pelo sofá e pelo controle remoto da televisão? Confira como sair dessa zona de conforto:



Você se sente feliz e seguro com o que conquistou até o momento ou sente vontade de ir além e não consegue? Sente-se como se algo o estivesse segurando? É como ter sonhos, desejos e aspirações, mas não fazer nada para conquistar, pois a sedução do conforto é tão elevada que chega a dificultar a sua decisão e você opta pelo sofá e pelo controle remoto da televisão? 

Okay! Tudo bem, até aqui nada demais, agora, como você se sente após a sua decisão, cada vez que deixa de fazer algo importante para a sua vida? Se você se sente desconfortável com essa situação, possivelmente você está na zona de conforto, que na realidade, não tem nada de confortável, pelo contrário, ela só gera cada vez mais ansiedade e depressão. 

Chamamos de Zona de conforto o ambiente, trabalho, circunstância e outros com o que estamos familiarizados e seguros, portanto, o sujeito não arrisca nada, vive como se estivesse num laboratório realizando sempre as mesmas coisas, experimentando sempre a mesma rotina.
Mas o que leva muitas pessoas a agirem assim: 

O medo de mudar, a opinião alheia, muitas vezes recheada de críticas, descrença em si e em sua capacidade de realizar algo são algumas situações que impedem as pessoas de lidar com desafios e problemas e consequentemente, desenvolver novas habilidades e adquirir novas experiências. Desse modo, é necessário romper com essa “zona de conforto” dando o primeiro passo, mas veja bem, não é dar o primeiro passo em qualquer direção, mas na direção certa. A questão é: Como saber qual é, na realidade, a direção certa? 


  1. Defina seus desejos: Comece fazendo uma lista dos seus principais desejos, tente limitá-la em 15 ou 20, no máximo, para não dificultar tanto os passos seguintes;
  2. Escolha um desses desejos como prioridade: Nesta etapa, é importante ouvir a voz da sua intuição. Dentre todos os listados acima, escolha inicialmente os 3 principais e desses, eleja apenas um para ser o principal. Pronto! É com esse que vamos trabalhar;
  3. Estabeleça um objetivo: Defina um objetivo claro para ser trabalhado, sempre lembrando que ele deve ser específico, ou seja, quanto mais claro e detalhado, melhor ; mensurável, ou seja, defina unidades de medida, tipo: Quanto precisa investir em dinheiro? Quanto tem que ganhar ou perder em peso? Quantos metros correr em um tempo específico? Alcançável, desmembre esse objetivo inicialmente definido em pequenas partes (essa estratégia é muito útil para motivação diária). Lembre-se ainda, que o seu objetivo deve ser realizável, afinal, não tem sentido estabelecer um objetivo inalcançável, que só vai consumir a sua energia e lhe convencer equivocadamente que você deve mesmo é ficar na sua zona de conforto; e, por fim, o mais importante de tudo no objetivo, defina um prazo final para alcança-lo. Importante que ele seja bem coerente com o objetivo e a sua realidade, deve ser desafiador na medida exata, nem tão curto e nem tão extenso;
  4. Faça um plano de ação simples: Todos os dias, antes de dormir, escreva pelo menos 6 ações importantes para realizar no dia seguinte, são as etapas do seu objetivo sendo colocadas em prática;
  5. Celebre cada vitória: Por menor que seja essa realização, cada tarefa concluída o aproxima cada vez mais do seu objetivo, é como num jogo de vídeo-game, que vai mudando de fase gradativamente e cada fase é mais complexa e difícil que a anterior, por tanto, vibre, celebre, comemore cada mudança de fase na busca pelo seu objetivo.


Com essas dicas simples, você estará trabalhando o seu crescimento enquanto pessoa e profissional, saindo da sua “zona de conforto”e indo em direção aos seus maiores sonhos. É difícil? Lógico que sim! Certamente você enfrentará muitas dificuldades, no entanto, registre isso: “São as dificuldades e não o seu conforto que o farão crescer e ser cada vez melhor”, além de lhe aproximar de uma vida mais estável e independente. Enjoy yourself! (Divirta-se!)

Momento do ADM, Nelson Vieira - 28 de maio 2017.


sábado, 27 de maio de 2017

Como desenvolver uma visão de futuro?

Uma visão de futuro promissor é um "santo remédio". Ela pode aproximar um profissional de estratégias eficientes, atitudes agregadoras, cooperação com foco, comunicação com sentido e desenvolvimento de competências e resultados sustentáveis.



Queremos descobrir o que pode garantir uma excelente performance na crise, ou como inspirar a liderança para alcançar a melhor gestão num cenário com desafios, como o atual.

Naturalmente, concentrar a atenção em um único aspecto ou competência seria leviano. Uma visão sistêmica é essencial para aprender numa crise. Basta pensarmos em todas as crises que a humanidade viveu: o que realmente alimentou a mente e o corpo a prosseguir e obter resultados?

A visão de futuro!

Uma visão de futuro promissor é um "santo remédio". Ela pode aproximar um profissional de estratégias eficientes, atitudes agregadoras, cooperação com foco, comunicação com sentido e desenvolvimento de competências e resultados sustentáveis.

Para exercitá-la, o profissional precisa ter a habilidade de deslocar-se do presente para o futuro, recolhendo o maior número de dados no presente e com o foco no objetivo. Normalmente, a visão está ligada ao propósito de uma empresa ou do próprio profissional.

Uma informação valiosa é saber como um profissional terá uma visão de futuro.

O primeiro passo básico é saber a visão de futuro individual, da sua missão pessoal e profissional. O que significa saber ou identificar também o seu legado e o que quer construir e ofertar para a sociedade em sua passagem por este mundo.

Esta semana, participei de uma reunião de Cultura Corporativa e Programa de Sucessão com um herdeiro de 22 anos que iniciou as atividades profissionais dentro da empresa da família.

Na reunião ele me disse que poderia estudar fora do Brasil agora e desenvolver uma atividade profissional no exterior. Sua visão de futuro como empresário, porém, é no Brasil.

Ele descreveu essa visão de futuro avançando numa linha de vida para daqui a 40 anos. E descreveu o que deseja realizar na empresa, na sociedade, na família, e como deseja inspirar as pessoas e se inspirar!

Enquanto compartilhava comigo essa visão de futuro, ele tinha um brilho especial no olhar. Algo que habitualmente aparece no olhar de pessoas e profissionais quando há congruência.

Esse olhar encanta equipes, pares, fornecedores e clientes, pois tem veracidade e confiança.

A visão de futuro, então, é um forte recurso para lidar com uma crise. Ela traz amparo com confiança, pois existe algo maior que motiva a ação no presente e mostra a continuidade. Ela auxilia na condução do processo decisório, considerando que esse processo, em momentos desafiadores, é um grande impulso para o equilíbrio ou o desequilíbrio.

O processo decisório, quando conduzido com estratégia, produz os melhores resultados com equilíbrio. Também fortalece o resultado no futuro, o que é motivador.

A visão de futuro oferta criatividade, capacidade de pensar em soluções com o olhar voltado para uma nova realidade ativa, habilidade de fornecer soluções e inovação.

O que uma empresa pode fazer para estimular a visão de futuro?

Ter em sua cultura a definição clara da visão de futuro com o propósito.

Investir em colaboradores afinados com o propósito corporativo e, naturalmente, com a visão de futuro da empresa. Esse é o casamento perfeito: a visão de futuro do colaborador em sinergia com a visão de futuro da empresa!

Com essa composição a organização se fortalece para enxergar crises como oportunidades de crescimento, eficiência e inovação!

Momento do ADM, Marcia Dolores - 27 de maio 2017.


sexta-feira, 26 de maio de 2017

As mulheres no mercado de trabalho

Mulheres executivas no mercado masculino



Nesse momento perturbador quanto aos valores das mulheres na sociedade, me deparo com números que demonstram os reais valores femininos nas empresas e organizações. Onde os homens dominam esse mercado, e hoje as mulheres já demonstram o seu potencial como executivas.

Hoje 14% dos presidentes das grandes companhias no Brasil são mulheres, conforme publicado na revista Forbes, e ao compararmos com os Estados Unidos e Reino Unido esse percentual é de 5%, ou seja, os CEOs mulheres veem desempenhando um papel inovador e propulsor, sobressaindo consideravelmente sobre os CEOs homens no Brasil. Ainda estamos em processo de equidade perante a alguns países mais desenvolvidos socialmente, na Rússia 45% de cargos de diretores são mulheres, temos ainda Filipinas e Lituânia com 39%. Entre os países com proporções menores de mulheres em seus cargos de diretoria estão Japão com 7%, a Alemanha com 15% e a Índia com 16%.

Dentre as executivas podemos citar a Claudia Sender que aos 38 anos foi nomeada presidente da TAM, a primeira mulher a controlar uma empresa aérea brasileira. Hoje, ela tem o desafio de consolidar a empresa como o maior grupo da América Latina, após a fusão concluída em 2012 com o grupo chileno LAN ou qual formou a LATAM. Ela tem muito a dividir com as futuras gestoras, e em uma de suas entrevistas ponderou que jamais as mulheres devem ser como os homens, pois isso seria um grande erro, vez que as mulheres tem competências e habilidades únicas e que são valorizadas no mercado para a tomada de decisões de empresas, afirmando ainda que as mulheres podem assumir posições de liderança nas empresas, mas para isso precisa: Ter curiosidade infinita; ser capaz de escolher talentos; saber traçar metas ambiciosas, porém realistas; construir um networking, mas sem ser ansiosa; e ter sabedoria ao galgar promoções.

Como administrador, vejo um futuro promissor para as mulheres na administração de empresas e organizações, mas elas devem continuar a luta pela igualdade, estando sempre alerta para não ser tão discriminadoras no futuro como os homens do passado e alguns do presente. O direito é igual para todos, conforme previsto no inciso I, do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição”.

Deixo aqui uma pergunta, para reflexão, que uma administradora poderia fazer: “Como ser igual se para isso temos que provar aos homens que somos melhores que eles?”

Momento do ADM, Hiram Edmilson - 26 de maio 2017.


quinta-feira, 25 de maio de 2017

Faça da sua vida, o seu melhor negócio




Somos seres humanos em constante evolução e aprendizes da vida, dia após dia, vivemos experiências que nos transformam de alguma maneira, hoje você é melhor do que foi ontem e será melhor amanhã, e assim por diante, não podemos perder a chance de sermos cada vez melhores, e buscarmos a nossa melhor versão em cada um dos papeis que escolhemos executar, seja como mãe, pai, irmão(a), marido, esposa, filho(a), universitário(a), amigo(a) e principalmente administrador(a).  

Mas para conseguirmos fazer o nosso melhor em todas as tarefas que escolhemos desempenhar na vida, é necessário estar comprometido consigo mesmo e depois com as pessoas na qual você convive diariamente e que  de alguma maneira, gera alguma influência, comece honrando as suas próprias palavras, quando você disser que irá fazer algo, realmente faça, isso te dará auto confiança, esse algo que você disse que iria fazer e não fez, pode ser aquilo que dará um grande salto na sua vida, por mais simples que seja, o feito é melhor que perfeito.  

Vivemos constantemente iniciando e fechando ciclos nas nossas vidas, e ao fim desses ciclos, assim como nos jogos de vídeo game, avançamos para o próximo nível, virão novos desafios, aprendizados, pessoas, experiências e assim continuamos nossa jornada, mas tudo isso que você viveu até o presente momento te levou exatamente a onde você quer verdadeiramente estar? 

Na maioria das vezes, NÃO, infelizmente, no momento atual, ano de 2017 estamos na era do conhecimento, independentemente da plataforma que se utilize seja facebook, blogs, youtube, instagram, whatsapp, conteúdos estão sendo disseminados a todo momento, e se você parar para pensar, a maior parte deles tem uma coisa em comum, tornar as pessoas melhores de alguma forma e mostrar para elas que é possível ganhar dinheiro fazendo o que gosta, é possível sim realizar sonhos, se estiver realmente focado, vários e vários métodos estão disponíveis na internet ou em diversos livros,  para você se tornar uma pessoa de sucesso na vida e na carreira, mais lembre-se o sucesso financeiro, não justifica o fracasso em outras áreas das nossas vidas. 

Existe a menção da busca por um equilíbrio entre vida pessoal e profissional, mas talvez não seja exatamente essa a palavra certa, pois vivemos numa gangorra, temos altos e baixos, a diferença está exatamente na forma como reagimos ao que nos acontece, como enfrentamos os desafios diários, solucionamos nossos problemas juntamente com nossos hábitos diários. 

Nunca se esqueça disso, a vida acontece a partir de você e não para você, você necessita tomar as rédeas e estar no controle, traçar metas e objetivos de curto e longo prazo, definir ações e estratégias para alcança-los e o mais importante mensurar o seu progresso para alcançar novos sonhos, correr mais riscos, errar e aprender com os erros e agir sempre, as coisas acontecem na proporção que você se move em direção a elas, se a montanha não vem a Maomé, Maomé vai até a montanha. 

Temos que colocar em prática nas nossas vidas o PODC, que aprendemos lá no início do curso de Administração, PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR, e ninguém sabe fazer melhor isso do que nós ADMINISTRADORES, faça da sua vida o seu melhor negócio, defina onde você quer chegar, construa o seu próprio método, vai lá e faz o que tem que fazer. 


Momento do ADM, Adm. Rafaela Mota - 25 de maio 2017.